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𝗩𝗶𝗰𝘁𝗼𝗿 𝗔𝘂𝗴𝘂𝘀𝘁𝗼🎭

Sinto meu corpo ser chacoalhado e resmungo, virando para o outro lado da cama e colocando o travesseiro na minha cabeça.

—— Victor —— escuto a voz de Bárbara me chamando e meu corpo é chacoalhado novamente —— acorda!

Tiro o travesseiro da minha cabeça e abro os ohos, me sentando na cama e observando Bárbara, que estava sentada na cama com uma cara assustada.

—— o que foi? Está tudo bem? —— pergunto preocupado a ela.

—— eu acho que a minha bolsa estouro..—— ela diz em um tom baixo e eu intercalo o meu olhar entre o o seu rosto e a cama molhada entre nossas pernas.

Me levanto da cama em um pulo e passo a mão em meu cabelo desesperadamente.

—— temos que ir para o hospital! —— caminho até o guarda roupa e começo a colocar uma roupa, já que estava apenas com uma cueca.

Olho em direção a cama e vejo que Bárbara ainda estava sentada na cama.

—— eu não sei se estou pronta Victor! —— ela abaixa a cabeça e começa a puxar a ponta dos dedos.

Vou até ela e seguro o seu rosto —— ei, você está pronta sim, amor. Eu vou estar lá com você e logo logo nossa menininha vai está com a gente, e vamos ser ótimos pais, certo?!

Bárbara suspira e confirma com a cabeça. Seguro em suas mãos e a ajudo a levantar com calma.

Pego todas as coisas que já estavam prontas para a maternidade, tanto as coisas da minha noiva quanto as coisas de Madison.

Quando entramos no carro, pego o meu celular e ligo para minha mãe e aviso que minha filha vai nascer, ela diz que vai avisar aos pais de Babi e vão para o hospital.

Quando chegamos ao hospital, Babi foi diretamente enviada para um quarto particular

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Quando chegamos ao hospital, Babi foi diretamente enviada para um quarto particular.

Coloco as bolsas das meninas em cima de um móvel do quarto e vou ajudar Bárbara a colocar a roupa do hospital.

Não demora muito pros nossos pais chegarem e junto deles Carol e Arthur.

—— eu ainda não acredito que a minha netinha vai nascer —— Flaviana diz e abre um sorriso para a filha, que estava deitada na maca enquanto tinha a mão na barriga e uma expressão de dor —— isso é mágico.

—— mágico mãe? Eu estou sentindo fincadas na minha barriga e a minha filha vai sair pela minha vagina hoje enquanto eu vou sofrer de dor! —— Babi diz de forma ríspida e eu seguro um sorriso, junto de Carol e Arthur.

—— credo, quanta grosseria —— Flaviana diz e vai se servir com um pouco de café.

Uma médica que acompanhou toda a gravidez de Bárbara entra no quarto e pede para todo mundo se retirar, menos eu.

—— você está com quatro centímetros de dilatação —— a médica diz enquanto examina Babi —— presumo dizer que é provável que ira nascer apenas de manhã. Eu vou te dar um remédio para amenizar um pouco a dor que você está sentindo. A partir de agora vou monitorar você e te ajudar com o que você precisar. Eu não acho apropriado toda aquela gente que estava aqui retornar , então diga quem você quer chamar. Mas lembre-se, não hora do parto é só você e o pai, certo?

—— tudo bem, eu quero que chame a Carol, minha mãe está me irritando por algum motivo hoje e se ela ficar aqui vai me deixar nervosa.

—— ok, eu vou chamá-la e volto daqui vinte minutos para começarmos os preparos.

A obstetra da o remédio como já havia dito e sai do quarto. Me aproximo da maca de Babi e deixo um beijo em seus lábios.

—— como você está? —— passo a mão em seus cabelos e acaricio sua bochecha.

—— com muita dor!

—— jaja isso passa, relaxa —— seguro sua mão e vejo ela fechar os olhos por culpa de mais uma contração.

Não demorou muito para Carol chegar aqui no quarto e ficar dando apoio pra sua melhor amiga, enquanto a distrai com histórias da infância de ambas.

—— Babi, você precisa empurrar —— a doutora Fernanda diz e olha entre as pernas abertas da minha noiva

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—— Babi, você precisa empurrar —— a doutora Fernanda diz e olha entre as pernas abertas da minha noiva.

Era por volta das oito da manhã e estava na hora do parto de Madison. Bárbara havia sofrido por horas com as contrações que foram piorando conforme e tempo passava.

—— está doendo muito, eu não consigo..—— Bárbara diz em um gemido de dor e apoia a cabeça em meu peito.

Eu estava sentado na cama e ela estava entre as minhas perna, deitada com o corpo ao meu.

—— você consegue sim amor —— cochicho em seu ouvido e ela fecha os olhos e franze sua testa suada —— você é uma garota forte!

—— não, eu não sou..—— sua voz saiu embargada e ela mordeu seu lábio —— eu não quero, está doendo!

algumas lágrimas começam a rolar pela sua bochecha e ela suspira.

—— respira fundo —— a doutora diz tentando acalmar Babi e começa a fazer uma respiração e Bárbara começa a acompanhá-la  —— isso, muito bem. Você quer que sua filha fique bem, não é? —— Bárbara confirma com a cabeça —— então faz força. Madison já está quase chegando, eu sei que você consegue!

Bárbara aperta a minha mão quando faz força e solta um grito de dor. Aquilo parte o meu coração, não consigo nem imaginar o que ela está passando e a dor que está sentindo.

—— continua amor.

Bárbara continua fazendo força por minutos até que um choro preenche o quarto e a médica levanta com a bebê em seus braços.

Abro um sorriso e a minha noiva que estava com os olhos fechados, abre eles e da um sorriso fraco.

—— parabéns mamãe, você foi muito forte —— doutora Fernanda coloca nossa filha no colo da Babi que olha para a pequena com lágrimas nos olhos.

—— oi filha, como você é linda —— Bárbara coloca o dedo na mãozinha de nossa filha e ela agarra.

Passo o braço por cima do ombro de Babi e faço um carinho na barriguinha de Madison.
Não era muito visível por causa do sangue mas eu percebi que ela era muito parecida com a mãe.

—— ela é perfeita —— digo maravilhado e dou um beijo na bochecha de Babi —— nossa filha é perfeita, amor.

—— sim, ela é.

Ela chegou gente !!!!

𝘼𝙘𝙖𝙨𝙤 Where stories live. Discover now