EPÍLOGO 🗝️

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• 𝐐𝐮𝐚𝐭𝐫𝐨 𝐚𝐧𝐨𝐬 𝐝𝐞𝐩𝐨𝐢𝐬

━━ 𝐁𝐀𝐑𝐁𝐀𝐑𝐀 𝐁𝐈𝐓𝐓𝐄𝐍𝐂𝐎𝐔𝐑𝐓

Coloco minha última mala com as demais e dou um suspiro, quando vejo que é muita coisa que vou levar. Me viro para Carol, que me olha surpresa, por ver o tanto de coisas que irei levar para a viagem.

— Vai usar tudo que está aí?

— Nem eu sei. — dou de ombros. Pego meu celular do bolso da blusa e vejo o horário. — Está na hora de eu ir. — suspiro, me virando para a sala, onde Aurora está brincando. Me agacho e chamo ela, para vir até mim. — Mamãe vai morrer de saudades de você, meu amor. — abraço ela e me levanto, colocando o nariz em seu pescoço e sentindo seu cheirinho de bebê.

— A titia vai cuidar muito bem dela, né, linda? — Aurora sorri e afirma. Como vou sentir falta de ver esse sorriso.

— A mamãe vai ligar pra você todo dia, tá?

— Tá!

— E quando eu voltar, vou trazer um monte de presentes pra você, tudo bem? Mas só se obedecer e se comportar direitinho com a tia Carol.

— Tá bom! — eu sorri.

— É melhor eu ir então. — beijei minha pequena mais uma vez e a apertei bem forte em meus braços. — Tchau, meu amorzinho. — a beijei outra vez. — Prometo vir o mais rápido que puder, tá? — ela confirma e começo a me sentir chorosa, por ter que deixá-la. Era a primeira vez que eu ia me separar dela e ficar tanto tempo fora. — Tchau, amiga. — abracei Carol.

— Tchau. — apertei mais ela. — Boa viagem e vá com Deus.

— Cuida bem da minha filha, ouviu? Não quero ver ela triste.

— Não se preocupa, ela nem vai sentir sua falta. — afirmo, dando um sorriso triste, enquanto volto a olhar para Aurora.

— Melhor eu ir, antes que eu perca meu voo. — pego minhas malas, colocando algumas bolsas penduradas no braço e Carol abre a porta para mim.

Me despeço delas pela última vez e então vou para o elevador. Entro nele e aperto o botão para descer para o térreo. Chamo um táxi, que por sorte, estava aqui perto e assim que saio do prédio, já o vejo estacionar. O taxista me ajuda a colocar minhas malas atrás do carro e quando fecha o bagageiro, entro e me sento no banco de trás. Dou meu destino e então ele segue para o aeroporto.

A viajem para o aeroporto não demora tanto e agradeço isso, me deixando mais relaxada com o fato de eu não perder meu voo. Pago o taxista e junto novamente minhas malas, entrando no aeroporto. Pego minha bolsa, para conferir se tudo o que irei precisar está nela e me tranquilizo, ao ver que tudo está correto. Olho o horário no relógio do aeroporto e vejo que falta poucos minutos para ir para ir ao portão de embarque, então já descido esperar lá por perto. Não gosto de atrasos. Nunca gostei. Sempre tentei ser pontual e odiava atrasar.

Resolvo tudo sobre minha passagem e já despacho minhas malas, ficando apenas com minha bolsa. Passo pelo portão de embarque e não muito tempo depois, estou a caminho para entrar no avião. Verifico o número da minha poltrona e sigo para onde ela provavelmente está. Me sento no meu lugar e logo uma moça se senta ao meu lado, junto de um outro homem. Suponho que seja seu marido ou namorado. Pego meu celular da bolsa, vendo que minha mãe está me ligando e atendo sua chamada.

- Oi, mãe.

— Oi, filha. Está no avião, já?

- Sim. Daqui a pouco já vamos decolar.

— Que bom. E Aurora ficou bem com a despedida?

- Até que sim. Mas Aurora que é minha preocupação. Tenho medo do que pode acontecer, por estarmos longe uma da outra.

𝐓𝐇𝐄 𝐒𝐄𝐂𝐑𝐄𝐓Where stories live. Discover now