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•Ruggero point of the view•

Karol: - espera, precisamos falar sobre isso, precisamos esclarecer as coisas

- não quero falar, quero foder você! É só isso que temos, nós não precisamos conversar (ela parece magoada)

Karol: - quer saber Ruggero? Vá a merda! Você e o seu pau!

Ela me empurra e corre para o quarto, mas eu corro atrás dela e consigo impedi-la de bater à porta, antes de me aproximar ela já começa a gritar

Karol: - sai daqui! Sai de perto de mim! Eu não sou seu objeto!

- eu sei que não, merda! Você acha que eu sairia por aí seguindo um objeto? Acha que eu me importaria tanto se fosse um objeto?

Karol: - (vejo a dúvida brilhar nos olhos dela, ela respira fundo e se acalma) porque você me seguiu?

- você sabe a resposta (ela me olha)

Karol: - por ciúmes?

- ciúmes, possessividade, medo de ver você com outro, pode chamar do que quiser

Karol: - mas eu não entendo, você deixou bem claro que não temos nada, foi você que disse que era só sexo, não um relacionamento, isso mudou?

Merda, mudou? Será que devo dizer a ele que mudou e fazer com que ela seja só minha? Não, eu a quero desesperadamente e morro de ciúmes dela, mas não estou apaixonado por ela, eu tenho quase certeza que não. Não posso fazer uma promessa que sei que não vou cumprir!

- não Karol, isso não mudou, nós não temos nada é só sexo e gostaria de fazer sexo com você agora, pode ser?

Ela parece confusa, depois algo passa pelo seu olhar, acho que é mágoa, será que não respondi oque ela gostaria de ouvir? Depois ela assente com a cabeça, mas quando vou em sua direção ela põe a mão na minha barriga me afastando

Karol: - espera, preciso dizer mais uma coisa

- não quero falar (digo mais secamente do que esperava)

Ela se assusta e concorda, eu a puxo para meus braços e a beijo, beijo e me acalmo enquanto vou fazendo amor com ela

~QUEBRA DE TEMPO~

Quando acabamos a puxo para debaixo da coberta comigo, mas ela se afasta e deita longe de mim virada de costas, sei que está com raiva, ela foi quanto durante o sexo, mas não teve a ternura e o carinho que ela sempre entregava a mim e eu senti falta disso

- você não pode estar com raiva de mim Karol! Não foi eu quem ficou dando showzinho em público (ela se vira pra mim, posso ver a raiva nela)

Karol: - showzinho?

- acha que eu não vi você esfregando as partes íntimas dele em público? (ela começa a rir e isso me irrita)

Karol: - fala sério Ruggero, você acha mesmo que eu faria um papel desse num restaurante?

- eu não acho Karol, eu vi! (ela se aproxima de mim)

Karol: - oque você viu foi...

- eu não quero saber, não preciso que você desenhe oque fez com ele

Karol: - eu não fiz nada com ele, e foi você que agiu como um louco enciumado e me seguiu!

- pelo menos eu não fui comer outra depois de ter comido você na sala!

Karol: - eu não fui dar pra ele! Será que você pode deixar de ser ridículo?

- porque você não cala a boca e vem aqui?

A verdade é que vê-la tão nervosinho está me excitando, meu pau já está acordado de novo e tudo oque eu quero é puxa-lá pro meus braços e acabar com isso

Karol: - você é um idiota! Eu não sei como fui abrir as pernas pra você!

- eu sei exatamente como você fez isso, e não se faça de arrependida, você não reclamou nenhuma da vezes que abriu às pernas pra mim!

Ela não responde, apenas me olha com toda raiva que sinto nela e isso me preocupa, se ela não está respondendo deve estar realmente puta comigo

- Karol, eu não quero brigar, só quero que você venha aqui e vamos esquecer tudo isso!

Karol: - você é um idiota!!

- eu sei, agora vem aqui (eu a puxo pelo braço, mas ela se desvencilha)

Karol: - sabe porque eu saí com ele hoje?

- eu não quero saber

Karol: - claro! Você acha que um pau não é suficiente não é? Mas não foi por isso que eu saí com ele, eu saí com ele porque...

O PEGADOR • RUGGAROLWhere stories live. Discover now