𝐋𝐈𝐕𝐑𝐎 𝟐 : Após sua dolorosa separação com Sebastian e a repentina decisão de se mudar para California, Eva volta para Nova Iorque, um ano depois, disposta a recomeçar de onde parou e reencontrar velhos amigos. Porém, isso significa encontrar...
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O velório séria no dia seguinte. Carl havia falecido naquela tarde, logo depois da visita de Sebastian. Era como se ele estivesse esperando apenas para se despedir do filho antes de finalmente descansar.
— A familia toda ja chegou. — Sebastian disse desligando o celular. — A Celeste disse que eles vão esperar o velório lá mesmo.
— Ela falou que horas começa? — Eva perguntou enquanto terminava de se arrumar em frente ao espelho.
— As três da tarde. — Sebastian disse se sentando na ponta da cama fechando os olhos e respirando fundo.
— Ei, você está sendo muito forte sabia? — Eva disse se sentando na cama enquanto passava a mão pelas costas dele. — Você teve a coragem que eu não tive.
— Eu só queria sumir. — Sebastian disse. — Pensar que vou ter que ouvir discurso motivacional de todo mundo hoje...
— Eu sei, essa é a pior parte. — Eva disse afinal se lembrava muito bem do velório de seu pai.
— Mas pelo menos você vai estar comigo. — Sebastian disse segurando a mão de Eva dando um beijo no topo.
— Eu não vou a lugar algum. — Eva disse sorrindo para ele.
— Você mandou mensagem para o seu chefe? — Sebastian perguntou e Eva bufou de raiva. A única coisa que precisava se lembrar naquele dia, ela havia simplesmente esquecido.
— Merda, eu esqueci. — Eva disse correndo até o criado mudo arrancando o celular do carregador.
— Se quiser eu posso falar com ele.
— Não, acredite isso só iria piorar as coisas. — Eva disse enquanto digitava sem parar. — Ele já me acha uma incompetente e se pensar que não sei resolver os meus problemas ai que ele vai fazer da minha vida um inferno.
— Ele está te tratando mal? — Sebastian perguntou e Eva demorou um pouco para responder.
Richard era um verdadeiro cretino mas ele estava se esforçando para tentar pelo menos ser uma pessoa boa.
— Não, ele só... — Eva passou a mão pelos cabelos. — Ele só é rigoroso demais.
— Já tentou falar com o chefe do seu chefe? — Sebastian perguntou afinal se lembrava de todas as histórias que Eva contava de como o chefe do seu chefe era incrível.
— Já. — Eva riu sem animação. — Ele é filho dele.
— Não brinca? Deve ser um playboyzinho metido a besta. — Sebastian disse segurando o rosto de Eva. — Mas se ele se meter com você. Eu acabo com ele.
— E acaba com o meu emprego junto mas ele bem que merece uma surra de vez em quando. — Eva disse e Sebastian deu um selinho nela até que o celular na mão dele vibrou.
