O Desconhecido

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Acordei de manhã com aquela estranha sensação de que algo ia correr mal. Não sabia o quê, mas de certeza que algo iria correr mal.
Vesti - me e desci as escadas. Era a minha vez de preparar o pequeno almoço (eu e James tínhamos combinado que fazíamos o pequeno almoço alternadamente- um dia eu, outro dia ele). Abri o frigorífico e tirei ovos e bacon. Mexi os ovos na frigideira e fritei o bacon. Pus os ovos em cada um dos pratos e de seguida o bacon. Desliguei o fogão e quando ia a pegar na frigideira para a por para lavar ela, misteriosamente, voltou - se e caiu - me em cima da mão, queimando - me com o óleo usado para fritar o bacon. James já estava na cozinha. Ajudou - me a tirar o óleo da mão e de seguida, contra a minha vontade, levou - me ao hospital. O médico disse que poderia ter sido pior e que devia ter mais cuidado. Depois ligou - me a mão e aconselhou - me a não ir trabalhar nos próximos 2 dias. Eu Queria ir trabalhar, mas James avaliaram não me deixou. Falei com o patrão e ele disse que não havia problema. James fez o almoço enquanto eu pensava naquela situação: Como era possível a frigideira voltar - se daquela maneira? Algo não estava certo. A seguir ao almoço James foi trabalhar e eu fiquei em casa. Eram cerca de 18:00h da tarde quando eu sai de casa e fui buscar as cartas à caixa do correio. Quando ia a entrar para casa, a porta fechou - se de repente e ia - me entalando. Aquilo era estranho, não havia vento... Entrei e fechei a porta. Estava assustada, muito assustada. Respirei fundo e sentei - me no sofá. Senti um barulho na cozinha. Dirigi-me à cozinha mas quando lá cheguei não vi ninguém. Senti outro barulho no andar de cima. Subi as escadas e quando lá cheguei não vi ninguém. O que se passava ali? Quando ia a descer as escadas, o tapete que as cobria escorregou, como se alguém o estivesse a puxar. Agarrei - me rapidamente ao corrimão mas, por azar, agarrei-a com a mão magoada. Senti uma dor. Agarrei - me à mão e comecei a chorar. Aquela dor não desaparecia. Com o d olhos a lacremejar, olhei para o fundo das escadas e vi alguém. Corri atrás dele até à rua. Quando lá cheguei já lá não estava ninguém, apenas lá e a tava James que estava a chegar. Perguntou-me o que se passava e eu gritei, a chorar:
- Estava alguém em casa. Estava alguém a seguir-me!!!

ANJO CAÍDO (Em Revisão)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora