Capítulo 16 - Predador

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Queridos Leitores (as) e Ghosts de Plantão.
Bom Domingo Tudo bem com vocês?

Yutaka fora de si resolve brincar que Daigo é sua presa.
Um vampiro faminto não controla seus instintos,
colocando a vida do seu amor em perigo.

Descubra a seguir o que aconteceu ...

Esse capítulo foi revisado.Boa Leitura

Aviso : Os personagens tem vontade própria, não somos responsável por seus atos.

Agora Kakatte Koi tem uma nova leitora beta reader Mary @P4ndaGirl

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POV OFF

Daigo estava tremendo, suas mãos suavam, seu coração batia tão rápido quanto o galope de um alazão. Escondido atrás do balcão da cozinha, se sentia em um pesadelo, lágrimas de puro terror deslizavam de tempos em tempos.

Yutaka havia perdido o controle notavelmente, riu e falou coisas sem sentido nenhum até simplesmente sumir veloz. Daigo só podia ouvir as portas e janelas batendo e trancando, uma a uma, os interruptores apagando, um a um, enquanto rezava para qualquer um que quisesse ouvir.

E então o barulho parou, o restaurante ficou todo em silêncio e completamente escuro. Tinha corrido do salão, pegou o celular do outro perto da bateria e se afugentou na cozinha enquanto o louco fechava as janelas uma a uma.

Havia posto panelas nos dois lados do balcão e na entrada da cozinha, se ele entrasse, faria barulho. Alguns momentos intermináveis depois, ouviu o arrastar leve das panelas, como sendo tiradas do caminho.

Daigo neko-chan, onde você está? — A voz arrastada soou pela cozinha e Daigo se encolheu, prendendo a respiração, as luzes dos postes na rua faziam sombra na cozinha, deixando tudo na penumbra, via a sombra dele se movendo pelo cômodo. Por um momento, sentiu seu coração parar, seu estômago se contorcer e a pressão cair, estava simplesmente aterrorizado.

Claro que sabia dos riscos de namorar um vampiro, mas admitiu ir se esquecendo aos poucos durante os momentos mais românticos deles, sua mente agora estava em choque, dizendo a si mesmo que o Yutaka, o seu Yuta, não iria lhe machucar. Mas seus instintos mais primitivos lhe diziam para se esconder ou correr o mais rápido que pudesse.

Deveria saber que somente vinho não o manteria por muito tempo, mas não imaginou que algo assim aconteceria. Não consigo. Não com seu Yuta-chan.

Respirou fundo e, tomando coragem, engatinhou para o lado oposto do qual o viu, com cuidado e o máximo de silêncio que poderia fazer, olhou a sua volta apertando o aparelho celular na mão. Viu que o outro estava de costas, indo para a dispensa, saiu da cozinha em passos leves, meio agachado, e quando fora do cômodo, correu silencioso escada acima, na direção do quarto dele, ouvia a voz dele falando da cozinha.

Posso ouvir seu coração, Neko-chan, venha cá. — Abafada, porém muito clara, Daigo se sentia em um filme de terror, queria se sentar em posição fetal e ficar chorando até tudo isso acabar. Suor frio escorria por suas costas e rosto, suas mãos tremiam tanto quanto podiam, e seu coração errava as batidas.

Chegou ao quarto, fechou a porta com o mínimo de barulho que conseguiu, logo se colocando abaixo da cama, ficando em um breu completo. Acendeu a tela e discou o número de Kamijo, dando fora de área primeiramente. Nas outras tentativas tocava, mas ninguém atendia, tentou novamente, seu corpo tenso contra o chão frio. Não escutava nada além de sua própria respiração, estava quase paralisando de medo.

— Kamijo-san, por favor, assim que escutar essa mensagem, venha direto para o restaurante... O Yuta não está bem. . . — sussurrou quando teve a oportunidade de gravar sua mensagem de voz. Sua mão tremia e ele chorava desesperado, sua fala estava embargada e falha, seu coração parou e ele apertou os olhos ao sentir uma fungada em sua nuca.

KAKATTE KOIWhere stories live. Discover now