Capítulo 3

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Entrego-me a música de uma forma que me recosto no peito de Ben, só quero aproveitar o momento, e quando percebo os braços dele já saíram dos meus ombros e percorreram lentamente os meus braços até cruzar e segurar minha cintura, ele coloca sua cabeça em meu ombro direito e começamos a balançar ao som de U2, juntos, estou de olhos fechados, mas então percebo ele cheirar meus cabelos me apertando mais contra seu corpo, sinto sua ereção bem atrás de mim e estremeço por dentro, meu coração acelera descompassado, nossa, como um heart (coração) pode ir tão rápido se entregando assim?! Mas não posso rejeitá-lo sinto a mesma tensão sexual, uma forte atração, e eu quero isso, é forte o desejo de me entregar a ele.

Seu rosto acaricia o meu à procura dos meus lábios eu viro um pouco mais o rosto e nossos lábios se encontram, ele me beija de forma lenta e carinhosa, nunca senti algo como isso, parece que as estrelas no céu estão explodindo e iluminando minha alma. Ele aperta minha cintura e me vira de frente para ele, e nos beijamos mais, suas mãos percorrem minhas costas, meus braços minha cintura, minha nuca, ainda nos embalando com a canção, eu apoio minha cabeça em seu peito e ele apoia seu queixo no alto da minha cabeça, e continuamos ali, por várias canções. Nenhuma palavra foi pronunciada fico de olhos fechados, estou apaixonada. #apaixonada.

Quando todos decidem ir embora, voltamos ao prédio e pegamos os carros, o casal no banco de trás não para de se agarrar, sei que de hoje vai rolar. Em um momento Ben pega a minha mão e leva até seus lábios, eu sorrio para ele. É tão fofo!

Despedimos-nos com a promessa de levantar cedo para conhecer novos lugares. Vou para meu quarto, mas estou preocupada, o Ben não me chamou para conversarmos sobre o que aconteceu, acho melhor nem me iludir, vai que ele diz que foi um erro, que não deveria, ou até que tem uma namorada?!Não, não, não posso vacilar, chega, não vou mais me comportar assim. O objetivo aqui é conhecer NY, e não arranjar um "ficante". Quero um amor.

Pego o telefone e ligo para minha mãe que está em casa cuidando do meu pai que é hipertenso, eu fico sempre muito preocupada, porque estamos longe desde que fui ara a universidade. Eu queria poder ajudar mais.

-Alô, mãe?

-Oi Mily. Como vão as coisas?

-Estão ótimas. E a senhora, e o papai?

-Estamos bem minha filha contente em ouvir sua voz. Seu pai estava aqui todo orgulhoso falando para os amigos que você se formou e foi para o exterior- Rio com esse comentário. É verdade meu pai fica todo bobo quando conquisto alguma coisa.

-Tá bom- Ouço batidas na minha porta, levanto uma sobrancelha expectativa. -Mãe... amanhã ligo novamente, marcamos de sair cedo então, tenho que dormir. Beijos!

-Beijos minha filha se cuida, durma com Deus- Minha mãe é muito carinhosa e bastante religiosa, ela diz que sempre ora por mim, às vezes até sinto mesmo que alguém está me protegendo. Deve ser Deus, eu acredito!

-Tchau mãe! Desligo já abrindo a porta, ainda bem que ainda estou vestida.

-Hi!- Ben diz.

-Hi!- respondo.

-Gostaria de... Falar um pouco, você poderia me acompanhar até a varanda?

-Sim, claro. Deixa só eu pegar o casaco, está frio!- Sorrio e ele assente.

Caminhamos lado a lado, mas ele novamente repousa a mão na base da minha coluna, próxima à fenda que divide minhas nádegas. Sinto mil borboletas em meu estômago, o coração acelera e meu útero se contrai em antecipação. Como o toque de alguém pode causar tantas sensações simultâneas em outra pessoa. Estou quase ser ar. Chegamos e a varanda que ele escolheu para conversarmos tem uma vista exuberante, o jardim em frente iluminado exala o perfume das flores, é lindo de ver.

Um amor em NYWhere stories live. Discover now