21. Foder fofo e fazer amor violento

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A porta do elevador mal havia se fechado, ele me agarrou pela cintura e me puxou para um beijo. Sua língua invadindo a minha boca sordidamente. Seus dedos passeando pelo meu corpo com imoralidade. Ele curvou o corpo para que seus lábios alcançassem o meu pescoço. Aumentando o espaço entre nós, pude abrir seu jeans e não hesitei em enfiar a mão dentro da sua calça. Acariciei o membro já duro e pude ouvi-lo arfar ao pé do meu ouvido. Sua mão passeou pela minha barriga nua e entrou por baixo do meu top. Ele prendeu o meu mamilo entre o dedo médio e o indicador enquanto apertava o seio com a mão.

Segurando os cabelos na sua nuca, puxei seu rosto de volta ao encontro do meu e ao ouvir o "plim" das portas se abrindo, ele me agarrou pelas coxas, me conduzindo pelo corredor. Não nos afastamos e não olhamos em volta. Seria menos constrangedor do que constatar de fato que algum dos vizinhos estava nos observando. Já imaginou você sair para levar o lixo ou passear com o cachorro e ver uma cena dessas? Se eu estivesse apenas observando ou invés de estar vivendo, passaria a noite na cama, chorando e comendo sorvete.

Minhas costas encostaram numa superfície dura e senti uma das suas mãos soltar a minha bunda. Apertei ainda mais as pernas no entorno do corpo dele e desci meus lábios para a parte mais alta do seu pescoço. A porta se abriu e ele voltou a agarrar a minha bunda com as duas mãos. Ouvi a porta se fechando com um baque e ele sentou no sofá comigo em seu colo.

Desde que entramos no elevador, afastamos nossos rostos pela primeira vez. Ele acendeu uma luminária que estava na mesa lateral e pude ver seus lábios e a pele envolta deles vermelhos pelo atrito. Os olhos ainda tinham aquela intensidade obliqua que devorava a minha alma, mas agora cintilavam com o adicional de um brilho pervertido. Nossas respirações descompassadas se misturando no ar entre nós.

Ele tocou meu rosto e acariciou-o com as costas da mão. Um sorriso terno iluminou o seu rosto e eu não sabia como reagir.

— Como pode ser tão linda?

Revirei os olhos e tapei o rosto dele com a mão.

— Cala a boca!

Ele segurou meu pulso, afastando minha mão do seu rosto, prendendo-a nas minhas costas.

Com a mão livre segurei o queixo dele e deixei um beijo suave em seus lábios. Vi-o fechar os olhos esperando mais e ao perceber que seria só aquilo, ele os abriu de vagar. Assim, tão de perto, eram jóias ainda mais perfeitas. Dei-lhe um beijo na ponte do nariz, entre os dois olhos. Depois na cicatriz que atravessava a ponta da sua sobrancelha esquerda. Desci os lábios e beijei a pontinha do seu nariz pequeno; suas maças do rosto ossudas; suas bochechas magras; o queixo; seu maxilar marcado; e quando havia chegado no pescoço, senti-o enrolar a mão nos meus cabelos e puxar minha nuca pra trás.

Meu rosto erguido, mas longe do seu. Estiquei o queixo e os lábios na tentativa de chegar mais perto. Ele manteve a mão firme nos meus cabelos e os seus olhos firmes nos meus.

— Como pode ser tão perfeita?

Sem poder fugir do seu olhar e sem saber o que responder, sorri. Ele abriu um sorrisinho sínico e puxou minha cabeça para o lado, deixando meu pescoço livre. Senti sua respiração roçar a minha pele antes dos seus lábios. Ele depositou um beijo.

— Me explica como faz isso? — Ele beijou meu pescoço mais uma vez. — Como consegue exercer tanto poder sobre mim? — Senti sua língua deslizar até a minha orelha. Encolhi os ombros sentindo minha pele se arrepiar e minha calcinha se encharcar cada vez mais.

— Pedro... — Sussurrei seu nome, sem forças para dizer mais e senti a mão dele afrouxar os meus cabelos. Ele tombou a cabeça para trás e abriu um sorriso largo. Apoiei as mãos no peito dele, sentindo seu coração na palma da minha mão. —  O que foi? — Perguntei arfante.

VizinhosWhere stories live. Discover now