Siena então digitou que se ela quisesse, poderia perguntar ao Rafael se ele sabia onde estava a irmã.

- Non, madam... Ne faites pas cela s'il vous plait!!! - Disse chorando para Siena.

Siena perguntou no tradutor qual era o nome da irmã dela. Que ela poderia de alguma forma tentar ajudar, mas que possivelmente Rafael não saberia sobre a irmã dela e muito provavelmente não sabia nem que ela tinha desaparecido.

- Non, madam... - A mulher voltou a digitar.

Voz do tradutor:
"Tentamos falar com ele mas ele havia trocado de número. Família grande, poderosa, não me deixou entrar na casa. Antes de sumir minha irmã mandou mensagem dizendo que estava se sentindo perdida e que ia se desligar por um tempo. Depois não consegui mais falar com ela. Rafael tinha acabado namoro com ela. Minha irmã se chama Elyna Laviollete"

- Acho que a sua irmã deve ter corrido pra longe de você...

- Madam... - Interrompeu a francesa apontando pro celular.

Siena digitou falando que se a irmã queria desaparecer por um tempo, talvez realmente não quisesse contato.

- Non, madam... Je n'ai pas beaucoup de temps, écoutez-moi s'il vous plaît... - Disse a francesa tremendo e chorando.

Voz do tradutor:
"Minha irmã desapareceu a um ano. Ela nunca faria isso. Tentei falar com a polícia, mas eles disseram que não tinha o que fazer, porque minha irmã enviou mensagem antes dizendo que ia sumir por um tempo. Tentei localizar Rafael Baudin nesse tempo e apenas agora consegui e vim para o Brasil. Eu não tenho muito tempo, não posso ser vista com você, podem me denunciar e me fazer voltar. Por favor, não conte nada pra ele."

Siena perguntou porque deveria confiar nela, já que ela a seguiu e a fez desmaiar.

Voz do tradutor:
"Me desculpe por tudo, eu não sei mais o que fazer. Não estou falando mentiras. Vi que você trabalha na SandUp. Por favor acredite em mim. Por favor me ajude. Fique com essa foto da minha irmã pra te ajudar. Eu não sei mais a quem recorrer ou o que fazer. Eu sinto em meu coração que minha irmã precisa de ajuda."

A francesa entregou a foto dobrada para Siena, mostrando o rosto da Elyna e escondendo do pescoço para baixo. Uma batida na porta assustou as duas e a francesa correu para a pequena janela que ficava no fim do corredor do banheiro, pulando-a e jogando a chave do banheiro pelo vidro dessa janela.

- Essa mulher está completamente louca!!! - Disse Siena enquanto corria para pegar a chave.

- Tem alguém aí? - Perguntou uma mulher que batia na porta insistentemente.

- Oh, sim!! - Disse Siena enquanto abria a porta.

Ao conseguir se localizar, Siena conseguiu um táxi para voltar pra casa e ao chegar, não encontrou Lilly. Foi direto para a banheira e fechou os olhos pra relaxar.

- Srta. Siena!

Sentiu um balanço leve em seu ombro.

- Acorde, Srta. Siena. Já são 11 horas!

Ela abriu os olhos e tomou um susto, era a senhora Li que a acordava.

- Acorde, srta. Já está tarde, a srta. precisa tomar seu café da manhã! - Insistiu a Sra. Li.

- Mas que porra é essa, caralho??!!!? - Gritou Siena, olhando ao redor e percebendo estar no quarto de Rafael. - O que caralho tá acontecendo??

Siena se levantou e abriu a porta do quarto correndo para a sala de estar.

- Isso não pode ser possível... Não era um sonho... Eu toquei naquela francesa, eu... Eu não estou ficando louca!!!

- Srta. Siena... O que está acontecendo? - A Sra. Li corria para tentar ajudá-la.

- Você... Você sabe de algo. Você estava estranha. Eu vi você com os olhos arregalados enquanto eu esperava que saísse pra eu trocar de roupa... - Siena gritou enquanto se afastava da Sra. Li.

- Não estou entendendo... A Srta. está passando bem?

- Siena? O que tá havendo? - Rafael apareceu na sala de estar. - Porque você está gritando?

- Desculpe Sr. Baudin, irei me retirar. - Disse a Sra. Li saindo logo em seguida.

- Rafa, me ajuda... - Falou Siena chorando enquanto correu pra abraçá-lo. - Por favor, eu acho que estou ficando louca!

- Calma, você não está ficando louca... Me conta o que aconteceu!

- Rafa, eu não sei se estou na realidade ou num sonho. Eu dormi e acordei aqui e depois eu saí e fui pra minha casa, depois fechei os olhos e agora estou aqui de novo!

- Meu amor, olha pra mim... - Disse Rafael segurando no rosto de Siena e sentando com ela no sofá, que ficou completamente assustada por ele pela primeira vez tê-la chamado de "meu amor". - Eu sei que você passou por coisas ruins com Antony, sei que estão acontecendo diversas coisas na sua vida... Mas eu estou aqui.

Ela começou a respirar ofegante, sentiu o corpo arder em chamas misturado com calafrios na barriga. A sua boca enchia de saliva, como quando ela via um prato que gostava muito. Enquanto Rafael falava, começou a olhar insistentemente pra boca dele.

- Eu não vou pro trabalho hoje, vou ficar com você! - Disse ele. - Eu não vou sossegar enquanto você não estiver completamente calma.

- E-eu estou me sentindo um pouco melhor! - Respondeu ela enquanto o encarava nos olhos.

- Eu não aguento seus olhos, meu amor. Seu olhar me deixa sem reação! - Disse ele docemente passando a mão no rosto dela.

- Porque você tá sendo doce? Porque você tá me chamando de meu amor? - Indagou ela.

- Porque te ver chorando me dói, Siena. Me sinto culpado porque posso estar causando isso em você, não quero que pense que só quero sexo com você... Eu gosto de você de verdade!

- Você gosta de mim ou de fazer sexo comigo? - Ela perguntou.

- Eu gosto de você e gosto de fazer amor com você! - Disse ele beijando o pescoço dela.

Siena suspirou fortemente.

- Eu gosto da forma que você me beija, com seus lábios doces. Da forma que você geme baixinho, com a voz quase rouca, isso me deixa louco. - Ele tirou a camisa branca devagar. - Eu gosto da forma como você me olha e morde seus lábios excitantemente.

Ao retirar a camisa ela ficou completamente nua.

- Eu gosto como sua boceta molha quando escuta meu nome. - Disse enquanto passava a mão acariciando o clitóris dela. - Da forma como você recorre a mim pra ser seu protetor. Do seu gozo escorrendo em minha boca. De como a sua pele arrepia e suas mãos estremecem de prazer quando você massageia o meu pau. Da sua carinha sapeca me chupando, me olhando como se não soubesse que perversão era aquela, ao mesmo tempo enfiando até o fim da sua garganta.

Siena estava entregue. Não conseguia dizer mais nada, apenas sentir uma leve sensação de relaxamento.

- Eu te amo, Siena! - Sussurrou ele em seu ouvido.

- E-eu também te am...

- Não fale isso se não for real! - Interrompeu ele.

- Meu coração bate forte por você, minhas mãos ficam trêmulas e suadas, parece que há um grupo de dança em minha barriga e eu não consigo parar de te desejar... - Ela disse olhando nos olhos dele. - Não consigo ver outra coisa senão amor!

- Fecha os olhos... - Ele pediu e ela obedeceu. - Siena?

- Para de jogar água em mim seu bobo! - Disse ela sentindo um beijo agressivo como se ele estivesse sugando o ar dela.

- Siena? Siena?!!!?? - Ele gritou.

Ela abriu os olhos, assustada e sem entender nada. Estava nua, molhada e no colo de Rafael.

- Você está ficando louca? - Gritou Rafael.

- O-o que aconteceu? - Perguntou ela secando os olhos com as mãos.

- Você dormiu na banheira Siena... Você estava se afogando!

O pecado de SienaWhere stories live. Discover now