O PEGADOR • RUGGAROL

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•Karol point of the view•

- então vamos fazer uma aposta! se eu transar com ele, eu vou pagar tudo o que você quiser por duas semanas, se eu ganhar você vai ter que pagar todas as coisas que eu comprei. combinado?

Valentina: - combinado! (apertamos nossas mãos)

- más ja vou logo avisando que você já perdeu, eu não o suporto!

Valentina: - foi oque você disse quando entrou na empresa do Lionel. e olha no que deu..

Isso era verdade, assim que me formei na faculdade, comecei a trabalhar na O.C.A. Engenharia. Lionel era meu chefe. Ele era insuportável, mandão e ficamos juntos por 3 anos e depois noivos. Claro que eu deveria saber; assim como ele transou comigo quando eu trabalhava pra ele, ele também transou com as secretárias que vieram depois de mim.

Eu não entendo essa modinha de executivo e suas secretárias! Não vejo mesmo qual é a graça. Talvez para uma secretária de um "Ruggero da vida", eu possa até abrir uma exceção. Ele é um idiota, mas é um gostoso. Mas o Lione... não é vingança de mulher traída, mas ele não é "atraente", na verdade é pão duro e muito ruim de cama.

- é totalmente diferente dessa vez Valentina! Mesmo porque ele nem vai olhar pra mim, esqueceu como venho trabalhar?

Outra verdade, desde que atraí a atenção de um velho que foi meu chefe depois do Lionel, saí da empresa. Meu outro chefe também deu um cima de mim e chegou a me chantagear, resolvi que nos dias de hoje da pra ser uma secretária bem apresentável. Então, desde que começei a trabalhar na R.M.A. eu ia trabalhar com um coque no cabelo, um óculos enorme e roupas largas sem graça. Ninguém nunca olhou pra mim naquela empresa. Bem, exceto o Ruggero quando me viu de sutiã, mas isso não conta. Qualquer um olharia.

Valentina: - é uma viagem, você não vai manter esse disfarçe horroroso a viajem toda. Ele vai acabar te vendo e vai te desejar.

- (reviro os olhos) não mesmo. Eu te garanto que entre mim e o Ruggero Pasquarelli nunca, nunquinha vai acontecer nada!

Valentina: - vou fingir que acredito, mas agora eu quero ir pra casa porque eu tô com fome e sono

- novidade né (rimos e fomos pra casa)

NO DIA SEGUINTE

•Ruggero point of the view•

a porra do despertador tá tocando a 5 minutos e meus pensamentos confusos já começam a repetir esse barulhinho irritante. Hora de levantar. Depois de tomar banho, olho minha geladeira, vazia como sempre. Não sei nem mesmo porque eu tenho geladeira, minhas bebidas só ficam no bar e eu nunca tenho comida em casa, coisa que minha mãe acharia um absurdo se tivesse viva. Se bem que, se ela estivesse viva em nem teria saído da Itália pra começar. Paro para tomar café na cafeteria na esquina de onde eu trabalho.

Dessa vez não vou correr o risco de subir com café no meu andar e a loca da Sevilla derruba-lo em mim. Sento em uma mesa e logo escuto risos. Quer saber de uma coisa que sempre desperta curiosidade? Risos femininos. Nada melhor que uma mulher bem humorada. Me viro para ver quem é e seguro um palavrão: lá está ela, o perigo ambulante a razão do pesadelo que tive está noite Kamila Sevilla! Quer dizer... eu acho que esse é o nome dela, só sei o sobrenome. Tento me esconder até sair de fininho. Aonde estava com a cabeça quando contratei essa mulher?

Droga! Olho pra ela novamente e percebo que há algo de errado com aquela mulher. Eu a vi sem camisa ontem, quando derramou café em mim e... UAU! ela tem um corpo que eu nunca imaginaria por baixo daquelas blusas largas e aqueles saiões. A cintura dela é fina e tem os seios fartos, o tipo de mulher que eu pegaria facilmente. Mas depois que ela colocou a blusa novamente, meu desejo por ela broxou. Não sei que grau de miopatia alguém precisa ter para usar óculos tão grandes, e nem o quanto o cabelo precisa ser ruim a ponto de precisar ficar sempre naquele coque apertado. Mas o cabelo dela, pelo menos de longe parece ser tão macio! Ele é brilhante então ela não deve ser tão descuidada assim. Me sou um tapa para sair do meu transe, porque diabos eu estou preocupado com o cabelo da Sevilla? Saio da cafeteria sem nem mesmo terminar o meu café, já sei do que preciso, preciso de uma boa noite de sexo, é esse o meu problema: falta de sexo. Já faz dois dias que não vejo a Malena so pode ser isso!

Como a Malena não está indo trabalhar, preciso de uma substituta. Estão me lembro da Katja, do RH. Então entro na empresa e vou direto para o 3° andar e paro no RH, de longe vejo Katja com seu sorriso metálico em mim. Ela é bonitinha, cabelo curto, marrom e olhos da mesma a cor do cabelo, o aparelho nos dentes lhe dá um charme. Não que eu vá deixar ela por meu pau na boca com aquele treco metálico, mas no resto ela é boazinha. Depois de 2 minutos de papo, já tenho um encontro marcado pra depois do trabalho. Pronto, resolverei minhas tensões essa noite. Quando me viro para ir pro meu andar, dou de cara com um convite de casamento. O convite convida para o casamento de...