Capítulo 35

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Ponto de Vista Autora

Graham e Regina entraram no carro da morena, o homem ainda mantinha a arma apontada para a latina que estava pensando em um jeito de fugir do irmão sociopata, Regina reparou que seu irmão murmurava algumas palavras impossíveis de serem decifradas, às vezes ele balançava a cabeça como se algo estivesse o perturbando foi aí que o seu coração acelerou, talvez o seu irmão não estivesse sã e que realmente ela estava em perigo. O homem acelerou o carro, ele estava indo em uma velocidade alta e a CEO sentia seu coração pulsar forte dentro da caixa torácica ela se agarrou forte no banco do carro.

Regina: GRAHAM PARA O CARRO AGORA - gritou e fechou os olhos quando o homem entrou em uma curva fechada.

Porém o homem não deu ouvidos ao que Regina havia dito, ele sorriu de lado e acelerou ainda mais o carro.

Graham: Cala a porra da boca - sussurrou perto do ouvido da CEO e soltou as mãos do volante fazendo Regina arregalar os olhos.

Regina: Você vai acabar matando a gente seu imbecil - falou desesperada.

Graham: Se eu morrer não importa com tanto que eu leve você junto. - disse voltando a pôr a mão no volante.

Regina resolveu ficar quieta, ela não queria irritar ainda mais o seu irmão, com cuidado ela levou a mão até o ferro debaixo do seu banco e ficou forçando sua mão até sangrar, a morena tinha deixado o seu DNA no carro, ela espalhou o sangue pelo banco. Ela sabia que Graham iria abandonar o carro, pois aquele era o carro dela, então seria fácil demais para que a polícia encontrasse eles.

A CEO olhou para o irmão e pensou mil vezes antes de puxar o volante fazendo assim o carro derrapar por conta da velocidade alta e o carro acabou saindo para fora da pista, o veículo capotou duas vezes, a estrada estava praticamente vazia apenas um motorista que viu o acidente resolveu sair do carro para ajudar.

Ao se aproximar do carro o homem viu que havia duas pessoas dentro, com dificuldade ele conseguiu abrir a porta do carro e conseguiu retirar o Graham que apenas sofreu com algumas escoriações.

Regina: A-alguém m-me ajuda, eu não sinto minhas pernas - disse e soltou um gemido de dor pois todo seu corpo estava dolorido.

Regina estava presa às ferragens do carro, com a ajuda de uma barra de ferro o homem retirou com cuidado a morena do carro e a colocou no chão.

Xxx: Ela precisa de um hospital agora, eu deixei o meu celular no carro irei ligar para uma ambulância - falou o homem nervoso.

Graham: Sinto muito querido, mas ela não vai para um hospital. - diz sorrindo fazendo o homem desconhecido achar estranho.

Não dando ouvidos para o que o Graham havia dito o homem começou a andar em direção ao seu carro e o Mills rapidamente sacou a arma e disparou duas vezes contra o homem que caiu no chão.

Graham: Obrigada pelo carro - disse dando tapinhas no ombro do homem que estava agonizando de dor.

Graham pegou a chave do carro do homem e foi até onde a Regina estava e viu que o ferimento em sua irmã estava sangrando bastante, mas ele não se importou apenas pegou a morena no colo que lutava para manter os olhos abertos, mas sem sucesso e então Graham colocou a mulher que carregava no banco de trás do carro. O irmão da CEO começou a dirigir novamente, ele dirigiu por algumas horas até que finalmente chegou em uma casa grande que pertencia aos Mills era ali onde os pais de Regina e Graham os levavam quando crianças.

O homem saiu do carro e pegou Regina no colo e a levou para o sótão que tinha ali na casa, ele poderia torturar a mulher ali sem que ninguém para atrapalhar, a casa era afastada de tudo e de todos, durante o caminho Regina acabou desmaiando pela a perca considerável grande de sangue, ele colocou a mulher sentada na cadeira e amarrou seus pulsos e seus tornozelos. Graham saiu do sótão e foi até a cozinha e pegou algumas facas e objetos, ele se certificou que não teria nenhum empregado por ali, depois de pegar tudo o que ele queria ele voltou para onde Regina se encontrava, ele deixou as coisas que tinha pegado em uma mesinha que tinha ao seu lado.

Ele se sentou e esperou que a morena acordasse o que demorou alguns minutos, Graham já estava ficando entediado e não via a hora da morena acordar para a sua diversão começar.

Graham: Vejo que a bela adormecida acordou? - disse brincando com algumas das facas.

Regina acordou meio confusa e depois de alguns segundos ela se lembrou do que havia acontecido, ela olhou para seu corpo e viu que havia um grande ferimento na sua perna e ela tinha alguns ferimentos pelo corpo só então ela voltou sua atenção para o seu irmão naquele momento Regina temeu pela sua vida.

Regina: Graham, você não quer me machucar, eu sou sua irmã lembra? - falou tentando apelar para o lado emocional de Graham.

A morena estava muito pálida, sua boca estava seca, ela sentia que qualquer momento poderia desmaiar novamente, mas tentava se manter firme e sua perna doía como um inferno.

Graham: Você está horrível, eu sempre via você toda arrumada, à roupa perfeitamente alinhada no seu corpo... E agora? Eu não consigo ver aquela Regina Mills. E não tente apelar para o lado emocional querida, eu nunca gostei de você. - disse se aproximando da latina e sem pensar duas vezes ele começou a desferir vários socos no rosto da mulher.

O sangue começou a escorrer pela blusa da mulher e não se deixando ser abatida Regina sorriu e cuspiu sangue no rosto do homem.

Graham foi até a mesinha, pegou uma tesoura e cravou na perna esquerda da mulher que gritou de dor, sua respiração estava ofegante.

Regina: A-ai meu Deus, seu escroto filho da puta - falou com dificuldade, algumas lágrimas rolavam livremente pela sua pele pálida.

Graham: Com a gente aqui me fez lembrar de quando você tinha 5 anos de idade, a mamãe tinha ido colocar você pra dormir e eu esperei que todos da fossem dormir e peguei debaixo da minha cama o faqueiro de prata da mamãe e fui até o seu quarto, assim que eu vi você dormindo na cama eu tranquei a porta do seu quarto e ali estava apenas eu e você. Se lembra do que aconteceu aquela noite maninha? - falou e puxou os cabelos da morena que tombou a cabeça para trás.

O irmão da CEO retirou a tesoura da perna da morena e cravou na outra perna bem em cima do ferimento causado pelo acidente, Regina estava entorpecida por tamanha dor que sentia.

Regina: Naquela noite você me torturou, dizia que eu não podia falar ou chorar, pois se não você iria matar a mamãe, ainda consigo sentir suas mãos em meu pescoço me enforcando, dos tapas que você dava, eu não entendia porque você estava me machucando, você cravou a faca de prata da mamãe na minha barriga e eu gritei, lembro que você surtou e começou a bater minha cabeça fortemente no chão do meu quarto. - disse já sentindo seu corpo mole.

A morena só queria poder fechar os olhos e não abrir mais, ela só queria que sua dor sumisse, mas aí veio em seus pensamentos uma loira dos olhos verdes, tão verdes quanto o mar, ela trocaria tudo o que ela tinha para poder olhar para aquele par de olhos verdes novamente.

Graham pegou uma faca e começou a fazer vários cortes pelo corpo de Regina que já não tinha mais força para se mexer.

Graham: Era gratificante ouvir você chorar quando eu machucava você, me deixava feliz, nessa noite mamãe e o papai ouviu você gritar e correu para o seu quarto eu não parei de espancar você até que o papai me tirou de cima de você já desacordada. Eu perdi a conta de quantas vezes você foi parar no hospital com intoxicação porque eu fazia você engolir pequenas peças dos seus brinquedos, a mamãe nunca desconfiou que eu fazia isso, mas depois daquele dia tudo mudou, a mamãe passou a trancar o seu quarto durante a noite e nunca mais me deixou sozinho com você, eles mudaram comigo eu percebia isso.

O homem só parou de fazer os cortes em Regina quando viu que ela já estava muito fraca, ao ponto de nem poder se mexer mais e para ele aquilo não era tão divertido se Regina não estivesse gritando e chorando de dor, Graham pegou balde que tinha água sanitária e jogou sobre Regina. A CEO sentia seu corpo inteiro queimar sua voz já estava rouca pelos gritos de dor.

Regina: P-por favor Graham, e-eu não aguento mais, se quiser me matar faz isso logo, mas não me tortura - dizia chorando.

Graham: Não teria graça eu matar você meu amor, no entanto eu vou deixar você descansar um pouco - falou e acariciou o rosto banhado em lágrimas da sua irmã.

Graham sorrio e deixou um beijo nos cabelos da morena e saiu do sótão deixando a mulher agonizando de dor.

My Little Princess - SwanQueenWaar verhalen tot leven komen. Ontdek het nu