Acordos

98 12 2
                                    

Narrador pov:

Em um distrito não muito longe da casa da latina e da coreana, duas pessoas se encontravam as escondidas em um prédio abandonado.

-O que significa isso?

Kai adentra o local com um semblante de nojo, estava trajado com calça de alfaiataria e gola rolê beje, cabelo estupidamente arrumado e um relógio de ouro sobre o pulso.

Ele andava devagar até sua parceira, pois o chão estava coberto por um líquido preto duvidoso, e ele não queria sujar sua roupa cara com algo tão vil e podre.

-Temos que nos encontrar em lugares assim.

Momo estava de braços cruzados, a mesma usava salto alto, um shorts curto e um top preto, que dermacava suas curvas.

-Você quer dizer imundo?

Kai a observava pensando no quão vadia ela era, um riquinha messalina que era mimada o suficiente para não aceitar ser trocada por outra pessoa.

Já Hirai, achava seu parceiro de negócios um tanto quanto muito arrogante e egocêntrico, um filhinho de papai nojento que não admitia ser recusado, pensava que ele nem era tudo isso.

-Ache você então um lugar as escondidas para nos encontrar.

Diz a japonesa, fazendo o coreano revirar os olhos e chegar mais perto de si mesma.

-Eu posso comprar um prédio decente, se isso for o preço a ser pago para não ter que vir aqui nessa espelunca.

Ele diz olhando para baixo, encarando nos olhos de Momo com superioridade, a qual a mesma ignora.

-Sera que podemos voltar ao assunto central? Eu tenho um compromisso daqui a pouco.

O coreano olha em seu próprio relógio e sinaliza com os dedos, para que ela se aprece.

-Como andam as coisas com a Sn? Alguma coisa relevante nesses últimos dias?

Ela pergunta e ele suspira negando enquanto passa a mão pela boca.

-Nada, ela é bem sem graça até, não sei o que viu nela.

Hirai revira os olhos enquanto andava até seu carro.

-Eu já te disse que isso não é de relevância sua, o que eu quero com ela não te diz respeito, então vai a merda.

Seu semblante já estava fechado e ela se mantinha com raiva.

-Tá bom... Eu em, casa com ela logo, mas e você? Alguma coisa por parte da Kim?

Disse Kai se aproximando de Momo, quando vê que ela está pegando algo no porta luvas.

-Seu pai está do outro lado do pais fazendo sei lá o que, só sei que ele está comprando armas do meu pai.

Disse ela e então jogou um revólver na direção do coreano, que pegou a peça meio assustado.

-Armas? Pra que? E por que você está me dando isso?

Ele analisou o item em suas mãos e viu quando a japonesa engatilhou sua própria arma, a colocando na cintura.

-Ele tem dar verbas para armas para os soldados, mas um lote não foi entregue para o exército, eu acho que ficou com ele, e enquanto a isso... Essa é para você, estamos começando a passar dos limites da lei, se algo der errado, você já sabe o que deve ser feito.

Ela diz e então estoura um chiclete que se encontrava em sua boca, o coreano sorriu malicioso e deslizou sua mão pela arma, fazendo uma espécie de carinho na mesma.

-Não tire os olhos de Sn, e eu não tirarei de Jennie.

-Ainda não entendi por que não podemos cada um vigiar a própria obsessão.

Ele diz pensando alto, e então Momo chega mais perto e passa um de seus braços pelo ombro do mais velho.

-Se elas desconfiarem, todo nosso plano vai por água abaixo benzinho, então é melhor ficar pianinho, ok?

Ela beija sua boca com vontade enquanto ele segura sua cintura possessivamente, depois disso, ela se afasta limpando sua boca pela mancha de batom enquanto Kai ri, com o rosto coberto de batom, e olha bem para a bunda da mais nova enquanto ela entra no carro.

-Logo te mandarei mensagem com atualizações.

E assim ela liga o carro, partindo rapidamente para fora daquele velho prédio abandonado, deixando o coreano pensativo.

[IMAGINE] O abismo entre: Amor e AmizadeWhere stories live. Discover now