Eu sou tu, ou tu és eu, ou somos nada ou somos tudo.
Ou as coisas não são coisas, ou são mais que coisas.
Ou o ser mais que o ser não o é, ou é.
Ou nunca será ou já o foi.
A verdade é que eu nada sei, deambulo por uma vida efémera à procura de algo, de respostas.
Secalhar não existem ou já as encontrei ou nunca irei encontrar.
Encontro uma razão de viver nos momentos sem explicação, naqueles que só acontecem uma vez, pois o sentido já há muito foi perdido.
Tudo devia ter um sentido ou uma explicação, mas não há.
Não há nada, não há mais vida no mundo do que nas coisas sem sentido, porque são aquelas que se esforçam para viver.
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ŞİMDİ OKUDUĞUN
Ego
Kurgu OlmayanO que sou em pedaços de papel, em linhas tortas escritas por aí. A alma diz olá, o coração diz adeus. A mente acorda. Eu apenas eu, nestes textos sou eu, e se um dia deixar de ser eu, retornarei aqui, àquilo que um dia eu fui.