35. Plano 🗝️

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━━ 𝐁𝐀𝐑𝐁𝐀𝐑𝐀 𝐁𝐈𝐓𝐓𝐄𝐍𝐂𝐎𝐔𝐑𝐓

O bom do domingo, que posso acordar a hora que eu quiser. Por exemplo, agora são quase 12h. Estou sem planos para fazer hoje dale tarde e o que me alegra, é que vou sair de noite. Saio do meu quarto, sentindo minha barriga roncar de fome e vou direto para a cozinha, para comer alguma coisa.

— Boa tarde, né. — Carol fala atrás de mim e eu me viro, vendo ela na sala.

— Ah, boa tarde. — me viro de volta e começo a tirar algumas coisas de dentro da geladeira.

— Tem idéia de alguma coisa pra fazer? — disse de jeito preguiçoso.

— Nada ainda. O bom que de noite vou ter o que fazer. — pisquei pra ela, que sorriu maliciosamente. — Para de pensar besteira! — a repreendo.

— Não pensei nada. — ergue as mãos em rendição.

Me sento ao lado dela, com um copo de suco e algumas bolachinhas. Acertamos que não íamos fazer nada hoje e decidimos pedir alguma coisa para comer. Depois de pedir nossa comida, começamos a planejar alguma coisa pra fazer agora de tarde, até a hora de eu começar a me arrumar para o jantar.

Quando nossa comida chegou, Carol desceu para buscar e eu fui arrumar a mesa para comer. Com a marmita em mãos, Carol colocou no balcão da cozinha e logo começos a nos servir. Pedimos estrogonofe de frango, que era uma das nossas comidas prediletas. E quem não ama também, né?

....

— E então? Como estou? — dou uma voltinha e Carol me analisa.

— Já te disse isso ontem, mas falo de novo. Você está linda! Depois de tanto eu te ensinar a combinar bem as roupas, você finalmente aprendeu. — mostro a língua pra ela, que ri.

Era um saco quando Carol escolhia minhas roupas, dizendo que ficaria tal roupa melhor com tal roupa. Ela estuda moda e é claro que quer me colocar dentro dela, então não posso julgar muito. Acho que no seu lugar, eu faria a mesma coisa.

— Tá, agora preciso ir. Tenho que ter a sorte de encontrar um táxi. — pego meu celular que estava carregando e saio do quarto, com ela vindo atrás de mim.

— Achei nada cavalheiro da parte dele isso. — reclama.

— Ele disse que não ia conseguir me buscar, mas não acho ruim de ir de táxi. Então, tanto faz pra mim. — pego a chave de casa e abro a porta. — Vou indo, amiga. Até mais tarde. — mando um beijo pra ela e vou até o elevador.

— Bom jantar.

— Obrigada. — me viro de volta e chamo o elevador. Escuto a porta de casa fechar e as portas do elevador se abrem e eu entro.

Saindo do prédio, tenho uma grande sorte de já avistar um. Levanto a mão, chamando por ele e dou glória de parar. Entro no carro, passo o endereço e o taxista segue para onde informei que ia. Olhei meu celular, para ver se tinha alguma mensagem de Victor, mas nada.

O táxi para em frente a um restaurante de alto luxo e pergunto a ele se é mesmo o endereço que passei e ele confirma. Agradeço e pago ele, saindo do carro e indo para a entrada no restaurante. Quando vou entrar, uma moça, que provavelmente é uma recepcionista, me pergunta:

— Tem mesa reservada?

Merda.

— Ah... Meu amigo está aí dentro, então não sei qual mesa ele está. — falo gentil.

— Qual o nome dele?

— Victor Castelli. — a moça analisa o tablet.

— Não tem ninguém com esse nome aí dentro, moça.

𝐓𝐇𝐄 𝐒𝐄𝐂𝐑𝐄𝐓Où les histoires vivent. Découvrez maintenant