[10] Flor silvestre que cintila na escuridão

190 34 54
                                    


NOTAS DA AUTORA

Chegando hoje com um capítulo um pouco maior do que o de costume, mas com uma notícia não tão boa: vou entrar em um pequeno hiatus a partir de hoje. Devo voltar ou na última quarta-feira desse mês ou na primeira do próximo. Preciso tirar um tempo não só para cuidar do meu pulso, mas também para rever o planejamento dessa história já que estamos chegando na reta final (entre muitas aspas). Sendo sincera, não estou muito satisfeita sobre algumas coisas, então quero revisar tudo e voltar com o melhor conteúdo possível para vocês. Peço para que, nesse meio tempo, não se esqueçam de mim, viu?

Na medida do possível, vou postando algumas coisas no twitter (siriuzlly) e, principalmente, no apoia.se, o qual vocês podem achar o link no meu perfil. Mas, acima de tudo, espero que gostem do capítulo! Como eu já disse antes, por conta do meu pulso, a revisão pode não estar 100%, então me avisem de qualquer coisa se necessário. Tenham uma ótima leitura!

━━━━━━━━━━━━━━━━━


Você, que me trouxe para fora da escuridão com o seu amor

Com uma luz brilhante que só pode surgir em meio ao breu

Você ficou diante de mim

E sorriu como uma flor silvestre

Ah, até pensar em você me deixa feliz

Kim Youngtaek



Os olhos de Seulgi estavam prestes a se fechar enquanto ela dedicava os seus esforços à organização do último cômodo do apartamento. Havia reservado parte do dia para fazer a faxina completa que estava adiando há tempos, mas, quando a lua cintilou no céu, sequer tinha mais forças no corpo para cuidar dos detalhes que sobraram.

Ansiosa por um momento de descanso, ela se dirigiu ao banho e deixou que a água morna do chuveiro lhe relaxasse. Sentia-se tão cansada, as horas de pé na confeitaria somadas com o esforço físico de uma limpeza que parecia interminável, que nem mesmo comeria se não tivesse prometido a Kyungsoo e Joohyun que cuidaria mais da própria saúde.

Após jantar, apressou-se para escovar os dentes e se deitar. A sensação de estar em sua cama macia, sob o seu cobertor quentinho, era inigualável. Contudo, enquanto já se encontrava naquele estágio peculiar do sono no qual os sonhos e a realidade se entrelaçam, o som estridente do celular rompeu o silêncio do quarto.

Seulgi pensou em, simplesmente, ignorar. O relógio marcava duas da manhã e todos os músculos de seu corpo imploravam para que ela apenas desligasse o celular. Por outro lado, sabia que ninguém ao seu redor enviaria uma mensagem àquela hora da noite sem um motivo importante o suficiente.

Quando o visor iluminou o cômodo e os seus olhos ajustaram à claridade repentina, ela se viu encarando uma mensagem inesperada daquela que não parecia satisfeita em, secretamente, dominar os seus pensamentos ao longo do dia:


Você ainda está acordada? Se sim, posso ir aí?


Aquele não era, nem de longe, um horário ideal. Se fosse outra pessoa, Seulgi sequer hesitaria em negar um pedido, à primeira vista, tão inconveniente. Entretanto, nem pensou duas vezes em responder e se levantar da cama, partindo em direção à porta para acolhê-la, pois, de alguma forma, sabia que havia algo errado.

You've reached the end of published parts.

⏰ Last updated: Jun 08, 2023 ⏰

Add this story to your Library to get notified about new parts!

Contos de Apartamento | SeulReneWhere stories live. Discover now