𝐋𝐈𝐕𝐑𝐎 𝟐 : Após sua dolorosa separação com Sebastian e a repentina decisão de se mudar para California, Eva volta para Nova Iorque, um ano depois, disposta a recomeçar de onde parou e reencontrar velhos amigos. Porém, isso significa encontrar...
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2 DIAS DEPOIS
Sebastian estava terminando sua centésima flexão de braço quando ouviu a campainha tocar. Seu corpo inteiro estava coberto de suor, seus cabelos grudados na testa e nuca e ao ser interrompido daquele jeito ele grunhiu de raiva dando impulso para se levantar. Seja lá quem estivesse apertando a campainha havia deixado Hela totalmente euforica já que a Golden Retriever correu até a porta do quarto latindo e chamando por Sebastian.
Pegando a toalha que estava em cima da uma das maquinas, Sebastian enxugou o rosto e caminhou até a sala vendo Eva parada na porta da frente.
— Oi, aconteceu alguma coisa? — Sebastian perguntou e Eva não respondeu nada apenas ficou parada em choque em ver aquele homem daquele jeito todo soado na sua frente. — Você me pegou no meio de uma malhação.
A boca de Eva estava escancarada. O corpo de Sebastian estava brilhando de tanto suor e a calça moletom dele estava folgada em sua cintura dando um pequeno vislumbre do caminho proibido.
Ao perceber que ficou mais tempo do que o necessário encarando aquela parte em especifica do corpo dele, Sebastian sorriu tentando chamar a atenção dela.
— Eva? — Sebastian a chamou.
— Posso entrar? — Eva perguntou e Sebastian esticou o braço para que ela entrasse.
— Algum problema? — Sebastian perguntou fechando a porta atrás de si. — Você está bem?
— Estou. — Eva se abaixou para fazer carinho em Hela tentando esquecer aquele homem soado na sua frente. — Eu só queria conversar com você.
— Tudo bem, pode falar. — Sebastian foi até a cozinha pegando uma garrafa de água abrindo e levando até a boca.
Ele estava morrendo de sede depois daquela sequencia de excericios e a medida que ele apertava a garrafa de água tentando beber mais rapido o liquido escorria pelo canto de sua boca caindo em seu peito nu.
— Eva? — Sebastian a chamou novamente.
— E-eu... — Eva passou a língua pelos lábios. — Eu queria conversar.
— Você já disse isso. — Sebastian riu ao perceber que ela estava sem palavras.
— Claro. — Eva puxou um pouco a gola da sua camiseta já que de repente o ambiente ficou muito quente. — Eu quero que pare de invadir a minha casa.
Sebastian estreitou os olhos sem entender.
— Eu não invadi sua casa. A April me deixou entrar. — Sebastian disse tentando se explicar.
— Não desse jeito, eu... — Eva tomou a garrafa de água das mãos de Sebastian dando um longo gole.
— Está com sede? — Sebastian se segurou para não rir.
