7. O telefone 🔥

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- B-bom dia Rafael!

- 08:00h não são 08:20h, Siena.

- D-desculpe, é que o despertador não tocou. - Siena andou rapidamente até onde ele estava.

- Deveria se preocupar em dormir mais cedo, ao invés de ficar até tarde se agarrando com um projeto de cozinheiro!

Siena revirou os olhos, enquanto Rafael franziu a testa com seriedade.

- Deve ter percebido que eu sou controlador, Siena, eu gosto de mandar e principalmente, gosto que me obedeçam.

Ela deu uma risada maliciosa, como se desafiasse as ordens do seu novo chefe e em leve tom de deboche respondeu.

- Sim, Sr. Baudin!

- Bom , instruí para Jade que mostrasse toda a empresa à você, antes que pudesse começar seu expediente. - Disse ele enquanto sentava na cadeira presidencial.

- S-sim Rafael, não sabia o tamanho da estrutura dessa empresa. - Ela o interrompeu demonstrando estar nervosa, enquanto sentava na cadeira em frente à mesa presidencial, enquanto isso Rafael analisava algumas pastas concentradamente. - Fiquei impressionada e ao mesmo tempo lisonjeada por vir trabalhar em um lugar tão inovador, com novas tecnologias e que está em constante crescimento. Você possui um vasto...

- Comigo não precisa de modéstia, Siena. - Rafael parou de mexer nos documentos e olhou fixamente nos olhos de Siena, dando um breve mas muito intimidador sorriso no canto de boca. - Eu vou adorar trabalhar com você, estava precisando de alguém que pudesse me servir no que fosse preciso!

Siena estava visivelmente nervosa, o olhar de Rafael a provocava. Começou a ficar ofegante, as mãos suadas e trêmulas a deixava ainda mais inquieta.

- Mas não precisa ficar nervosa, Siena... Quero que você fique à vontade comigo!

- Esse é o efeito que você causa em mim - Ela murmurou baixinho, propositalmente para que não fosse ouvida.

Rafael se levantou, andou por trás da cadeira dela, afastou delicadamente seus longos cabelos pretos para o lado e encostou seus lábios perto do ouvido dela.

- Eu já disse pra você não me provocar! - Siena gelou - Se você tiver coragem, fala isso de novo em alto e bom som...

- O que você faria se eu dissesse de novo? - Ela usou um tom desafiador.

Neste momento o nervosismo havia passado e tinha dado lugar a um frio intenso na barriga, outra vez aquela onda de desejo invadia todo o seu corpo e ela não sabia de onde tinha vindo toda a coragem de desafiar o namorado da sua amiga. Agora ela já não queria mais saber de vínculos, o prazer estava acima do egoísmo e da consciência pesada. Rafael virou rapidamente a cadeira de Siena para que ela ficasse de frente pra ele, agarrou e puxou seus cabelos para trás com força, se aproximando dos lábios dela mas sem beijá-la.

- Eu te foderia aqui, agora... - Disse ele enquanto mordia os lábios dela. - Iria lamber cada parte do seu corpo.

Suas mãos escorregavam devagar pelos seios dela.

- Eu puxaria a sua calcinha de lado e passaria a língua suavemente no seu cuzinho e na sua boceta... Inclusive, eu aposto que você está molhada agora! - Siena estava tomada pelo desejo, não conseguia dizer uma palavra.

Ele a beijou com intensidade, as línguas e os lábios se entrelaçavam. Ele a puxou da cadeira e a deitou no sofá, o batom de Siena melava toda a sua boca, Rafael estava por cima dela, beijava seu pescoço, mordiscava sua orelha. Estava feroz, ardendo em tesão, devorando-a como um leopardo avançando em um alce inocente.

- É isso que você quer, Siena? - Disse enquanto levantava a saia e esfregava os dedos na boceta dela por cima da calcinha.

Siena não conseguia falar nada, além de gemidos abafados. Rafael agarrou outra vez seu cabelo e deu um tapa forte no rosto dela.

- Me responda sua safada, é isso que você quer?

- Oh, sim, é isso que eu quero... - Respondeu cada vez mais ofegante e soltando gemidos mais altos.

- Não grita, gostosa! - Rafael mostrou ter todo controle da situação enquanto tampava a boca dela com força, abafando os gemidos. - Se é isso que você quer, então a partir de agora você vai ser minha putinha.

Ele tirou a mão da boca dela e lambeu os lábios dela, enquanto ela se contorcia e tentava beija-lo sem sucesso. Mais uma vez começou a controlar ela pelos cabelos e puxava cada vez que ela tentava beijá-lo.

- Eu vou te foder cada vez que tiver vontade, e eu vou gozar dentro da sua boquinha e da sua boceta deliciosa cada vez que eu quiser.

Siena gemia baixinho, a mão de Rafael percorria todo o seu corpo, a eletrizando.

- O meu pau tá pulsando de vontade de entrar nessa boceta molhada - Ele enfiou dois dedos na boca dela - Cospe, sua puta gostosa!

Ela o obedeceu, cuspiu enquanto olhava fixamente nos seus olhos. Ele puxou a calcinha dela pro lado e penetrou os dois dedos lambuzados, enquanto a beijava e mordia seus lábios, contendo os gemidos altos.

- Eu quero seu pau na minha boceta, Rafa! - Implorava Siena.

- Você vai ter que merecer, Siena... Vai ter que parar de transar com qualquer tatuado filho da puta... - Ele a penetrava na mesma intensidade do ódio por Antony. - Eu sei me segurar, mas você é uma putinha sem controle. Preciso botar você na linha... Até que você mereça gozar no meu pau!

Siena estremecia. O toque do corpo, o beijo molhado, a voz de Rafael xingando-a como uma cadela no cio, o movimento de vai-vem dos dedos de Rafael, era tudo muito intenso, como nunca havia acontecido antes, o sonho tinha dado uma amostra mas isso não tinha comparação com a vida real. O tesão era tão forte entre os dois, que sequer ouviram que o telefone de mesa do Rafael estava tocando por minutos, até cair na secretária eletrônica.

- Desculpe incomodá-lo, Sr. Baudin, a Dra. Lilly Annie está aqui. Posso liberar a entrada dela?

O pecado de SienaWhere stories live. Discover now