Societal Good (PT/BR)

Capítulo Doze

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Kong abriu os olhos e bocejou, estava prestes a se espreguiçar, mas congelou quando se sentiu envolto nos braços de alguém. Ele certamente não se lembra de ter ido para a cama com alguém. Olhando ao redor do quarto, percebeu que era de Arthit. Acho que a melhor pergunta é por que diabos ele estava na cama do seu chefe. Ele devia estar morto de cansaço na noite passada. Isso costumava acontecer na universidade o tempo todo. Sempre que se desgasta, fica morto para o mundo enquanto dorme.

Cuidadosamente saindo dos braços de Arthit, Kong desceu da cama e se virou. Olhando para suas roupas, Kong notou que Rojnapat o havia trocado. Ele corou ao imaginar a cena, mas balançou a cabeça com o pensamento. Arthit era direto. Provavelmente não era nada. Não importa o fato de que Arthit era diabolicamente bonito. Isso não muda nada. Nem uma maldita coisa.

Suspirando, Kong foi ao banheiro e pegou sua sacola de roupas. Ele jogou suas próprias roupas na máquina de lavar depois de colocar as que estavam lá na secadora. Ele encheu o resto da lavadora com algumas roupas de Arthit, tentando diminuir a montanha que cobria o chão do cômodo.

Considerando tudo, porém, contanto que não se olhe muito de perto, o resto do apartamento parecia bastante agradável. Concedido, ele ainda precisava limpar a sala de jantar e havia um par de outros quartos que ele não se atreveu a olhar, mas ainda sentia que tinha permissão para se dar um tapinha nas costas. Ele ligou a lavadora e secadora e voltou para fora da lavanderia através da pilha de roupas. 

Olhando para o relógio na sala, Kong deu de ombros e percebeu que podia esperar para acordar Arthit. Afinal, não havia nada de importante acontecendo hoje. Apenas tinham alguns pequenos problemas para cuidar na empresa. 

Ele foi até a cozinha e abriu a geladeira, franzindo os lábios em pensamento. Surpreendentemente, a geladeira de Arthit estava totalmente abastecida com alimentos frescos. Kong resmungou baixinho com a limpeza da geladeira em comparação com o resto da casa e pegou alguns ingredientes para fazer o café da manhã. Ele não sabia cozinhar muitos pratos diferentes, mas podia pelo menos fazer alguns pratos básicos. Contanto que ele o cobrisse com pimentas, ele tem certeza de que Arthit não se importaria. 

Depois de terminar o café da manhã, Kong viu que o sol estava começando a aparecer no horizonte. Ele debateu o mérito de tentar acordar Arthit. Rojnapat é muito difícil de acordar e seria rude fazê-lo depois que ele foi um incômodo na noite passada. Ele decidiu embrulhar o prato de Arthit e colocá-lo na geladeira.

Tentativamente, Kong atravessou a cozinha até a sala de jantar e quase cedeu de alívio pelo fato de não haver lixo. No entanto, certamente não se poderia comer lá. A mesa e o chão estavam cobertos de caixas que pareciam estar cheias de arquivos.  Certamente, isso não era todo o trabalho que eles tinham que fazer, certo? 

Kong correu para fora da sala e olhou para o quarto de Arthit, mas relaxou ao lembrar que Rojnapat estava com falta de ajuda na última semana. Mas, sua assistente anterior deve ter sido uma merda. Kong sentiu que até ele estava fazendo um trabalho melhor e não foi treinado neste campo. Não havia razão para tanto trabalho acumulado. Não é à toa que Arthit sentiu a necessidade de pular o almoço.

Ele voltou para a cozinha e comeu seu café da manhã, perdido em pensamentos. Tecnicamente, eles não precisavam estar no escritório por mais três horas. Nesse ponto, eles absolutamente têm que estar lá. No entanto, para salvar a cara, eles provavelmente devem estar lá nas próximas duas horas. 

Terminando seu café da manhã, Kong lavou seu prato e o secou antes de empilhá-lo no armário. Depois, lavou a panela e enxugou o fogão e a bancada da cozinha. Ele começou a cantarolar baixinho para si mesmo e pulou quando ouviu o zumbido da lavadora que sinalizava que as roupas estavam sendo finalizadas.