°•❀°|𝗖𝗵𝗮𝗽𝘁𝗲𝗿 𝟓𝟑

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Eu sinto muito.

Louise acordou ofegante, olhou ao redor vendo que estava em seu quarto. As cortinas se moviam na medida que o vendo as balançavam trazendo um ar gelado para o cômodo fazendo sua pele arrepiar.

Tocou sua testa que escorria suor e suspirou se lembrando da memória que tinha acabado de ver em seus sonhos, seu corpo ficou tenso com isso. Nunca se esqueceria daquele dia, como fosse capaz de fazer tal coisa.

Ainda era madrugada, o sol ainda não havia nascido, mas seu sono se esvaziou por completo. Não conseguiria dormir de novo. Levantou-se sentindo seu corpo tenso, andou lentamente até a janela e a fechou.

Voltou para perto da cama e se abaixou puxando seu porta joias de lá. Tinha sido uma péssima ideia deixá-los bem debaixo da cama. A maldição do anel era quase insuportável de se aguentar, não importava onde ela o colocava, ele sempre tentava a persuadir a usá-lo.

Puxou sua varinha debaixo do travesseiro e murmurou um feitiço de proteção dificultando a magia negra de penetrar as barreiras do porta joias deixando os susurros bem mais fracos temporariamente.

- Não vejo a hora de me livrar de vocês...

- Acordada a essa hora?

A loira nem se assustou mais com o aparição repentina de Ares, já tinha se acostumado.

- Perdi o sono.

- O que está fazendo com essas coisas de novo?

- Tentando fazê-las me deixarem em paz por um tempo. - Louise suspirou cansada e empurrou a caixa para debaixo da cama.

- O garoto Black ainda não deu notícias?

Louise mordeu o lábio nervosamente. Fazia quase um mês que Régulus não mandava uma só carta, o que a preocupava.

Dois dias depois que pegaram o Anel dos Graunt junto com Íris, Régulus avisou que tentaria achar o diário na mansão Malfoy, e até agora nada.

- Não. Ele não mandou nada.

- Mandou uma carta 'pra ele?

- Sim. Mas Régulus não respondeu. - Ela se sentou na ponta da cama olhando para a janela fechada - Estou preocupada, não deveria ter deixado ele fazer isso sozinho. Assim que amanhecer vou tentar me comunicar com Íris, não posso deixar as coisas como elas estão.

- Às coisas estão ficando mais difíceis. - Ares se arrastou sobre a cama - Você não pode confiar em ninguém, lembre-se do que aconteceu quando chegou em casa. no começo das férias.

- Eu sei.

Pouco a pouco o sol começava a mostrar sua presença majestosa no céu o manchando de tons alaranjados deixando a vista ainda mais bonita.

Hora de ir.

Louise vestiu suas roupas de frio e pegou sua varinha, abriu a porta do quarto devagar, olhou pelo corredor e não havia ninguém. Todos devem estar dormindo, isso era óbvio, ainda era muito cedo.

Mesmo sabendo que não poderia sair de casa sem alguém, o que a fez revirar os olhos com a preocupação exagerada de sua mãe. Era preciso, se desse tudo como o planejado, voltaria antes mesmo deles acordarem.

Desceu as escadas lentamente e marchou até a saída e rapidamente saiu dos arredores da residência aparatando imediatamente.

Quando abriu os olhos, pode ver uma vizinhança nem tão calma, nem tão agitada. Poucos carros passavam pelas ruas dessa parte de Londres. Louise andou normalmente até um prédio mediano naquela mesma rua.

𝐓𝐇𝐄 𝐒𝐇𝐀𝐃𝐎𝐖 𝐎𝐅 𝐋𝐈𝐆𝐇𝐓 - 𝑴𝒆𝒓𝒂𝒖𝒅𝒆𝒓'𝒔 𝒆𝒓𝒂Where stories live. Discover now