Capítulo Quatorze

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Kong não pôde fazer nada quando a mulher passou por ele e entrou no apartamento. Arthit deve saber quem é ou ela não teria conseguido passar pela segurança. 

A mulher tirou o chapéu e os óculos escuros e os jogou no sofá. Kong lutou contra a vontade de revirar os olhos e, em vez disso, silenciosamente foi e juntou os dois. Ele colocou os óculos de sol cuidadosamente na mesa de centro e pendurou o chapéu no cabide perto da porta. A senhora estalou a língua para ele, seus olhos escuros e penetrantes prendendo-o no lugar. Ela caminhou ao redor dele em círculos lentos. Kong parecia uma estátua em exibição. 

"Então, quem é você?" Ela perguntou a Suthiluck novamente. 

Kong limpou a garganta. "Kongpob Suthiluck, senhora... Merda, desculpe!" Suthiluck esperou pela reprimenda, mas quase caiu de surpresa quando a mulher começou a rir.

"Que intrigante!" Ela tinha um brilho travesso em seus olhos. Kong observou enquanto ela começava a andar pelo apartamento. "Interessante, de fato. Eu pensei que Arthit já tivesse transformado este lugar em um chiqueiro. Mas estou agradavelmente surpresa."

"Ele fez..." Kong resmungou. "Fui eu que limpei."

"Ah, sério? Por quê? O que você é para Arthit?" Ela perguntou. 

Kong piscou com a quantidade de perguntas antes de sorrir. "Eu sou o assistente dele."

"O novo? Aquele que todos os meios de comunicação estão alegando estar namorando Arthit?"

Kong sentiu seu rosto esquentar e desviou o olhar. "Sim. Arthit me disse para não me incomodar em corrigi-los."

"As coisas estão ficando cada vez mais interessantes. Onde está aquele pirralho?"

Kong sentiu-se boquiaberto. Não que ele necessariamente discordasse, mas ele nunca ousaria chamar Arthit de pirralho. Ele valorizava sua vida. 

"Ele está no banho."

"Legal."

Kong seguiu atrás da senhora enquanto ela se aproximava da porta trancada que ele não deveria entrar. Ele franziu as sobrancelhas e parou a mão dela quando esta alcançou a maçaneta. 

"Você não pode entrar aí."

A mulher sorriu para ele. "Olhe para mim." Ela tirou uma chave de sua bolsa e destrancou a porta. Kong só podia assistir enquanto ela entrava no quarto como se fosse a dona. "Entre."

Hesitante, Kong a seguiu para dentro do quarto, mas não antes de olhar para o corredor para se certificar de que Arthit não estava saindo de seu quarto. Assim que ele entrou, Kong parou. O cômodo estava coberto de pinturas. Suthiluck estava cem por cento certo de que a parede foi pintada à mão.

Estava coberta de redemoinhos, flores, pessoas, plantas e tudo mais. Além disso, havia inúmeras pinturas penduradas nas paredes, e ainda mais encostadas nelas. Bem no fundo do quarto havia janelas e na frente dessas janelas havia um cavalete. 

Kong observou a mulher colocar um avental e parar em frente ao cavalete. 

"Por que isso está aqui?" Suthiluck não pôde deixar de perguntar. 

"Meus pais estão me fazendo assumir os negócios da família, mas eu sempre quis ser pintora. Eles jogam qualquer material de pintura que eu levo para casa no lixo, então eu os trago aqui. Arthit não precisa de tantos quartos, de qualquer maneira."

Societal Good (PT/BR)Where stories live. Discover now