Anonymous | BTS

Capítulo 25 - United Family

Amora Jones

Presa, eu fui presa no maldito último dia de faculdade por causa do Jungkook, que neste momento está fazendo uma ligação seríssima para a maldita da mãe dele, aí que ódio.

– Vocês estão todos liberados – fala um policial abrindo a grade da cela.

O que acontece é que o JK nos desafiou a invadir a sala do reitor. E nós como os malditos bêbados que estávamos, apenas fizemos aos risos, quebramos quase toda a sala inocentemente, eu juro que eu não queria. JK volta até nós com um sorrisão no rosto.

– Não precisei ligar pra mamãe, o Jin-Young veio ao nosso resgate – Jungkook fala e eu empurro o Taylor para sair.

Encontro o Jin-Young na recepção, com as mãos nos bolsos e uma cara sem expressão alguma.

– Obrigada – agradeço e ele apenas assente sem dizer nada – aliás, como soube?

– A pergunta é, quem não soube – ele se aproxima de mim e cheira meu cabelo, um hábito que ele sempre teve, até parece com o JK – fiquei preocupado do seu pai vir aqui, por isso eu vim logo.

– Jungkook é o culpado dessa confusão – falo e lanço um olhar fulminante ao moreno, mas estranhamente estavam todos muito calados, apenas observando a mim e ao Jin-Young – o que vocês estão olhando? Vamos pra casa – os expulso e todos se arrastam para fora.

– Quer carona? – ele pergunta e eu assinto, caminhando com ele.

Vamos até o carro em silêncio, meus amigos já estavam entrando em Uber para ir para as fraternidades.

– Cabe mais uma? – Clara pergunta se aproximando e Jin-Young assente assim que eu o olho.

Adentramos o carro em silêncio, enquanto o Jin dirigia silenciosamente. Ele parecia tranquilo, apesar da pose seria e do cenho franzido.

– Será que isso vai entrar pra nossas fichas? – Clara pergunta.

– Tenho certeza de que não – Jin responde – eu e os meninos fomos presos mais de quinze vezes, os policiais nem aguentavam mais ver nossa cara.

– Vocês eram delinquentes – Clara faz um gesto com a mão, dispensando o comentário dele e isso faz os dois rirem.

Continuo apenas observando os dois entrarem em uma conversa aleatória sobre prisão e ficha criminal. Olho para a janela e encosto a cabeça no banco, apenas aproveitando o ar natural.

– Chegamos – Jin-Young fala e eu abro os olhos vendo a Kappa a frente, Clara não estava mais no carro.

– Obrigada por nos trazer – agradeço com um sorriso.

– Foi um prazer.

Ao invés de sair do carro eu apenas fico ali, olhando para o nada, e ele não diz nada, apenas espera, a verdade é que eu estou completamente confusa, não faço ideia do que faço em relação ao Jin-Young, ele está sendo tão compreensível comigo e nosso relacionamento terminou por conta de absolutamente nada, ele voltou pra Nova Iorque pra trabalhar e eu fiquei aqui pra estudar.

– Ji – chamo e suspiro o olhando – eu...

– Não tenha pressa de nada Ami, o que eu te propus pode ser recusado, ou pode ser aceito, mas eu quero que pense com cuidado, por enquanto apenas fique aqui, eu assumo lá.

– Essa é questão Ji, eu quero, não preciso pensar – falo decidida e ele sorri breve pra mim.

– Então vamos abrir uma filial aqui, e colocamos um diretor geral lá – ele confirma.