Capítulo 7- Kamijo-kun

76 14 47
                                    

Meus Queridos Leitores (as) de Plantão.

Em homenagem ao retorno do Versailles.
Capítulo dedicado ao vocalista mais lindo e famoso do Visual Kei.

Chef Kai conta como Kamijo Yuuji ,
se tornou parte da história da sua vida


Descubra a seguir ....
Esse capítulo foi revisado. Boa Leitura

Agora Kakatte Koi tem uma nova beta reader Mary @P4ndaGirl . 

____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________


POV Yutaka


Depois dessa conversa, subo as escadas pensando como Kamijo se tornou parte da história da minha vida. Sem ele, não sei o que teria acontecido comigo.

"Eu estava andando sem rumo à noite nas ruas de Tóquio, quando vi uma placa em um bar num beco escuro: 'Precisa-se de baterista'. Podia ser a minha chance. Mesmo com medo do local e do pessoal que frequentava o bar, criei coragem e fui falar com o dono.

Ele me aceitou, pois seu filho estava montando uma banda que tocava todo fim de semana no bar e estavam precisando de um baterista. Mas ele só me pagaria por hora. Para quem não tinha nada, já era um começo, só de poder tocar novamente, mesmo sendo naquele local nada agradável, já valeria meu esforço.

Sabe quando você acha que não pode ficar pior do que já está, e por incrível que pareça, você acaba no fundo do poço? Pois é.

O pouco dinheiro que eu recebia não dava para pagar nem um quarto no pior hotel de Tóquio. Tinha completado 18 anos e literalmente fui expulso do orfanato. Não tinha ninguém para pedir ajuda. Não era o que havia sonhado quando criança. Minha avó sempre dizia que tinha muito talento para cozinha e minha mãe falava que eu seria um músico muito famoso um dia. Apesar de toda situação desesperadora que me encontrava, manteria minha promessa de conseguir realizar seus sonhos. Não iria morar na rua.

Acabei indo pedir abrigo para o dono do bar, já que tocava com a banda nos finais de semana, era o único lugar que pensei em pedir ajuda. Ele prontamente me arrumou uma cama na dispensa nos fundos do estabelecimento.

Mas nada vem fácil assim. Como era de se esperar, o dono disse que poderia trabalhar para ele como ajudante de cozinha para pagar o péssimo quartinho úmido e cheio de caixa de bebidas, que ele dizia servir de teto. Pelo menos não estaria na rua, já era um alívio.

Comecei ajudando na cozinha meio período à tarde; tinha a manhã livre, então saía para procurar outros empregos, apesar de não ter muita experiência e nem estudos avançados, pois tive de parar para ajudar a cuidar da minha mãe que estava com câncer. Mal consegui terminar o ensino fundamental. Sempre conseguia algo meio período para tentar compensar o pouco que recebia, que já vinha descontado a moradia e a comida.

Parecia que o dono do bar não gostava muito que eu tivesse dois empregos, chegou até a falar que não me daria mais moradia, pois ele não era instituição de caridade para ficar acolhendo órfão, disse que se nem meu pai suportou ter um filho e foi embora, por que ele deveria?

Sempre me deixava mal falando que eu não tinha ninguém para se importar comigo e não faria falta se morresse.

Depois de um tempo, não estava mais conseguindo outro serviço na parte da manhã, tudo corria bem nas entrevistas, mas quando consultavam as referências do outro serviço e onde eu morava, me olhavam de cima a baixo, como se tivessem vendo uma aberração, e a vaga não existia mais. O patrão do bar com certeza devia falar mal de mim, espalhado algum boato, não suportava que eu pudesse conseguir um lugar melhor e sair de lá.

KAKATTE KOIحيث تعيش القصص. اكتشف الآن