Capítulo 7

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*Grimmald Place – 5 de julho*

O trio de ouro se postou no canto da sala, junto com Gina e os gêmeos Weasley, observando os americanos saírem da lareira. Harry não sabia bem o que estava esperando, mas certamente não eram quatorze adolescentes com, aproximadamente, a sua idade.

O que estava acontecendo?

Moody não havia dito que eles eram guerreiros?

Aparentemente, os outros estavam pensando a mesma coisa, porque tinham caras confusas. A Sra. Weasley já ia protestar, sobre a pouca idade deles, quando Dumbledore saiu da lareira e, com sorriso, disse:

- Sei que estão confusos com a idade deles, mas deixem que se apresentem e contem a história deles, antes de protestarem.

A Sra. Weasley fez uma cara zangada, mas aquiesceu. Os jovens bruxos trocaram um olhar intrigado. Antes de se voltarem para os desconhecidos, parte do grupo sorria tranquilamente para os bruxos, enquanto outra parte avaliava a todos como se pensassem na melhor maneira de derrubá-los em uma luta.

- Certo! – disse um garoto de cabelos negros e olhos verdes – Olá todos vocês! Meu nome é Percy Jackson.

Seguindo o exemplo do garoto os outros disseram seus nomes: Annabeth, Thalia, Grover, Rachel, Reyna, Clarisse, Frank, Hazel, Nico, Jason, Piper, Leo e Will. E então, a garota loira que tinha dito se chamar Annabeth assumiu a dianteira e disse:

- Antes de começarmos, vocês sabem alguma coisa a mitologia greco-romana?

- Você quer dizer os deuses e deusas que eles acreditavam serem responsáveis pelos fenômenos naturais? – pergunta Hermione, de testa franzida, sem entender onde a garota querida chegar.

Os outros bruxos ficaram ainda mais confusos. Claro, eles conheciam o básico sobre as antigas civilizações, mas não entendiam o que aquilo tinha a ver com eles.

A garota nativo-americana que havia se apresentado como Piper sorriu, indulgente, para Hermione e então disse:

- E se te dissermos que os deuses, que você considera apenas mitos, são muito reais?

Um silêncio mortal se fez na sala por alguns segundos e então o pandemônio começou, com todos os bruxos falando ao mesmo tempo.

- O quê?

- Que absurdo?

- Que massa!

- Isso é uma pegadinha?

- Rá rá muito engraçado.

- Dumbledore você não pode, seriamente, acreditar nisso!

- Absurdo!

Quando Dumbledore conseguiu que fizessem silêncio, disse:

- Sei que é difícil de acreditar, mas o que a jovem Piper disse é verdade. No primeiro dia de mandato dos diretores de escola de magia e dos ministros da magia, pelo mundo todo, a própria deusa da magia, Lady Hecáte, aparece para nós e nos fala sobre os deuses e sobre a magia. Ela também nos fala que quando ela achasse necessário, nos mandaria ajuda. No dia seguinte ao retorno de Voldemort, entraram em contato comigo e disseram que Lady Hecáte havia solicitado que nos ajudassem.

Todos os bruxos que ainda não haviam conhecido os heróis estavam pasmos.

- Então... Então... Então vocês são...? – perguntou Remo, tentando fazer algum sentido.

- Os deuses mantem os velhos hábitos de terem filhos com mortais – respondeu a garota chamada Thalia – Somos semideuses, é claro.

- Bem – falou o garoto chamado Grover – Eu sou um sátiro, muito embora Lady Hécate tenha feito um feitiço para que só quem sabe nossa história passo ver minha verdadeira aparência.

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