[09] Nós que ansiamos por nos tornar algo uma para a outra

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NOTAS DA AUTORA

Quero agradecer, primeiramente, a todo o amor que vocês têm dado a Contos de Apartamento — nunca pensei que chegaria tão longe com essa ideia que surgiu de algo tão pequeno! Quero agradecer, também, às pessoas que me deram um feedback sobre a situação do apoia.se. Hoje mesmo, publiquei um aviso com o link de lá, onde está tudo explicadinho para aqueles que querem ajudar. A partir do próximo mês, junho, já começarei a postar por lá!

Boa leitura a todo mundo e, mais uma vez, muito obrigada ♡

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Todos nós

ansiamos por nos tornar algo

Você para mim e eu para você

desejamos por nos tornar um olhar que não pode ser esquecido

Kim Chunsoo



Finalmente, uma semana de folga. Depois de tantos anos dedicados à administração da editora, Joohyun mal se lembrava da última vez que deu a si mesma uma oportunidade de se desvencilhar da amarra das responsabilidades como Presidente Bae.

Só não esperava ter a paz abruptamente interrompida pelo som insistente do celular, ecoando pelo quarto e quebrando o silêncio matinal. Ainda sonolenta, ela estendeu a mão e pegou o aparelho, sem imaginar que seria a voz de Minho a ressoar em seus ouvidos antes mesmo de abrir os olhos por completo.

Ah... Talvez devesse rever o posto dele de melhor amigo em sua vida.

Estava mesmo na hora da chefe deixar o trabalho conosco! — Ele ria, a sua voz abafada pelos inúmeros murmúrios no fundo. Por que tanto barulho àquela hora da manhã? — Mas estamos tão desacostumados que chegamos aqui hoje e sentimos a sua falta.

— Tão cedo? — Bocejou, envolvendo-se ainda mais no conforto das cobertas. — Não tinha necessidade disso, Minho.

Como assim cedo? Estamos saindo agora para comprar o almoço para a equipe. — Ficou em silêncio alguns segundos e, então, inalou como se tivesse levado um susto. — Essa voz de sono é porque você estava dormindo? Meu Deus, me desculpa... Eu não teria ligado se soubesse.

Joohyun dormindo até meio-dia? Que raridade. — Ela ouviu a voz de Junmyeon vibrar em sua mente letárgica. — Quer que a gente leve almoço para você também, hein?

— Deixa disso, vou levantar agora mesmo e preparar alguma coisa — resmungou, sentindo o peso das pálpebras enquanto se erguia na cama para se sentar. Parecia que, diante de tamanho cansaço, não havia dormido por tanto tempo quanto parecia. — Como estão as coisas por aí?

Apesar de estar um pouco desacostumado a lidar com tudo sozinho assim, está tudo bem — Minho retornou. — E o Junmyeon acabou vindo me dar uma força para analisar os currículos que recebemos, então, sendo bem sincero contigo, estou aliviado.

— Tem certeza? — murmurou, sua voz carregada de inquietação. Embora confiasse plenamente em seus amigos e colegas de trabalho, era a primeira vez que se afastava da editora por tantos dias consecutivos. — Se vocês preferirem, eu posso—

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