Capítulo Dez

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Kong estava no meio da sala com uma carranca no rosto, observando Arthit dormir no sofá. Ele olhou para a pilha de lixo que o homem havia jogado no chão para dar espaço no sofá. Como esse preguiçoso e esquecido consegue administrar um dos maiores conglomerados empresariais do país?

Suspirando, Kong entrou na cozinha e amarrou um pedaço de pano em volta do nariz e da boca para bloquear o cheiro. Quanto a limpar, isso ele poderia fazer sem precisar pesquisar, porque sua mãe sempre o fazia limpar seu próprio quarto, uma vez que dizia que ninguém deveria ter que lidar com o lixo de outra pessoa. No entanto, olha só a ironia. Neste exato momento, ele limparia o apartamento de Arthit.

Balançando a cabeça em frustração, Suthiluck abriu o armário embaixo da pia, sentindo seu corpo inundado de alívio por seu chefe ter produtos de limpeza. Notou algumas luvas de látex lá também e deu de ombros. Melhor prevenir do que remediar.

Kong estava com o sabão e uma tigela grande, enchendo-a de água. Havia um pequeno armário ao lado da geladeira que continha um esfregão, um aspirador de pó e uma vassoura. Ele pegou um pacote de esponjas e abriu, inclinando a cabeça pensativo. Elas serão inúteis para limpar os balcões e lavar os pratos na pia.

Dando uma olhada na lata de lixo, Kong torceu o nariz em desgosto por trás do pano. Ele foi pegar o saco de lixo e sentiu-se engasgar quando o cheiro forçou seu caminho através do tecido. Kong amarrou o saco e puxou-o para fora, perguntando-se exatamente para onde levá-lo. Eles estavam trinta andares acima.  Certamente, ele não teria que carregá-lo até lá embaixo, certo? 

Gemendo, Kong apenas o colocou na porta da frente, decidindo que iria levá-lo para baixo quando ele e Arthit fossem para o prédio da MAA. Ele pegou outro saco e começou a enchê-lo com as garrafas de leite rosa e caixas de comida espalhadas pelas bancadas. Suthiluck acabou enchendo dois sacos, que colocou na porta da frente.

Olhando para o celular, Kong decidiu que teria tempo suficiente para terminar a cozinha e então eles teriam que sair. Ele olhou para Arthit, que ainda estava dormindo no sofá e balançou a cabeça, se aproximando lentamente enquanto removia uma de suas luvas e cutucava Arthit para acordar.

Alívio correu por ele quando Arthit facilmente abriu os olhos, o que significava que ele não teria que passar pelo mesmo processo desta manhã. 

O que o surpreendeu, no entanto, foi como ele foi chutado no estômago, fazendo-o voar, suas costas colidindo com a mesa de centro. Ele assobiou enquanto se levantava cautelosamente, olhando para Arthit. 

"Por que diabos você fez isso?" Kong perguntou, estremecendo enquanto esfregava a mão nas costas. Quando percebeu que sua voz estava um pouco abafada, ele arrancou o pano de seu rosto, zombando.

Ele observou Arthit piscar e esfregar os olhos como se não pudesse acreditar no que estava vendo. 

"Por que você está vestido assim?" Arthit retrucou. 

"O que diabos você quer dizer?"

"Você está de luvas e está usando uma máscara. Eu pensei que você fosse um ladrão ou um assassino."

Kong ficou boquiaberto para Arthit, que estava olhando para ele desafiadoramente. 

"Você é estúpido? Por que eu te acordaria se eu fosse um ladrão? Além disso, há segurança no andar de baixo e seu apartamento precisa de uma chave para entrar. Estamos trinta andares acima!"

Arthit pelo menos teve a decência de parecer envergonhado enquanto esfregava a nuca. "Desculpe. Levo um momento para me orientar quando acordo."

Kong balançou a cabeça e tentou se levantar, mas foi em vão quando sentiu uma pontada nas costas, seu rosto automaticamente se retorcendo de dor. Se forçou a ficar de pé enquanto resmungava.

Societal Good (PT/BR)Where stories live. Discover now