Nash Grier
Era madrugada quando acordei com um vento forte batendo no meu rosto, e eu tinha certeza de que não era o ventilador, porque eu não havia ligado antes de dormir. Abri os olhos e vi uma janela aberta, fui até lá na tentativa de fechá-la, mas escorreguei próximo a ela, logo me agarrando no parapeito. Fecho a janela e encaro o chão, puxando meu pé e sentindo-o grudar.
A luz do abajur se acende e eu encaro a garota em cima da cama que parecia confusa enquanto me olhava e olhava para o chão.
– Por que tem sangue no chão? – pergunta confusa e eu olho de novo para o chão, vendo realmente que aquilo se tratava de sangue, mas parecia haver algo estranho nele, pois estava grudento – aquilo sempre esteve ali? – ela aponta para algum lugar e eu olho na direção, vendo minha parede suja da mesma substância, enquanto as palavras "morra vadia" marcavam o rosa bebê.
– Ah droga, estragaram a minha pintura cara – resmungo indo até lá e ligando a luz do quarto, para que eu pudesse enxergar além do que o abajur podia mostrar – sacanagem.
– Eu acho que isso é pra mim – ouço a castanha falar e franzo o cenho para a frase.
– Vadia não está escrito errado? – rio apontando para a letra extra ali.
– Nem pra me ofender esse filho da puta serve – ela fala completamente raivosa.
Franzo o cenho e olho do chão próximo à janela para a parede, distante, o que realmente aconteceu no meu quarto? Bem, quem se importa não é mesmo? Não quando se tem uma parede estragada, ah cara, sabe quão difícil foi arranjar esse rosa?
– Vai limpar o pé, arrumamos essa bagunça amanhã – fala a mesma e eu apenas assinto, caminhando até o banheiro e lavando meus pés no chuveiro, o que eu julgava ser sangue, na verdade era sangue falso, que na verdade não estava vermelho, e sim quase laranja. Volto para o quarto e me aconchego na garota, logo voltando a dormir.
No dia seguinte, a parte mais difícil foi remover o sangue falso do chão, e depois de feito, apenas deixamos a parede como estava, afinal, mesmo a tinta sendo lavável, ainda ficaria marcado o contorno, então por enquanto, nada de mudanças.
Depois de limpar a bagunça, a Tamires voltou para a Theta Sigma para tomar um banho e começar a arrumar as coisas da festa, e bem, eu deveria ir para a Kappa Ômega para ajudar, mas desviei só por um instante, e fui até o ginásio, onde havia um calouro a minha espera, na verdade eu não entendi bem o que ele queria, mas era de minha inteira responsabilidade, já que ele logo estaria admitido na Beta Xi.
O moreno estava sentado em um dos bancos, com os olhos fixos em um caderno, me aproximo cuidadosamente, mas não sendo silencioso, não queria que o moleque tivesse um ataque do coração.
– Carter – chamo e o garoto olha para mim, logo se levantando – algum problema?
– Na verdade só um Nash – ele olha de um lado para outro, a procura de mais alguém e quando retorna a falar, seu tom de voz abaixa – é que, eu sei que vai parecer loucura, mas, acho que eu e os outros calouros estamos sendo seguidos.
Franzo o cenho confuso, e ele torna a explicar.
– Sabe, tem sempre alguém à espreita, já recebemos presentes estranhos, e mensagens, ontem à noite eu e o meu colega de quarto recebemos um convite – ele estende um papel para mim e eu o pego, logo abrindo e vendo as palavras "você está convidado para a semana do pânico, mate um veterano e seja o maioral".
Analiso bem o papel, okay, tem alguém realmente tentando nos matar, e agora recrutando calouros para o trabalho sujo, porque tal insistência, eu não sei.
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Anonymous | BTS
Teen FictionO que deveria ser só um ano normal se torna um completo caos, quando os líderes das fraternidades mais badaladas da Olympius University, começa sendo sequestrados, ou seria assaltados? Enfim, seguindo o baile, agora eles precisam lidar com um Anônim...