29. Virgem 🗝️

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━━ 𝐁𝐀𝐑𝐁𝐀𝐑𝐀 𝐁𝐈𝐓𝐓𝐄𝐍𝐂𝐎𝐔𝐑𝐓

Bocejo, me espreguiçando na cama e solto um gemido preguiçoso. Quando a coragem de levantar vem, saio da cama e saio do quarto, querendo comer alguma coisa rápida, só para tocar o estômago. Vejo Carol na cozinha, preparando algo e me interesso para saber o que é.

— Está fazendo o que? — me debruço sobre o balcão, me sentando ni banco.

— Ah, estou fazendo uma torrada. — ela se vira, me dando uma torrada.

— Por que está arrumada?

— Vou precisar ir comprar um tecido que acabou. E vou agora de manhã, para terminar logo.

— Hum... — mordo a torrada.

Depois de tomar seu café, Carol saiu e eu decidi tomar meu banho já. Entrei no box, ligando o chuveiro e aproveitando a água morna e gostosa. Me enrolei na toalha e deixei o banheiro, mas quando fui para meu quarto, para me vestir, a campainha toca. Certeza que Carol esqueceu algo. Fui até a porta, pensando no que poderia ter esquecido. Girei a chave da porta, destravando ela.

— O que foi que você esqueceu, Car... — abro a porta e tomo um susto quando vejo Victor alí. Sinto seu olhar deslizar pelo meu corpo todo e minhas bochechas coram. — Ahhh! — eu berro, segurando a toalha, que senti que ia cair e fechei a porta rapidamente.

Puta merda! Sério isso? É sério que ele tá aqui?!

Ah, meu Deus. Eu fechei a porta na cara dele.  Respiro fundo, segurando bem forte a toalha e abro a porta lentamente, deixando uma curta frecha, apenas podendo ver ele.

— Tudo bem? — perguntou, soando preocupado. Assinto lentamente com a cabeça.

— S-só vou me vestir. Espera aí. — fecho a porta de novo e corro pro meu quarto.

Pego qualquer roupa que vejo no guarda roupa e me visto. Penteio rápido meu cabelo e corro de volta para a porta, para atendê-lo. Por favor, que eu não esteja vermelha. Por favor... Abro a porta, sorrindo totalmente sem graça e sem jeito. Ele me olha dos pés a cabeça e eu dou um passo para trás, deixando que entre.

— Desculpa, por... Ter fechado a porta na sua cara. — falo, enquanto ele entra.

— Tudo bem. — se vira.

— O que faz aqui?

— Estava sem nada para fazer, então, vim te visitar. Por quê? Não podia?

— Não! — falo rápida. — Não tem nenhum problema, não.

— Onde está sua amiga? — diz, procurando ela ao redor.

— Ela saiu. Foi comprar alguns tecido para um trabalho da faculdade. — Castelli resmunga. — Quer comer ou beber alguma coisa? — decido ser gentil.

— Não. — ele volta a olhar ao redor. — Quantos quadros. — comenta. — São seus? — me olha.

— Sim.

— Posso ver de perto? — afirmo e ele vai até um.

Ele é tão educado assim? Ele é não é nada daquele homem grosso, frio, estúpido e mau-humorado, que todos falam? Ou ele é assim só comigo mesmo?

— São muito bonitos. — ele se vira. — Você pinta muito bem, parabéns. — sorrio de lado, ficando um pouco sem graça, mas aceito seu elogio.

— Estou pintando outro. — vou até a sacada e ele me segue. Mostro o quadro a ele, que ainda está inacabado.

— Bonito também.

— Ainda estou pintando, então não está completo. — olho minha tela.

— Mesmo assim. — nos olhamos.

𝐓𝐇𝐄 𝐒𝐄𝐂𝐑𝐄𝐓Where stories live. Discover now