𝘼𝙘𝙖𝙨𝙤

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𝗕𝗮́𝗿𝗯𝗮𝗿𝗮 𝗣𝗮𝘀𝘀𝗼𝘀🩷

O moreno deixa um selinho em meus lábios e me abraça —— feliz aniversário pequena —— aperto seu corpo mais ao meu e sinto Victor deixar um beijo no topo da minha cabeça.

—— obrigada —— apoio o meu queixo em seu rosto pra poder olhá-lo e recebo mais um selinho.

—— você está linda —— Victor me afasta dele e segura em minha mão fazendo com que eu desse uma voltinha.

—— obrigada —— sorrio —— só você para me fazer sair de casa.

—— é o seu aniversário de dezoito anos, não podíamos deixar passar em branco.

Victor ia me levar a um restaurante para jantarmos, depois de muita insistência dele eu acabei cedendo e aceitando sair para jantar com ele. Ele havia acabado de chegar para me buscar e quando estávamos prestes a sair meu pai entra no hall e nos observa.

—— eu não quero que você beba —— meu pai aponta o dedo no rosto de Victor —— a minha filha e minha neta estão na sua responsabilidade! —— seu tom era autoritário —— dirija devagar e com cuidado, eu quero ela em casa antes da meia noite..

Victor coça a garganta —— na verdade senhor Passos, Bárbara e eu tínhamos combinado que ela iria dormir na minha casa.

Olho sem entender para Victor, não tínhamos combinado nada. Só íamos jantar.

—— hm, sendo assim tudo bem. Mas todas as regras anteriores se aplicam ainda. E eu acho que eu não preciso dizer para vocês usarem camisinha, não adiantaria nada..

—— Pai. Ele já entendeu! —— pego a mão de Victor enquanto tento o puxo pra fora de casa —— me desculpa por isso.

Victor da de ombros —— tudo bem, não o julgo já que vou ser pior com a Madison.

Reviro os meus olhos e sorrio.

Victor já havia passado de todos os restaurantes possíveis que poderíamos ir. Minha barriga já estava roncando e eu estava ansiosa.

—— por acaso você vai me sequestrar? —— cruzo os meus braços a cima da barriga —— eu estou morrendo de fome.

—— não! Você pode esperar só mais alguns minutos amor? —— bufo e encosto a minha cabeça na janela observando a estrada.

Percebo que Victor da seta pra entrar para a os decks da praia e estreito os olhos sem entender.

—— pensei que íamos jantar!

—— e nós vamos ! —— ele para o carro e tira o seu sinto —— você vai gostar, prometo.

Tiro o meu cinto e desço do carro acompanhada dele. Victor segura a minha mão começamos a andar sobre o deck, os barcos que estavam parados tinham as suas luzes desligadas, exceto uma lancha -muito bonita por sinal - que estava iluminada.

Percebo que estávamos caminhando até ela e olho para Victor —— vamos jantar aqui? —— ele concorda —— ai meu Deus, sério? É tão lindo.

—— eu queria que esse seu aniversário fosse especial, você passou por muita coisa nesse último ano e... eu acho que você merece isso. Meu pai conhece o dono da lancha e ele devia um favor a nós.

—— isso é perfeito meu amor —— deixo vários selinhos em seus lábios e ele sorri em meio ao beijo.

—— vamos entrar? Você está morta de fome —— sorrio e Victor me puxa pra dentro da lancha —— vamos dormir aqui essa noite e passar o dia de amanhã, tudo bem?

—— claro, mas você poderia ter me avisa né? Não trouxe roupa alguma.

—— relaxa linda, Carol foi na sua casa antes de você acordar e pegou suas roupas, já estão no quarto.

—— oh, legal —— Observo a lancha e percebo o quanto ela é mais linda por dentro do que por fora, tem uma mesa com duas taças e pratos. Em um balcão ao lado da mesa tinha várias comidas que pareciam estar uma delícia.

Victor puxa a cadeira para mim e eu me sento—— você quer que eu coloque para você?

Abro um sorrisinho e concordo com a cabeça. Victor se levanta e começa a colocar comida em meu prato.

Apoio os meus braços no para peito da lancha e observo o céu. Victor disse que amanhã sairíamos com o barco e que hoje ficaríamos estacionados por aqui mesmo.

Sinto braços me abraçarem por trás e uma mão acariciar a minha barriga.

—— o céu está lindo —— digo para Victor e apoios minha cabeça em seu peito.

—— está mesmo —— ele beija o meu rosto —— você acha que a nossa filha vai se parecer com você ou comigo?

—— hm, eu acho que vai se parecer comigo!

—— ah é? Pois eu acho que ela vai ser a minha cara.

—— ah não é possível. Estou carregando ela a meses, no mínimo ela tem que se parecer comigo —— escuto a risada abafada de Victor em meu ouvido e coloco minha mão em cima da sua que estava sob a minha barriga.

Nos ficamos assim por bastante tempo, apenas curtindo a presença um do outro e sentindo a brisa do vento gelado em nossos rostos.

—— vamos entrar , hum? —— ergo meu olhar até o dele e ele concorda com a cabeça.

Seguro em sua mão e entramos para dentro do quarto.

Olho ao redor observando o quarto, ele não era muito pequeno. Era bem aconchegante e tinha um banheiro em que as paredes eram de vidro e a única parte tampada era a do vaso sanitário.

Tinha uma jacuzzi na parte externa do quarto e isso me chama atenção.

—— vamos entrar , Augustinho?

—— sim —— tiro os meus sapatos e caminho até a jacuzzi. Começo a me despir mas quando eu estava prestes a tirar minha calcinha , Victor coloca uma toalha sobre o meu corpo —— está doida? Alguém pode te ver!

—— ah Victor! Está tudo escuro , olha lá —— aponto pra escuridão e tento tirar a toalha do meu corpo mas ele não deixa —— amor, poxa.

—— eu vou te tampar até você entrar na água! —— reviro os meus olhos e término de tirar a minha calcinha. Com cuidado entro na água e me sento até que cobrisse os meus peitos .

Observo Victor tirar sua roupa e entrar na Jacuzzi se sentando atrás de mim e me puxando para o seu peito.