Capítulo Trinta

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Arthit estava sentado no escritório de segurança, tamborilando com os dedos na mesa enquanto a outra mão sustentava o queixo enquanto olhava para as quatro telas à sua frente, cada uma mostrando quarenta ângulos de câmera diferentes. Seus olhos tensos passaram rapidamente por cada um deles, não ousando descansá-los nem por um momento. Seria apenas sua sorte algo acontecer nos poucos segundos que ele fecharia os olhos. Seus funcionários não sabiam disso, mas cada um de seus escritórios continha uma câmera. Embora, isso consta no contrato de trabalho que nenhum deles se preocupou em ler. Além disso, não é ilegal, então tecnicamente não há nada que eles possam fazer a respeito.

Ele podia ouvir o segurança se arrastando desconfortavelmente atrás dele, provavelmente confuso e preocupado com sua posição. Era compreensível, mas também distraia e fazia Arthit resmungar sem tirar os olhos das telas.

"Você é o maldito culpado?"

Imediatamente, todos os sons pararam. "Não, Arthit", ele falou.

"Então pare de andar por aí como um ladrão enchendo seus bolsos." Arthit suspirou enquanto voltava a olhar para as telas. Talvez ele devesse investir em cadeiras mais confortáveis. Suas costas e sua bunda gritavam com ele por se sentar naquele pedaço de plástico que as lojas chamavam de cadeira. Ele se perguntou como o guarda de segurança podia ficar sentado ali por longos períodos de tempo.

Ele ficou atento quando viu Kris se aproximar do escritório de John, claramente nervoso e culpado de alguma coisa. Arthit se levantou e se aproximou. Ele ouviu o guarda se aproximar e apertou um botão, ampliando aquela câmera na tela. Arthit olhou para ele friamente com o canto do olho e o cara imediatamente recuou, se afastando para fugir o mais rápido possível. Arthit não conseguiu gritar, em vez disso, desviou toda a sua atenção para a cena que se desenrolava diante dele.

[...]

Kris lambeu os lábios nervosamente enquanto olhava ao redor procurando por algum olhar curioso dos repórteres. Eles tinham a tendência de se esgueirar para dentro do prédio de alguma forma. Ele não precisava deles em seu caso no momento. Ele já estava do lado ruim de Arthit, não havia necessidade de alertá-lo de qualquer outra coisa que ele estivesse fazendo.

Certo de que estava sozinho, John tomando café, Kris correu até o computador, digitando rapidamente a senha de John e desbloqueando o dispositivo. Ele inseriu seu pendrive na entrada e esperou pacientemente que a informação aparecesse. Seus olhos se voltaram para a porta repetidamente, desconfiados de qualquer som de passos do lado de fora. Seu coração martelava em seu peito, como todas as vezes que ele fazia isso. Imaginando a maneira como Arthit se enfureceu com ele por insultar Kongpob, não ajudando em seu caso já lamentável.

Ele torceu as mãos e balançou o pé em um ritmo incrivelmente rápido. Ele não gostava de fazer tal coisa, isso o deixava estressado, mas ele não tinha escolha. Sua mãe estava doente. Ele tinha que conseguir dinheiro para cuidar dela, já que seu pai idiota a deixou no momento em que descobriram que ela tinha câncer, apesar de ter sido descoberto em seus estágios iniciais e ela ter grandes chances de recuperação com tratamento adequado.

Não ajudou seu coração traído quando ele viu seu pai sair com um homem, novas alianças combinando visivelmente brilhando à luz do sol, permitindo que Kris as visse de onde ele estava a alguns metros de distância, silencioso, lágrimas quentes escorrendo de seu rosto. Raiva e traição queimavam dentro dele. Como seu pai poderia deixar ele e sua mãe apenas para fugir com outra pessoa? Ele o deixou para cuidar sozinho da saúde debilitada de sua mãe, sem se preocupar em dizer à mulher que ainda esperava ansiosamente na janela, acreditando que seu marido acabaria voltando, que ele não a amava mais. No entanto, seu salário ganho como assistente financeiro não estavam diminuindo as despesas. Então, ele baixou as informações e arrancou o disco rígido do computador e correu de volta para a porta, abrindo-a e congelando quando viu Arthit de pé com os braços cruzados, olhando para ele com olhos que fizeram seu sangue parar de circular em seu corpo.

Societal Good (PT/BR)Where stories live. Discover now