13. - Eu quero ver se você senta tão bem quanto se autocritica.

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*AVISO*

~ Esse capítulo contém cenas de sexo explícito. Proibido para menores de 18 anos. ~

Ele me jogou na cama e eu apressei-me em abrir meu short ao mesmo tempo em que ele se livrava da camiseta e da calça jeans. Me ajoelhei sobre o colchão e icei meu corpo para cima segurando-o pela nuca até que eu alcançasse seus lábios. Ele apoiou as mãos na minha cintura e como se um jato de gelo houvesse sido lançado pelas pontas dos seus dedos, senti um frio atravessar minhas costas e subir pelo peito. Minhas pernas tremiam involuntariamente e minhas mãos estavam frias. 

Desci as mãos pelo seu peito e afastei meu rosto do dele. A meia luz, o vi erguendo o queixo enquanto eu baixava o rosto. Não desviei meus olhos dos dele e pude vê-lo engolindo em seco, seu pomo de adão subindo e descendo na garganta. Conforme eu baixava o rosto, via o sorriso dele se alargando em seus lábios. 

Me deitei de bruços na cama e apoiada sobre os cotovelos, mantinha o rosto na altura da sua cintura. Joguei a cabeça de lado e ele afastou o cabelo do meu rosto, largando-o sobre o ombro. O rapaz deslizou a mão pelo meu pescoço agora desnudo até alcançar a alça do meu sutiã. Desceu-a pelo ombro ao mesmo tempo em que eu encaixei a ponta dos dedos na barra da sua cueca branca, então endireitando a postura, ele aproximou seu quadril do meu rosto. 

Meu coração martelava no peito conforme eu baixava a sua última peça de roupa. Sob a luz quente do abajur, única fonte luminosa no cômodo, seu corpo parecia a escultura de Davi. A diferença entre o JP e a obra de Michelangelo era que, no século 15 o pênis era esculpido em proporções menores para valorizar o intelecto. Podemos concluir que se trocássemos o rapaz pela estatua, os gregos o julgariam burro como uma porta. 

Satisfeita com o que via, tentei não esboçar qualquer indicio de sorriso. Envolvendo o membro com a mão, apenas ergui os olhos da peça para fitar o rapaz. Vi seu peito arfando e seus olhos verdes cravados nos meus, ele parecia receoso até mesmo de piscar, como se pudesse perder algo importante. Baixei mais uma vez meus olhos para o pênis agora exposto e ereto à centímetros de mim e com a mão que o envolvia comecei os movimentos de vai e vem. 

Umedeci os lábios erguendo o rosto para ele, seu sorriso se alargou expondo seus dentes. Ele mordeu levemente o lábio inferior e seu rosto permaneceu firme, embora eufórico. Ele aproximou sua mão da minha cabeça, afastando os cabelos do meu rosto mais uma vez enquanto eu aproximava os lábios do seu pênis. 

Assim que afastei os dentes, dando passagem para que o membro entrasse na minha boca, ele agarrou-me pelos cabelos e antes mesmo que eu pudesse toca-lo com a língua, com um puxão, afastou minha boca do seu pênis. Tombei a cabeça para trás, mordendo os lábios com força e tentando esconder o sorriso de derrota. Então era isso que a expressão "tirar doce da boca de criança" significava.

Nem sequer tive tempo de lamentar. Ele se curvou sobre mim e ainda segurando firme meus cabelos, aproximou os lábios do meu ouvido. 

— Você não imagina quantas vezes eu visualizei isso, vizinha.— Senti seu hálito quente contra a minha pele e não pude evitar um gemido baixo. Ele riu e segurou com mais força o meu cabelo, me fazendo curvar ainda mais o pescoço, me forçando olhar pra ele. Encarando seus lábios grossos, deslizei a língua pelos meus lábios. 

Toda a minha personalidade tímida e atrapalhada desapareceu. Essa não era a mesma Marina que não conseguia formular frases perto dele. Na verdade, era mais fácil não ter que tentar agradá-lo. Eu sempre havia sido uma vagabunda e diferente da puríssima Marina que bancava a babá com a filha dele, essa Marina sabia como chupar um pau.

Ele riu soprado enquanto seus lábios formavam aquele sorriso de canto tentador e ele endireitava a coluna. Me olhando de cima, disse: — Você consegue disfarçar bem essa cara de vadia pelos corredores do prédio.

VizinhosWhere stories live. Discover now