LUX | Vminkook ABO

CAP 18| União a três

Olá, pessoal! Tudo bem? Para os que ainda não desistiram por causa da demora, eis a boa notícia da atualização. Ela estava programada para sair amanhã, mas não terei tempo para nada, então o capítulo 18 veio hoje.

Eu escrevi no meu mural, mas vou reiterar aqui. Como tenho trabalhado muito e feito curso da minha área de atuação, acaba que não me sobra tempo. Mas, eu amo escrever Lux e nos intervalos no Uber ou quando não estou atendendo meus pacientes, encontro uma brecha para escrever. Por isso, não pretendo parar e sim concluir a obra, só que vai demorar, sinto muito mesmo!

Obrigada a todos que continuam por aqui. E também agradeço à beta reader que está fazendo um trabalho excelente e me guiando na condução de Lux. Você é tudo, Dessa!

Aos meus querides lobinhes: boa leitura!

☪•

Jungkook pausou seu relato.

Verdade fosse dita, ele sentia como se toda sua energia tivesse esgotado. Mas, mesmo com dores musculares, apenas fez uma careta enquanto se ajeitava na cama beliche de um dos dormitórios do bunker mais próximo do laboratório. Como o homem da ciência que era, estava disposto a contribuir ao máximo para que todo o mistério que envolvia a si, ao seu noivo e ao ômega fosse sanado de uma vez. Teria que existir uma explicação, fosse ela qual fosse.

Alguém havia lhe entregado uma manta. Deitado com a cabeça apoiada nas pernas de Taehyung, que ternamente acariciava seu cabelo, ele relatava aos outros cientistas tudo que sabia sobre o experimento do qual participara na Soft Experience. De vez em quando, seu olhar vagava para o canto, em direção à poltrona onde Jimin escolhera ficar, as pernas encolhidas contra o corpo e os olhos pequenos brilhantes no ambiente parcialmente iluminado. A face bonita do ômega permanecia meio rubra do choro de mais cedo.

O alfa lúpus queria pedir para ele se aproximar, mas decidiu se concentrar na organização de sua fala. Tinha certeza de que, dependendo do que dissesse, as coisas poderiam ser esclarecidas mais rápido e com mais precisão.

- Resumidamente, foi assim que começou. Tínhamos acabado de nos mudar para Incheon. Tivemos que sair às pressas da última cidade em que vivíamos porque uma ômega com a qual estive no meu cio, não sei como, descobriu o lugar onde eu trabalhava. Ela foi até lá e me chantageou. Não foi a primeira vez que algo assim aconteceu.

O tatuado parou de falar mais uma vez e, atento a ele, Taehyung foi rápido em lhe entregar um copo d'água. Depois de alguns goles, ele retomou:

- Meu erro foi ter cedido e me agarrado à esperança de que ela sumiria da minha cola após eu entregar o dinheiro exigido. Mais ou menos três semanas depois, a prostituta ressurgiu no meu trabalho à procura de mais. Então, eu soube que ela jamais me deixaria em paz. Quando neguei, a chantagista teve a reação esperada: ficou louca de raiva e jurou vingança, alegou que, além de expor meu relacionamento, iria espalhar que eu a havia estuprado e tentado marcá-la à força. Eu não duvidei que ela faria exatamente isso. Pedi demissão naquela mesma tarde, cheguei em casa e, apesar de não ter comunicado meu noivo ainda, comecei a encaixotar nossa mudança.

- Não me lembro de termos sido tão hostilizados - complementou Taehyung com a feição sombria e a voz pesarosa. - Antes que pudéssemos nos retirar do antigo apartamento, nossos vizinhos ficaram sabendo que somos um casal. As coisas ficaram feias. Picharam a nossa porta com dizeres horríveis, quebraram a janela da sala arremessando uma pedra e um bilhete anônimo foi posto na nossa caixa de correspondência. Era uma ameaça de que, ou a gente deixava o prédio dentro de 24 horas ou "teríamos o que merecemos por sermos duas aberrações". Nunca me esquecerei dessas palavras e do medo que elas nos causaram.