Capítulo Vinte

66 11 3
                                    

Votem e comentem ❤️

Boa leitura!

.
.
.

Kong abriu os olhos com dificuldade, piscando para afastar o sono enquanto observava o ambiente. Sua mão ainda doía e ele olhou para baixo para ver que Arthit havia enfaixado bem. Ele corou de vergonha quando se lembrou de que havia adormecido no meio disso. Isso explicaria por que ele estava enredado nos lençóis da cama de Arthit.

Enquanto lutava para libertar as pernas, percebeu com choque que Arthit não estava na cama com ele.

Agora, no período de pouco mais de um mês em que trabalhou para ele, Kong considerou um milagre conseguir acordar Arthit antes das oito da manhã.

Olhando para a hora, os olhos de Kong quase saltaram das órbitas quando ele viu que eram seis da manhã. Era um pouco mais tarde do que ele normalmente acordava, mas ele também tinha ido para a cama tarde. Olhando para a mesa ao lado da cama, Kong sorriu levemente quando viu seus óculos ali. Arthit deve tê-los tirado para ele em algum momento. Ele os colocou e os enfiou no nariz.

Saindo da cama e quase tropeçando nos lençóis, Kong saiu do quarto. Ele foi para a cozinha com a intenção de ainda fazer o café da manhã apenas para encontrar Arthit sentado na ilha da cozinha, bebendo um leite rosa enquanto lia um arquivo, uma caixa vazia de comida na frente dele.

Rojnapat estava completamente vestido, seu paletó deitado na parte de trás de seu banquinho. Kong piscou, certo de que estava vendo coisas.

Arthit suspirou e fechou o arquivo, descansando a cabeça na mão. Kong inclinou a cabeça e olhou para os pés de Arthit, observando enquanto um de seus pés virava para dentro. Bem, parece que algo aconteceu. Quando ele olhou para cima, Rojnapat estava olhando para ele.

"Bom dia, Arthit", disse Kong, sem saber o que deveria fazer. Arthit olhou para cima e para baixo no corpo de Kong antes de apontar para outro recipiente.

"Essa é a sua comida. O café gelado é seu também."

Kong assentiu lentamente e deslizou para o banco do outro lado da ilha, puxando a comida em sua direção. Abrindo-o, ele estava esperando outro truque, esperando que fosse coberto de pimenta. Ele ficou agradavelmente surpreso quando descobriu que era seu pedido normal.

Enquanto comia, Arthit se levantou e caminhou pelo corredor. Kong ficou surpreso quando viu seu chefe entrar na lavanderia pela porta da cozinha. Ele se inclinou tanto para a frente que quase caiu da cadeira.

Seu garfo caiu na mesa quando Arthit saiu da lavanderia com uma cesta cheia de roupas. O que diabos está acontecendo? Ele sente que eles trocaram de papéis. Engolindo sua comida, Kong saltou de seu banquinho e correu pelo corredor. Ele ficou boquiaberto enquanto observava Arthit pendurar ordenadamente suas roupas em seu closet.

"O que você está fazendo?" Kong perguntou quando ele finalmente superou seu estado de choque.

Arthit olhou friamente para ele enquanto dobrava uma camiseta e a colocava em uma prateleira. "O que parece que estou fazendo? Estou lavando roupa."

"Você pode lavar a roupa?" Kong gaguejou.

"Claro! Quem diabos você acha que lavou minha roupa quando eu fiquei sem assistente pessoal por uma semana? Eu tenho roupas suficientes para usar um terno diferente todos os dias do ano, não deveria me preocupar com isso. Mas, de alguma forma, eles ainda precisavam ser lavados."

Kong olhou boquiaberto para o homem à sua frente, seguindo seus movimentos enquanto continuava guardando suas roupas. "E sobre passá-los?"

"Basta pendurá-los no chuveiro. O vapor vai tirar as rugas", respondeu Arthit sem olhar para ele. Kong só podia segui-lo silenciosamente enquanto ele saía do closet e colocava o cesto de roupa suja de volta na lavanderia.

Societal Good (PT/BR)Where stories live. Discover now