NOS SEUS BRAÇOS, EU SOU POESIA 🔞

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"Todas as suas formas são perfeitas. A sua cor, seus cabelos, sua voz, seus dedos delicados e os movimentos suaves que faz com suas mãos. Sua timidez é encantadora, o sorriso tão gracioso e sua maneira de demonstrar afeto, meu deleite. Tudo faz de você única e inigualável. Não perderia meu tempo procurando em outra pessoa alguém tão sublime quanto és, pois sei que não existe.

E eu amo todas as suas maneiras de me olhar, como está fazendo agora.

Em meus braços, a minha poesia é o seu corpo no toque das minhas mãos.

Eu te amo, Isabelle. Amo para sempre."

— Bilhete de Thomas para Isabelle escrito no meio de uma aula chata de literatura.


Thomas e eu estávamos deitados juntos na barraca dele e de Freddie de mãos dadas olhando para o teto enquanto jogávamos conversa fora

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Thomas e eu estávamos deitados juntos na barraca dele e de Freddie de mãos dadas olhando para o teto enquanto jogávamos conversa fora. Havia se passado mais ou menos meia hora desde aquela declaração e o pedido de namoro, ao qual eu evidentemente aceitei.

— Não acho que Freddie voltará — raciocino percebendo que estávamos perto da madrugada já e não havia sinal dele ainda. Após fechar a entrada da barraca, o ambiente ficou acolhedor e confortável ali e eu estava prestes a cair em sono.

— Provavelmente ele e Elisa estão molestando a sua barraca — Thomas provoca e eu faço uma careta.

— Ah, não! Será? Ele não é doido de fazer isso!

— Você quer apostar? Vai mesmo se fingir de inocente e que acredita na integridade das pessoas ou apenas aceitar que os dois estão aproveitando lá dentro? — ele sussurra com toque malicioso na voz.

Suspiro insatisfeita com aquela conclusão. Provavelmente ele estava mais do que certo e eu teria que jogar cloro para usá-la novamente algum dia.

— Só um minuto, vou ligar para ele. — Thomas revira suas coisas até achar seu celular entre elas. — Mas, você não quer dormir aqui comigo? Pense que talvez não queira pisar lá depois desse tempo todo em que os dois possam ter se aproveitado.

— Que maneira nada sutil de me convidar para dormir com você — analiso com um leve sorriso entre o sarcástico e o satisfatório. — Acho que prefiro dormir no meio do mato a ir para aquela barraca agora, mas aqui está muito bem confortável.

— Ótimo — Thomas balbucia feliz e procura o nome de Freddie na lista.

O telefone dá alguns toques antes de ser atendido.

— Você não vai voltar, não é? — Não entendi se isso foi uma pergunta ou intimação.

Não compreendo o que respondem do outro lado da linha.

𝑪𝒂𝒓𝒕𝒂𝒔 𝑷𝒂𝒓𝒂 𝑻𝒉𝒐𝒎𝒂𝒔Onde as histórias ganham vida. Descobre agora