𝐋𝐈𝐕𝐑𝐎 𝟐 : Após sua dolorosa separação com Sebastian e a repentina decisão de se mudar para California, Eva volta para Nova Iorque, um ano depois, disposta a recomeçar de onde parou e reencontrar velhos amigos. Porém, isso significa encontrar...
Esse capítulo pode conter alguns spoilers sobre o livro Drácula de Bram Stoker de 1897, caso você não se importe com os spoilers ou caso já tenha lido não se preocupem. Caso não queiram ler os spoilers é só pular a parte que eles chegam na transilvânia.
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CONSTANÇA, ROMÊNIA
— E ai? Está gostando? — Sebastian perguntou enquanto passeavam pela feira de artesanato de mãos dadas.
— Chegamos no centro não faz nem dez minutos. — Eva riu com a empolgação dele. — Mas posso te garantir que sim, estou adorando.
— Está dizendo isso só pra me agradar? — Sebastian perguntou desconfiado e Eva riu achando graça.
— Claro que não. — Eva disse apertando o casaco mais perto do corpo. — Aposto que você tem muitas memórias aqui.
— Eu costumava vir no centro com minha mãe depois das aulas de teatro. — Sebastian disse abraçando o corpo de Eva para tentar esquenta-la.
— Você fazia aulas de teatro?
— Não, minha mãe. — Sebastian imediatamente a corrigiu. — Já parou para me imaginar atuando em um filme ou algo assim?
— Pensando bem. — Eva fez uma cara pensativa. — Você seria um excelente ator.
— E lá vai você mentindo para me agradar de novo. — Sebastian disse e Eva caiu na risada ao ver ele tão ofendido. — Você precisa provar o kürtőskalács.
Sebastian nem terminou de falar quando puxou a mão de Eva em direção a barraquinha onde vendia esse doce no espeto típico da Romênia.
— Esse não é aquele doce que sua mãe fez no seu aniversário? — Eva perguntou vendo Sebastian conversar em romeno com o rapaz que fazia os doces.
— Esse mesmo. — Sebastian respondeu e então agradeceu ao rapaz. — Kürtőskalács.
— O mesmo doce que é usado em casamentos? — Eva perguntou pegando o palitinho que Sebastian havia lhe oferecido procurando um anel no meio daquele doce.
— Você ainda se lembra dessa dica? — Sebastian perguntou dando uma mordida no doce e fechando os olhos saboreando o gosto de canela e açucar. — Está igual como eu me lembrava. Eu costumava comer esse doce quase todos os dias.
— Então o doce casamenteiro era o seu favorito? — Eva perguntou pegando um pedaço do pão com os dedos e levando até os lábios.
— Era e minha mãe fez questão de aprender a cozinhar só pra mim. — Sebastian disse sentindo as lembranças voltarem. — Por isso me esforcei tanto para aprender a fazer seu croissant favorito.
— Você é o melhor namorado do mundo e sei que vai ser o melhor marido também. — Eva disse fingindo que dizer aquilo não havia sido intencional.
