°❀•°|𝗖𝗵𝗮𝗽𝘁𝗲𝗿 𝟎𝟐

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Finalmente o dia de ir ao Beco Diagonal havia chegado. Louise e Dominic acordaram cedo naquela manhã, e o garoto insistia aos pais que eles deveriam ir o mais cedo possível. Depois que terminaram o café da manhã, aparataram em frente ao Caldeirão Furado, uma famosa estalagem bruxa. Quando os quatro entraram, Louise pode ver que mesmo no passado, o lugar continuava o mesmo, com bruxos e bruxas conversando e bebendo.

Eles seguiram até uma saída com paredes de tijolos. John pegou sua varinha e bateu com ela em alguns tijolos, logo eles começaram a tremer e se mover e logo abriu passagem dando a vista de uma rua.

- Bem vindos ao Beco Diagonal. - Disse Andreia sorrindo para os filhos.

Os olhos de Dom brilharam, já Louise teve que segurar as lágrimas. O lugar estava do mesmo jeito quando o visitou pela primeira vez, já quando foi comprar seu material do sexto ano, o Beco Diagonal estava quase abandonado, com lojas fechadas e as únicas pessoas que andavam pelas ruas eram as poucas que tinham coragem de sair de suas casas temendo que comensais atacassem o local.

Enquanto andavam, a loira sorria vendo as pessoas com chapéus pontudos entrando e saindo de lojas de caldeirões, animais, livrarias e crianças apreciando vassouras nas vitrines.

- A lista é gigantesca. - John falou - Podemos nos separar, eu vou pegar os livros.

- Eu vou comprar os equipamentos necessários. - Disse Andreia - E os dois podem ir até o Olivaras comprar as varinhas.

- Depois nós os encontraremos na frente da loja, está bem? - Perguntou o mais velho, logo olhando a lista novamente, ele entregou o dinheiro necessário para os dois e se separaram.

Os dois irmãos andaram até a loja. " Olivaras: Artesão de Varinhas de Qualidade desde 382 a.c". Ao abrir a porta um sininho tocou. Não tinha ninguém no balcão, a loja estava em completo silêncio. Louise olhou ao redor, tentando encontrar alguém. Os dois se entreolharam confusos.

- Olá! - Ela chamou.

- Boa tarde. - Uma voz suave se
pronunciou atrás deles. Como susto,
ela pode sentir seu coração quase
sair pela boca. - Ah sim, eu estava
a espera dos dois, Louise e Dominic Renault. Parece que foi ontem que seus pais compraram suas primeiras varinhas. Sua mãe deu preferência em uma varinha de Carvalho, vinte e seis centímetros, núcleo Pelo de unicórnio, já seu pai, Pinheiro e Cordas de coração de Dragão, bom... não necessariamente, já que são as varinhas que escolhem o bruxo.

Louise sorriu, ele não mudou nada. Sempre explicando aos jovens bruxos sobre as varinhas e como elas funcionavam. Já Dom o olhava como se o homem fosse louco. Uma fita métrica flutuou até os dois fazendo as medidas de seus braços.

- Bom, mas vamos ao que interessa. - Olivaras continuou - Qual o braço da varinha?

- Sou destro. - Dom respondeu.

- Destra. - Disse Louise, olhando para a fita métrica.

- Toda varinha Olivaras tem o núcleo
feito de uma poderosa substância mágica. Usamos pelo de unicórnio, pena de cauda de fenix e cordas de coração de dragão. Não há duas varinhas Olivaras iguais... como também não há unicórnios, dragões nem fenix iguais. E é claro, o senhor e a senhorita nunca conseguiram resultados tão bons com a varinha de outro bruxo. - Olivaras explicou pegando algumas caixas de varinhas - Já chega. - E a fita métrica caiu no chão - Vejamos senhor Renault... experimente essa. Pinho e pena de fenix, vinte e seis centímetros, maleável.

Dominic pegou a varinha, mas então os papéis em cima do balcão começaram a voar descontroladamente na loja. O garoto colocou a varinha devolta a caixa com as bochechas coradas.

𝐓𝐇𝐄 𝐒𝐇𝐀𝐃𝐎𝐖 𝐎𝐅 𝐋𝐈𝐆𝐇𝐓 - 𝑴𝒆𝒓𝒂𝒖𝒅𝒆𝒓'𝒔 𝒆𝒓𝒂Where stories live. Discover now