Capítulo 17 - De volta ao lar

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Queridos Leitores (as) e Ghosts de Plantão.
Boa Noite Tudo bem com vocês?
Desculpem o atraso na Atualização.

Yutaka não está bem depois do que aconteceu com Daigo.
Sua família vampira o leva de volta para casa.

Descubra a seguir o que aconteceu ...

Boa Leitura 
Talvez precise de lenços durante a leitura.

Aviso : Os personagens tem vontade própria, não somos responsável por seus atos.

Agora Kakatte Koi tem uma nova leitora beta reader Mary @P4ndaGirl

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POV Yutaka

Hizaki e Kamijo tiveram um pouco de trabalho para me convencer a sair do lado de Daigo. De acordo com as regras do hospital, nem era para ficar dentro da UTI, mas eu estava tão abalado que permitiram que eu ficasse um pouco com meu Neko-chan desacordado e todos aqueles tubos, soro e curativos.

Apesar de Uruha ter ficado um pouco comigo na sua tentativa de me acalmar, sendo um bom namorado, me deixava mais culpado ainda, pois não podia lhe dizer que ali, naquela cama, era o meu outro namorado, não apenas um amigo do trabalho. Quanto mais ele me abraçava e demonstrava seu carinho e afeto, mais lágrimas escorriam, aumentando meu desespero e angústia.

Acabei sendo obrigado a ir embora sob motivo de força maior: o Sol estava perto de nascer, Hizaki e os outros já estavam nervosos com a minha demora, tinha me esquecido desse pequeno detalhe sobre nossa condição.

Kamijo fez um bom trabalho com a imprensa, que tinha um monte de microfones e muitas perguntas. O assalto ao restaurante era assunto em todas as mídias, televisão, jornal e rádio, eu só me lembro de entrar no carro amparado por Hizaki e Masashi me protegendo, Teru e Yuki vieram em seguida.

Kamijo levou alguns minutos para se juntar a nós, eram muitas pessoas em cima dele querendo respostas sobre mim e o que aconteceu. Pareciam um bando de urubus em cima da carcaça, que, no caso, era eu, me deixando atordoado com aquilo tudo, só sei que ele deu umas respostas curtas, entrou no carro e mandou seguir.

Então aqui estou, em frente à minha antiga morada, a mansão Versalhes, lugar que não devia ter saído. Fui seduzido pela ideia de morar sozinho porque Kai queria tentar fingir ser humano e seguir com o restaurante.

Penso agora que se eu tivesse insistido mais com Kai em aprender como se alimentar da fonte e não das garrafas, meu sofrimento seria menor. Sendo mais ativo, eu tomaria as rédeas da nossa condição vampiresca na época, hoje não estaria mal pelo que fiz com meu amado Daigo.

Faz pouco mais de um ano que fui morar sozinho e não voltei mais. Kai sempre arrumava desculpas e ainda não perdoou Kamijo por sermos vampiro. Apesar desse conflito, Kamijo sempre nos ajudou em tudo em relação ao restaurante, nunca esqueceu de mandar o sangue para nos alimentar, pois, por mais que o Kai reclame que ele mentiu e não confia nele, são a única família que temos.

Sempre cuidaram de nós como se fossemos o filho caçula, Teru e Yuki são os irmãos que nunca tive, tivemos muitas aventuras juntos. Hizaki é como uma mãe para todos, tem um carinho e um jeito especial que consegue deixar nossa família vampira unida, uma paciência enorme, único que o Kamijo ouve. Masashi é mais calado, não interage muito, mas é um grande amigo e um ótimo guarda costas, sempre pronto para ajudar e proteger.

Hizaki entra comigo abraçado em sua cintura, dentro da enorme mansão nada mudou, nem parece que saí, tudo está intocado. Passamos pela sala seguindo para o corredor dos quartos subindo as escadas, indo até uma porta já conhecida, meu antigo quarto.

KAKATTE KOIWhere stories live. Discover now