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•Ruggero point of the view•

Karol: - Eu saí com ele porque achei que se não fizesse, ele não investiria nas suas preciosas ações, achei que se ele ficasse bravo comigo descontaria em você, por isso pensei em pelo menos jantar com ele para não irritá-lo e não prejudicar você! E oque você acha que foi um gesto de de carinho nas partes íntimas dele, foi eu tentando limpar a taça de champanhe que derrubei, seu estupido!

Ela sai da cama, se enrola no roupão e vai para a sala, eu não vou atrás dela, fico aqui me afundando em minha estupidez e sei que nenhum de nós dois dormiu a noite.

Isso se confirma quando me levanto, Karol já está de banho tomado e já pediu o café, ela sequer olha na minha cara, eu tento agir como se nada tivesse acontecido, mas não dá.

A verdade é que estou puto, estou bravo comigo mesmo, porque caralho eu a segui? Oque passou pela minha cabeça? Eu nunca tive ciúmes de ninguém, nem da Tini e tinha ciúme e eu achava que a amava.

Porque eu estou agindo assim com ela? Estourando ridículo e por causa de um sentimento mais ridículo ainda! Eu não forço conversa com ela.

~

MAIS TARDE~

Quando chegamos na empresa, antes de descer do carro eu a seguro pelo pulso

- me desculpa Karol! Isso nunca mais vai acontecer, eu não vou mais ter ciúme de você, você não é nada minha, na verdade, se não quiser mais transar comigo eu vou entender, você pode sair com quem quiser e eu também.

Ela parece chateada, mas assente e bate a porta do carro quando sai e eu torço para que ela não leve a sério essa coisas que eu disse só da boca para fora, claro que não vou deixar que ela pare de transar comigo, mas preciso que ela pense que tem essa escolha nas mãos.

Não nos falamos durante o dia todo e fico martelando oque me fez agir como um ciumento apaixonado com ela, eu ja disse, não estou apaixonado por ela, merda, não posso estar! Ela não esta pronta para um relacionamento e eu não tenho certeza de que não a trairia com a primeira mulher de parar o transito que eu escontrasse no coquetel de amanha. Preciso me controlar, ja sei, preciso beijar outra boca, comer outra mulher e esquecer do corpo da Karol, das suas curvas, do seu cheiro, do seu gosto, é disso que eu preciso!

Quando saimos do trabalho eu a levo ao hotel, mas não desco do carro, ela desce e fecha a porta e eu arranco o carro e a deixo ali, não olho para trás
para ver a reaçao dela. Nós não temos nada, como ela fez questão de me lembrar, eu só preciso tirar a prova, não preciso que ela descubra que eu fiz isso, a questão é simples, se eu coseguir comer outra mulher tranquilamente, então não estou mesmo "fodidamente" apaixonado por ela, mas se eu não conseguir me interessar por outra mulher, ai, merda, ai eu me atiro da primeira ponte, porque não posso estar mesmo apaixonado por ela.

Fico dando voltas com o carro e acabo parando em frente a Louge 69, sei que não é uma boa ideia ir a um lugar onde tenho tantas lembranças da Karol dançando com aquele vestido minusculo, mas assim é melhor, o teste será mais eficaz. Ha muitas mulheres dançando quando eu entro, elas se insinuam para mim e chego a dançar com uma delas, mas ela não me atrai e acabo parando sozinho no balcao perto do bar, merda! Estou fodido! Depois de dar o fora amigavelmente em três gatas de parar o transito, percebo que estou realmente, inegavelmente fodido! Só me resta encher a cara antes de procurar a Karol e tentar convence-la a ter mais que um não- relacionamento, se gosto tanto assim dessa mulher a ponto do meu pau não acordar para nenhuma outra, só posso estar apaixonado por ela.

Bebo tudo oque posso e sei que nem terei condições de dirigir, talvez eu ligue para ela vir me buscar, a mulher que eu amo! Ela tem que merecer esse amor, tem que sair do conforto do hotel e. pegar um taxi até um boate para me arrasta totalmente bebado de volta para o quarto, será que ela faria isso? Sera que ela também esta apaixonda por mim? E se não estiver? Como vou conquista-la? Ela é a mulher mais dificil e imprevisível que eu conheço.

Não, não posso querer começar um relacionamento com ela, ja me fazendo ela me buscar bêbado em uma boate, preciso que alguém me leve, é ai que avisto um par de seios enormes e um cabelo ruivo vindo na minha direção.

Ana: - Ruggero, que surpresa! (tento falar com ela, mas estou muito bêbado e ela percebe) Vamos garotão, vou levar você pra casa!

Eu me apoio nela e vou cambaleando, mostro pra ela onde está meu carro e deixo que ela me leve até o hotel

•Karol point of the view•

Acordo com um barulho de grito, mas não um grito de susto, sim um grito de prazer, por um momento acho que é minha cabeça pregando peças porque estou com saudade do Ruggero, mas quando fecho os olhos novamente, ouço outro grito.

Me enrolo no roupão do hotel e vou cambaleando até a sala, o grito parece vir de muito perto, quando acendo a luz da sala, quando Caio pra trás: Ruggero...

O PEGADOR • RUGGAROLWhere stories live. Discover now