Capítulo 3-O Anel

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—Então, oque tinha atrás das portas? —A pergunta de Sirius foi direcionada a Peter e James no momento em que eles retornaram a sala de entrada, e Peter tomou a frente. —Era um quarto, todo em tons de preto e prata, é muito bonito. —James então disse de forma direta fazendo com que os outros erguessem um sobrancelha de maneira questionadora. —Era uma sala do trono, grande, bonita e claramente uma representação de poder.

—Ela tinha uma sala do trono? Uau e achei que eu era narcisista. —A exclamação de Sirius arrancou risadas dos outros trazendo uma certa leveza pro local, esses pequenos e preciosos momentos eram sempre assim, nos últimos anos com a guerra se aproximando cada vez mais de seu ápice eles vinham se tornando cada vez mais raros e era isso que os tornavam tão valiosos. Eram aquelas risada descontraídas e verdadeiras que ficavam verdadeiramente guardados em suas memorias. Frações de segundos que no fim faziam toda a diferença, porque lembravam que mesmo com tudo que vinha acontecendo eles ainda podia sorrir e contar com uns aos outros.

—E você é Almofadinhas, nós só achamos alguém que é mais. —James tinha a voz encharcada de diversão e sarcasmo quando respondeu o amigo recebendo um gesto vulgar em troca. —E vocês acharam algo? —A pergunta era direcionada a Remus e Sirius, o primeiro negou dizendo que eram apenas livros comuns de feitiços nada fora do normal. Já o segundo abriu novamente o pequeno diário e começou a ler.

"Ultimamente tenho tido dores de cabeça constantes, eu sei o que significam, logo logo terei alguma visão, o dom da vidência é realmente algo fantástico. Ando suspeitando de três de meus colegas, sei que estão escondendo algo, eu só preciso saber o que.

Nunca confiei totalmente em Rowena, aquela bruxa consegue ser tão venenosa quanto Salazar. Eu já vi o futuro dos três, vai ser complicado, Rowena não vai demorar a aprender que nunca é uma boa ideia jogar com dois de uma vez.

Helga é como uma borboleta em uma grande teia de aranhas, ela é doce e boa demais para viver com eles, e comigo. Devo continuar alertando-a sobre começar a se proteger, tenho medo do que os três podem fazer a ela em busca de poder e eu sinto que não estarei aqui para protege-la. Espero que ela consiga sair dessa emboscada cheia de predadores com vida."

—Quer dizer que essa conspiração contra ela era mais antiga do que nós imaginávamos, será que a Helga não suspeita que os outros tenham feito algo, mesmo?

—Eu não sei Remi, ei, oque é isso Rabicho? —Com a fala de Sirius, James e Remus olharam na direção de Pettigrew reparando na pequena caixinha que ele segurava, tinha o mesmo tamanho de porta anéis e era feita da mesma madeira negra que tudo naquele lugar. —Eu não sei, estava ali em cima da lareira.

—Traz aqui, pode ser importante. —E assim ele fez, levou o pequeno objeto até Potter e o entregou. Podiam sentir a magia que emanava dali e por alguns segundos que mais pareceram horas ficaram apenas encarando aquilo, então Black levou suas mãos até a tampa e abriu de uma vez. Ali dentro estava um anel, completamente negro com vergões prateados que pareciam brilhar, ali no topo do anel havia a imagem da mulher com o dragão que estava espalhada por todos os lugares, ele era adornado de diamantes que mostravam toda a riqueza do anel e em seu interior, estava gravado o nome da dona. Daenerys Targaryen.

Era uma peça magnifica, parecia chama-los e eles podiam jurar que ouviam uma voz em seus ouvidos, uma voz doce e calma mas que ao mesmo tempo impunha uma enorme autoridade.

Pegue o anel.

Pegue.

Vá em frente.

Você sabe que quer toca-lo.

Confie em mim, toque-o.

Era como se estivessem em um estado de transe, sem controle dos próprios corpos, tudo neles implorava para que tocassem o anel e a voz em seus ouvidos fazia com que sentissem que o anel era a coisa mais importante de suas vidas e eles deveriam toca-lo não importava o que acontecesse.

Toque.

Vá toque.

Você só precisa tocar o anel.

Toque o anel.

Os sussurros aumentavam fazendo com que tudo o que ouvissem fosse aquilo, a voz mandando que tocassem o bendito anel. Foi Peter que cedeu primeiro, sua mão se erguendo em direção ao anel, a voz agora o parabenizava.

Muito bem.

Garoto esperto.

Continue assim, toque o anel.

A ponta de seus dedos finalmente tocou a superfície do anel, todos puderam sentir a explosão de poder que irrompeu de lá, o anel explodiu em luz prateada cegando-os por alguns segundos antes de se apagar caindo no chão. De dentro do objeto, uma espécie de espectro saiu não tinha forma, era apenas uma massa prateada e meio transparente.

A coisa flutuou ate uma das estantes e a atravessou, nesse momento eles saíram do transe em que se encontravam e olharam na direção em que a coisa foi, Remus se abaixou recolheu o anel do chão e então caminhou até a estante com todos o seguindo. Encararam aquele local em silencio absoluto, quando Sirius perguntou com a voz confusa.

—O que caralhos foi isso? Era como se eu não pudesse controlar o meu corpo e ainda tinha aquela voz. E que porra foi aquela que saiu do anel? —Antes que alguém pudesse responder, um estralo foi ouvido e então a estante se moveu revelando uma passagem, tochas com chamas prateadas estavam ali também. Eles se entreolharam e James sacou a varinha antes de adentrar o lugar, os outros fizeram o mesmo e o seguiram.

—Aonde será que esse corredor vai dar? —A pergunta de Peter saiu mais como um sussurro. Ninguém respondeu, não havia o que responder, eles também não faziam ideia de pra onde estavam indo. O corredor parava em frente a uma porta, eles olharam uns pros outros antes de James levar sua mão em direção a maçaneta e a abrir.

O lugar era como uma sala de tesouros, estava cheia de ouro, joias e pedras preciosas tudo ali deveria comprar um pais inteiro e não gastaria nem a metade

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O lugar era como uma sala de tesouros, estava cheia de ouro, joias e pedras preciosas tudo ali deveria comprar um pais inteiro e não gastaria nem a metade. a sala era completamente decorada e ornamentada, possuía quadros espalhados pelas paredes, da garota, de Helga e de diversos seres e criaturas que nunca haviam visto antes. E no centro do lugar, repousava uma espécie de caixão feito de vidro, dentro deitada sobre flores conservadas por magia, estava ela.

Dormindo calmamente, seu peito subindo e descendo de maneira tranquila, possuía longos cabelos brancos presos em um penteado simples e lábios vermelhos e definidos, era ainda mais bela pessoalmente. Então, de repente, uma brisa passou por eles e em um rompante a garota abriu os olhos.

Já sabem né, eu revisei o capitulo mas pode ser que algum errinho tenha ficado então relevem.

E por favor, não sejam leitores fantasmas. Votem e Comentem.

Marauders Era - A Quinta FundadoraWhere stories live. Discover now