Podemos fazer isso.

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Mirella:

Demoramos chegar ao destino, a neblina estava intensa e talvez isso tenha nos atrasado de certa forma. Mesmo que não houvéssemos feito escala.

Quando desembarcamos, era dia, almoçamos em um restaurante típico dominicano com uma reputação excepcional. Escolhemos a parte mais reservada possível, não queríamos ser notadas e virar alvo de fotos em poucas horas no solo dominicano. Por ainda ser um pouco cedo, tivemos a sorte de chegar ao ambiente e ele não estar lotado, mas isso foi se mudando aos poucos. O local começou a ficar cheio e então, quando terminamos optamos por ir diretamente pra ilha
Stéfani manteve sua mão entrelaçada a minha, enquanto caminhávamos em direção ao píer onde a lancha se encontrava a nossa espera. Ainda não havíamos notado ninguém nos fotografando e isso era mais que bom, ter um pouco de privacidade em meio a essa visibilidade toda era quase um prêmio.

(...)

Stéfani:

O lugar era completamente apaixonante. Cada detalhe ali era marcante, desde a água cristalina aos pontos turísticos bem representados. A cultura era visível em cada minuciosidade.

(...)

A ilha era um tanto quanto grande, em meio ao mar caribenho. Fomos deixadas lá e em seguida a lancha retornou para Punta cana. Estávamos sozinhas...

Era tudo bem decorado de forma rústica, natural. Havia uma "cama" na área externa, com adereços que se conectavam de forma leve e despercebida. Dando um ar de modernidade e simplicidade ao mesmo tempo. Mais pro fim, havia uma cabana, com uma área interna mediana, porém bem detalhada como tudo ali. Um quarto ainda que simples, luxuoso, uma pequena sala de estar completamente aberta...

- Mirella: Gostou? - ela questionou sorrindo e eu assenti rapidamente.

A loira me pegou no colo e seus lábios colaram-se aos meus em sequência. Minhas mãos se perderam em meio aos seus cabelos enquanto suas mãos me seguravam firmemente sobre si.

- Mirella: Eu te amo. - ela sussurrou. - Eu te amo mais do que poderia imaginar.

(...)

Eu passei alguns minutos a observando, que mais pareciam inúmeras horas. Ela vestiu uma roupa mais adequada pro clima, um biquíni que ficava perfeitamente enlouquecedor em seu corpo. Mostrava cada curva, cada detalhe que ao meu ver era apaixonante.

- Mirella: O que foi? - ela questionou.

- Stéfani: Não posso observar o que é meu? - questionei óbvia e ela sorriu envergonhada.

Seu corpo se aproximou do meu, minhas mãos a seguraram pela cintura e as suas unhas arranharam minha nuca em meio ao beijo delicado, demorado e lento. Em sequência ela pegou a prancha de surf, qual havia insistido em tentar me ensinar. O que foi um fracasso assim que tentamos, eu não tinha o mínimo de equilíbrio, e ela o mínimo condicionamento maturo pra parar de rir daquela situação.

- Mirella: Vida... - ela sorriu me puxando pra perto.

Entramos na água em meio a carinhos e sorrisos completamente inigualáveis. Eu me sentia tão bem ao seu lado, parecia que nenhum problema no mundo existia. Era nós, e somente nós.

Ela me pegou no colo outra vez e eu me abracei a ela, enquanto sentia seus beijos fracos em meu pescoço, indo em direção a minha boca. Rapidamente seus lábios se conectaram aos meus e nossas línguas se encontraram em uma sintonia única. Podíamos sentir o fraco impacto das ondas, e mesmo assim ela me segurava firme e se mantinha concentrada em nós.

Quem diria, estarmos onde estávamos. Tudo começou em meio a uma situação trágica pra mim, e agora eu estava com uma mulher perigosa, uma celebridade, com as mãos passeando pelo meu corpo e a boca colada na minha.

La MáfiaWhere stories live. Discover now