37. Projeto Servitus

Începe de la început
                                    

- Pera... - Siena o conteve. - Dá uma olhada, os nomes não começam com L mas os últimos nomes sim. Todos os últimos nomes.

- Estranho... - Pontuou Adam.

- Aaah - Gritou Siena assustando-o. - Já sei! Isso deve ser de alunos deles, dos estudos de biorrobotica. Eles também tem alunos além de funcionários nos laboratórios. Cada pasta deve ter alunos que foram ou não foram elegíveis para estudar no programa que eles tem.

- Estranho... - Adam disse outra vez.

- Pois é, eu também achei estranho quando a Jade, recepcionista, me disse que pegavam alguns alunos pra estudar e até pagavam por isso e...

- Não, isso não é estranho. Estranho é que aqui só tem mulheres, somente mulheres de diferentes nacionalidades em cada pasta, estamos no Brasil. Todas inelegíveis. E porque exames médicos e parentesco? - Ele coçava a cabeça, extremamente chateado por não ter a resposta das perguntas. - Das duas uma, devem ser muito misóginos e não contratam mulheres ou...

- Ou? - Siena parou e olhou pra ele.

- Ou isso de serem "meras alunas reprovadas" não é a resposta certa.

Ambos ficaram pensativos por alguns segundos e começaram a procurar novamente algo que pudesse explicar aquilo.

- Olha Adam, Laviollete... - Gritou Siena espantada.

- Quê?! - Perguntou Adam.

- A irmã da francesa!!! A irmã dela, é ela... - Antes que pudesse terminar a frase, Siena recebeu uma mensagem de texto.

"Número desconhecido:
Saiam daí agora, vocês serão pegos!"

- Oh meu Deus, Adam. A gente precisa ir agora!! - Gritou Siena. - Pegaram a gente...

Adam pegou a pasta da Laviollete e ambos sairam fechando as gavetas e correndo da sala rústica e sala simples em direção ao corredor com elevador.

- Não, Adam... Estão subindo pelo elevador, temos que ir pelas escadas.

Siena e Adam correram para as escadas e estavam descendo para o térreo, onde ficava a recepção.

- Espera, a recepção deve estar com guardas ou pessoas nos procurando... Essa escada só vai até a recepção. - Disse Siena ofegante. - Ela não desce pro estacionamento.

- E agora? - Indagou Adam em desespero.

- Vamos subir!

- Tá maluca? Subir e fazer o quê? Se jogar pela janela?!?? - Adam estremeceu.

- Você vai ter que confiar em mim.

Siena puxou Adam e subiram todos os lances de escada com rapidez até chegar ao sétimo andar. Aparentemente os espaços estavam vazios, mesmo que lá fora tenham visualizado através dos grandes vidros do corredor do 7° andar, alguns guardas de ronda buscando encontrar algo ou alguém perto dos portões.

- Por aqui, Adam! - Siena puxou Adam que estava abertamente atordoado. - Na sala de Rafael tem um elevador particular, ele leva até o estacionamento.

A porta estava fechada e mais uma vez, agora mais nervosa, Siena utilizou a moeda para abrir a porta. Entrou no elevador e respirou fundo.

- O que é esse botão amarelo? - Perguntou Adam.

- Eu não faço ideia.

Adam tentou apertar mas notou que não se tratava de um simples botão, mas sim um compartimento que abria e revelava uma mini fechadura.

- Empresa estranha do caralho! - Ele reclamou.

Ao chegarem na outra porta de vidro fosco escuro já no estacionamento, notaram que também estava fechada.

- Tá de palhaçada essa porra. - Disse ela irritada. - Depois dessa eu virei uma arrombadora de portas oficial!

Ao abrir a porta devagar, Adam e Siena, pé a pé, conseguiram fugir pela porta reservada ao espaço da lixeira do prédio, que dava acesso na rua por trás da SandUp. Um táxi passava exatamente no momento e os levou para esquina onde estava o carro de Siena, que saiu de forma brusca e desesperada para casa. Correram diretamente para o quarto e trancaram a porta, esconderam as pastas em algumas gavetas e em alguns minutos ouviram Lilly gritando.

- Abram a porta!!! Abram agora... - Gritava socando a porta.

- Rápido, tira a roupa! - Adam falou baixinho.

Ele e Siena se despiram rapidamente, ele correu para debaixo do edredom enquanto ela se enrolou numa toalha, desarrumou o cabelo rapidamente e abriu a porta.

- O-oi L-Lilly... O-o que houve? E-estavamos quase dormindo. - Siena estava extremamente nervosa.

- Não seja idiota. Vocês não estavam em casa! - Ela respondeu irritada. - O quarto estava vazio.

- Lilly, sério... Já está feio. Estamos tentando uma reconciliação aqui! - Falou ele de forma cínica.

- O que vocês foram fazer?

- F-fomos comprar camisinhas... - Siena estava pálida e argumentou com um sorriso amarelo.

- E cadê as camisinhas?

- Vem cá, por qual motivo você está com tanto interesse no que eu e Siena fazemos? - Interrompeu Adam.

- Nada. - Lilly fechou a cara. - Só peço que não mintam pra mim!

Ela bateu fortemente a porta mostrando que estava chateada.

- Você está vendo? Isso não deve ser normal. - Adam trancou a porta. - Vamos tomar um banho e depois revisar esses papéis.

- Escuta aqui... - Disse ela baixinho. - O fato de ter transado com você, não significa que estamos voltando a ficar ou coisa parecida. Não se aproveite do que está acontecendo comigo no momento. Eu gosto do Antony!

- Me desculpe se você pensou assim, em nenhum momento quis me aproveitar da situação. Desde que vi você mal, não gostaria de te deixar sozinha... Eu sei que no passado não fui o melhor, mas não sou mais aquela pessoa! - Ele respondeu acariciando o rosto dela. - Me perdoe mais uma vez, eu irei tomar banho sozinho então.

Ele se levantou tampando as partes íntimas desnudas e foi até o banheiro. O lado racional de Siena pensou que ela deveria estar se sentindo culpada, já que Adam vinha ajudando ela de diversas maneiras, mas apenas o que sentia era desejo. O sentimento por Antony era forte, mas cada vez mais, o gatilho despertado nela para o lado sexual, fazia ela passar por cima de qualquer princípio ou sentimento. Então, tomada por esse desejo despertado, retirou a toalha que estava, juntamente com algumas jóias, incluso o colar dado por Rafael que o guardou na gaveta, e nua, foi até a porta do banheiro.

- Adam... Posso entrar?

O pecado de SienaUnde poveștirile trăiesc. Descoperă acum