18. Segurança 🗝️

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━━ 𝐕𝐈𝐂𝐓𝐎𝐑 𝐂𝐀𝐒𝐓𝐄𝐋𝐋𝐈

Me remexo na cama, sentindo um peso a mais no colchão e quando abro os olhos lentamente, vejo uma mulher nua ao meu lado, apenas com um lençol a cobrindo. Ah, merda. Me levanto da cama, para que não acorde e procuro minhas roupas, que estão jogadas no chão. Pego elas e começo a me vestir. Saio do quarto em silêncio, feliz pela mulher não ter acordado e sigo para as escadas. Desço para a boate, vendo ela completamente vazia. E quando vou até a porta, para poder ir embora, uma voz me chama.

— Como foi a noite, chefe? — Roger me pergunta, e eu tento não bufar diante dessa pergunta.

— Cuidar da sua vida você não quer? — respondo de forma estúpida. Sigo para a porta e saio da boate, já procurando meu carro.

Entro em casa, vendo que não tem sinal de ninguém e decido subir para o banheiro, porque estou cheirando ao perfume daquela mulher, que nem sei o nome. Tranco a porta do meu quarto, já tirando minha camisa e indo em direção ao banheiro. Ligo o chuveiro, entrando de baixo dele já nu. Suspiro, quando a água morna me atinge.

Depois de sair do banho, sentindo meu corpo mais relaxado, vou até meu closet e escolho uma roupa qualquer de costume. Saio do quarto, indo em direção as escadas e torço para que a mesa do café esteja sendo colocada, porque estou morrendo de fome. Vou para a cozinha, vendo o café da manhã já colocado e é minha mãe quem está sentada na mesa comendo.

— Bom dia, filho. — ela diz, depois de comer um pão.

— Bom dia. — me sento, começando a me servir. Vou começando a comer, em silêncio com minha mãe, já que é costume meu tomar café calado.

— Onde esteve? Não dormiu em casa parece. — minha mãe pergunta, depois de um certo tempo. Talvez tenha percebido que estou terminando de tomar meu café.

— Saí cedo e fui conversar com Yuri sobre umas dívidas. — menti, dando meu último gole no suco.

— Ah, entendi... — olho para o lado, tirando a atenção da minha mãe e vejo Arthur chegar.

— Mentira, tia. Ele não estava conversando com Yuri. — lanço um olhar de raiva para ele, que finge ignorar.

— Como você sabe? — ela pergunta.

— Sei onde Victor passou a noite toda. — ele lança um sorriso cínico. — E aqui em casa que não foi.

— E onde foi? — minha mãe questiona, de jeito inocente.

— Passou a noite toda comendo uma moça aí. — bato a mão na mesa, com todo meu ódio e me levanto na cadeira.

— Cale a sua boca! — esbravejo com ele.

— Por dizer a verdade? — disse sarcástico. — Não. — eu bufo. — A janta foi boa?

— Não é da sua conta isso. Muito menos quem eu como ou deixo de comer. — falo raivoso, sentindo meu sangue ferver, por ele apenas me olhar de jeito cínico e debochado.

— Acho que foi boa a janta. Mas certeza que queria que fosse outra. — ele sorri de lado, de jeito debochado e bato na mesa mais uma vez, com muito mais força.

— Você cale essa maldita boca, antes que eu enfie uma bala na sua cabeça! — grito, olhando pra ele com fogo nos olhos e me segurando pra não ir pra cima dele.

— Meninos, por favor. — minha mãe se levanta, nos observando, enquanto nos olhamos com raiva um para o outro. — Arthur, pare de provocar ele. Não quero confusão logo de manhã.

— Só estou dizendo a verdade, tia. — bufo, tentando me acalmar e saio da mesa, indo em direção da porta, pisando firme no chão.

Escroto do caralho.

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