Paris Price - "Missão St. Antonio" [ Sebastian Stan ]

Capitulo 2 - Um super heroi em minha vida

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- Tenha santa paciência! - Bufo, me jogando na cadeira da minha sala. - Esse homem não sabe ouvir "não". Eu fiquei uns quarenta minutos esperando por ele, quando chegou ainda me chamou de insuportável, agora vem pra cá chorar miséria no meu ouvido porquê quer se casar na minha agência?! Se eu sou tão ruim, por que não procura outra?

- Acho que quer agradar a esposa. - Malu, minha secretaria e assistente pessoal, ri, enquanto revira algumas pastas no armário debaixo da janela.

- Noiva. - Giro a cadeira até ela - O que você ta procurando?

- Aquela folha de baixa nos pagamentos do Leo. Ele ta ai... e trouxe pagamento em cheque de novo.

Reviro meus olhos e jogo minha cabeça para trás.

- É só falar no diabo que ele aparece.

- Será que a mulher dele sabe que ele paga a gente mensalmente? - Ela para de revirar as coisas e sobe seus olhos até os meus - É meio estranho se casar com alguém que planeja se casar de novo com outra...

- Se não sabe, logo vai descobrir, porque eu acabei de falar em voz alta na recepção. - Arqueio minhas sobrancelhas e a garota cai na gargalhada. - Ela deve saber... quem não conhece a fama do Leo?

- O seu pai! - Se poe de pé, jogando uma pasta sobre a mesa.

Abro a boca para responder mas somos interrompidas por dois toques na porta. Antes de receber o meu aval, ela se abre, revelando o rapaz loiro de olhos brilhantes, que entra como se estivesse na sua casa.

- Mudou o porta retrato? - Aponta para a foto sobre o aparador, com uma imagem sua e da Camila.

- Gostou? É pra toda vez que entrar aqui, você se lembrar que é casado. - Cruzo as mãos sobre a mesa.

- Sabe que coisa engraçada..? - Dá a volta na mesa, parando atrás de mim, apoiando as mãos em meus ombros e se abaixando para falar em meu ouvido. - Eu também tenho uma foto sua... no meu banheiro.

Reviro os meus olhos e afasto suas mãos de mim.

- Voce é nojento. Malu, leve-o até a tesouraria para acertar o pagamento.

- Calma, eu acabei de chegar. - Senta-se na cadeira a minha frente, colocando os pés sobre a outra. - Malu, nos deixe sozinhos!

Malu cruza seus olhos com os meus, esperando qualquer sinal de concordância. Suspiro profundamente e apenas assinto. Seja o que fosse que aquele homem quisesse falar, ele só iria embora depois de conseguir.

A garota assente para ambos e se retira, deixando a pasta, que procurava, ao meu lado. Observamos ela sair e quando a porta se fecha, Leonardo tira seus pés da poltrona e assume uma postura mais rígida.

- Seu pai vai fazer um jantar hoje na sua casa.

- Na minha casa não, na casa dele! - Dou de ombros - Mas idai?

- Sabe pra quem?

- Não e não me interessa saber...