Autorização Para Amar | Kai Havertz [Finalizada]

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Se levantou indo até o banheiro, para escovar seus dentes, ativou o alarme, amanhã teria que acordar cedo para um longo treino.

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Após o longo treino de estratégias de falta, as garotas estavam liberadas para fazer uma pequena pausa, Dasha aproveitou para ir para trás do enorme prédio, onde os vestiários ficam, na esperança de ficar um pouco sozinha, não tem nada mais estressante do que bater falta, uma gritaria sem fim, cada um tinha uma ideia, cada uma briga quando a ideia não era atendida e no fim, quase tinha uma briga feia, isso apenas no treino.

Mas Erin e Lauren tiveram a mesma ideia, seguindo Dasha.

"O que estamos fazendo aqui ?" Lauren questionou para Erin.

"Sei lá, eu só segui ela" Erin explica e ambas encaram Dasha.

"Estão vendo, não tem ninguém, por isso é um bom lugar" Ela se explica.

"Já conversou com a Psiquiatra, acho que você tem sérios problemas, nunca vi alguém tão apático e antisocial" Lauren teve um tom indignado.

"Sinceramente estou decepcionada, sempre me disseram que mexicanos eram para cima, Dasha tá sempre morta" Erin continua.

"Ei vocês precisam entender que aqui é muito frio, Chicago era frio, mas aqui é muito mais e eu não tenho vontade de socializar no frio, fora que vocês sabem eu sinto dores" Ela se defende.

"Na verdade, você tá na fase de descobrir que existe vida fora do trabalho e agora está tão chocada, que não sabe mais como interagir em público" Erin explica.

"Só existe uma solução, precisa socar alguém, rapidinho você vai estar bem a vontade" Lauren complementa ganhando o olhar surpreso de Erin.

"Ei, diga não a violência" a garota usa sua voz dramática.

"Gente espera, porque eu socaria alguém, olha isso não é do meu tipo, eu nunca agredi ninguém, quer dizer só se a pessoa estiver prestes a fazer um gol contra o meu time, aí claro eu tenho um motivo plausível" Dasha acaba se perdendo em sua explicação.

"Bom se não quiser socar ninguém, o segundo jeito de ficar bem a vontade, é bêbada, mas aqui não dá, então vamos para outra opção, que é cair um tombo na frente de pelo menos 100 pessoas, no caso foi o que a Samantha e a Erin optaram" Ela explica risonha.

"Em minha defesa, eu sempre fui atrapalhada e eu estava frente a frente do meu ídolo cara, David Luiz, me dá um desconto" Erin pede já vermelha.

"Tá bom" Lauren concorda.

Não demora para que sejam solicitadas novamente.

Do lado dos rapazes eles estavam divididos em times e o clima não esta dos melhores. Thiago Silva se apoiou na trave do gol, respirando fundo, se questiona o porque estar ali, ninguém o escutou e seu time perdia, Mount não recebe bola, parece um complô, se sentiu um boneco ali um mero enfeite, Pulisic apenas ficou parado com as mãos na cintura, se recusou a fazer qualquer movimento, não enquanto um certo indivíduo esta em campo, Kai bem, ele esta possesso, a bola foi tomada dele algumas vezes de forma que quase o derrubou, em seu time ele era o que mais chega perto de uma oportunidade, mais sempre conseguiam o marcar. A coisa só piorou, ao levar um chapéu do mais novo jogador.

O Chelsea decidiu que quanto mais caro fosse, melhor seria, comprando sem pensar vários jogadores que não tinham a menor culpa de nada, entre eles João felix, que chegou com moral em Londres, diziam até mesmo que seria o salvador. Resultado foi Pulisic emburrado e se negando a dividir o espaço com ele, Mount acuado e um Kai irritado, não era proposital, mas sempre disputam a bola e João com mais sede e querendo mostrar capacidade, estrapola dando um chapéu nele, a coisa foi piorando a ponto de um dos ajudantes se intrometer em uma disputa.