Capítulo Dezesseis

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Kong obedientemente olhou pela janela enquanto Arthit o levava para sua casa de infância. Ele não conseguia olhar para seu chefe. Se o olhasse, lembraria da última roupa que Rojnapat vestiu, mas não poderia tê-lo para si. No entanto, não negaria, aquela roupa fez seu corpo reagir de um modo inesperado. Então, ele observou os arranha-céus se transformarem em árvores. Enquanto as calçadas se transformavam em arbustos. E como as vistas, cheiros e sons da cidade se transformaram na paisagem, cheiro e paz dos subúrbios. 

"Você chegou ao seu destino." O som da senhora robótica e calmante do GPS o tirou de seu devaneio. Quando ele olhou para frente, encontrou sua antiga casa o encarando. A bela casa de três andares não mudou. O quintal ainda estava perfeitamente bem cuidado, as pequenas roseiras perto da porta ainda eram mantidas em seu lugar, impedidas de crescer livremente. Ele encarou Arthit, que olhava pensativo para o lugar. 

Como se sentisse seu olhar, Arthit o olhou. 

"Quanto tempo você vai demorar? Eu posso esperar aqui," Arthit ofereceu. 

Suspirando, Kongpob olhou desanimado para a casa. "Não, entre. Provavelmente vai demorar um pouco. Eles provavelmente vão querer conversar. Seria um desperdício de gasolina fazer você esperar, de qualquer maneira." Com isso, Kong saiu do carro e caminhou até a porta da frente. A elegância dele já apontava para a riqueza da família que morava lá dentro. A família dele. Respirando fundo, Kong bateu na porta ao mesmo tempo em que Arthit parou ao lado dele.

A pessoa que abriu a porta foi a mãe de Kongpob. Um sorriso apareceu em suas feições. "Filho! Como você está? Onde você esteve? Por favor, entre." Seus olhos pousaram em Arthit e Suthiluck não perdeu o olhar calculista e desgostoso que apareceu em seus olhos. A mulher olhou entre o filho e Arthit. Seu sorriso desapareceu, mas ela ainda se afastou para deixá-lo passar. "Seu amigo pode entrar também."

Kongpob entrou e encontrou seu pai sentado na poltrona na sala de estar. Quando ele viu o filho, se levantou e abriu os braços em boas-vindas. "Meu filho! Bem-vindo ao lar!"

Arthit caminhou e parou ao lado de seu assistente. Kongpob assistiu à recriação da cena com sua mãe. A saudação feliz desapareceu quando seu pai tirou suas próprias conclusões. Sua mãe seguiu atrás deles, ela foi ficar ao lado de seu pai. Kong a observou pegar na mão do marido e apertar com força, sua mão tremendo.

"Mãe, pai, este é Arthit Rojnapat. Meu chefe."

Essa afirmação funcionou como um encanto. Ambos os rostos relaxaram em neutralidade enquanto cumprimentavam Arthit. 

"Olá, Arthit. Eu sou Kanya Suthiluck e este é meu marido, Sunan Suthiluck."

Arthit simplesmente olhou para eles. Kongpob lembrou que essa era a maneira educada de cumprimentar alguém. Como parecia estranho para ele. 

"Agora que as apresentações estão fora do caminho, sente-se. Sinta-se em casa. Não seja tão rígido."

Sua mãe desapareceu na cozinha, provavelmente para fazer refrescos. Ele deveria se incomodar em dizer a ela que Arthit não gostava de café ou chá? Alegando que era muito amargo. 

"Como você está, filho?" Seu pai perguntou, retomando seu lugar. "Sente-se. Há travesseiros extras se você precisar deles."

Kong sentiu seus olhos se contraírem, mas ele se sentou quieto mesmo assim, ignorando o segundo comentário. 

"Eu tenho estado bem, pai."

Rojnapat sentou-se ao lado dele, recostando-se no sofá e esticando os braços em direção às costas de seu assistente. "Você tem um lugar legal aqui", comentou Arthit, olhando ao redor. 

Societal Good (PT/BR)Where stories live. Discover now