XXXVIII: Red means love now.

86 8 65
                                    

ネコ//Izuku pov//ネコ

─ Pode ser que me odeie por isso, mas escute. - Repito a sentença. O rosto confuso e curioso de Shigaraki é algo que me faz ficar nervoso.

─ Vá em frente, o que tanto espera? - Ele pergunta com os braços cruzados.

─ Amanhã não tem aula na U.A, não terá muita gente para enfrentarmos. - Eu começo e isso já faz Tomura ficar em alerta em relação ao que eu vou falar. - Tenya Iida, não vai deixar que saiamos ilesos de lá, se houver pessoas, e com certeza terá muitas delas, acredite ele é o culpado.

O fim do meu quase desabafo desesperador é como um alívio de um peso muito grande.

─ Então... A culpa da invasão a meses atrás-

─ Sim, possivelmente. Ele nos traz informações ao mesmo tempo que leva a eles. O que eu não entendi é o porquê de ter sido tão cauteloso com nomes.

─ Filho da... Inferno! Embaixo dos nossos
narizes! - Ele exclama com uma das mãos, uma que realmente faz parte do seu corpo, no rosto.

─ É, não é o maior dos estresses. Tem que me prometer, que não importa o que acontecer, não vá deixar ninguém morrer. Ninguém. - Eu digo quase enfiando meu dedo em sua face.

─ Por que isso tão de repente? O que está tramando? - Ele questiona.

Após um suspiro eu respondo.

─ Eu espero muito que o que eu planejo dê certo, não pretendo falhar com que quer que seja. Não precisa saber de tudo, mas saiba que eu não... Por favor só prometa. - Minha voz saí meio trêmula e eu nem consigo esconder isso.

─ Eu prometo, mas não se preocupe. Depois que isso tudo acabar... Por que não um jantar? Com todo mundo, um jantar em família talvez. - Ele diz sem me olhar nos olhos.

─ O que é isso? É amor e afeto saindo de sua boca? Ah eu não acredito! - Eu digo lúdico.

─ Pare com as piadas, menino. Você é irritante pra caramba.

─ Só admite que me ama e que me acha incrível, maninho!

─ Não, e não me chama assim, é estranho.

─ Maninho? Tipo no sentido de irmão? Porque não? Ein ein!

─ Saí, assombração. - Ele diz e solta uma risada. - Não és tão ruim.

Ah caramba.

─ É eu sei. Não se esqueça você prometeu, se eu não voltar-

─ Sem pessimismo, se a bomba explode às 15, estaremos lá às 14. Nada dará errado, não enquanto eu estiver lá. - Ele diz sério. - E outra se qualquer um naquele cômodo ouvir você falando uma bosta dessas você é espancado.

─ Eu não duvido! Ah e mais uma coisa. Se precisar de respostas consulte o número um com Akane, ela vai saber o que é. - Digo com segurança na voz.

─ Se tem algo para contar -

─ Nada que precise saber agora. Mas venha, tenho que desmentir umas coisas.

"𝑴𝒆𝒖 𝒏𝒐𝒎𝒆 é 𝒂 𝑽𝒆𝒓𝒅𝒂𝒅𝒆" - Uma Jornada DiferenteWo Geschichten leben. Entdecke jetzt