Capítulo 17 - A Plan Backfires

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Kim Namjoon


Estávamos prontos para executar o plano que montamos naquela manhã. O sangue falso feito pela Tamires estava pronto, ou pelo menos, eu espero que seja falso. A própria Amora já estava na banheira, reencenando uma reencarnação da Kappa na série Scream Queens e todos estávamos a postos.

Meu celular vibra no bolso, alertando uma nova mensagem, que imaginei ser dos meus amigos, por isso eu apenas o tirei do bolso e acidentalmente deixei cair na privada.

– Droga – grito exasperado, vendo o aparelho afundar na água límpida, que óbvio eu não teria coragem de enfiar a mão para pegar.

– Mais um Namu? Céus, quando você vai deixar de ser o deus da destruição?

Dou de ombros, indicando que também não tenho uma resposta para a pergunta dela. Por isso ela puxa o próprio celular do bolso e me estende, logo fechando a tampa do vaso, para impedir o mesmo destino ao dela, não que ele esteja seguro na minha mão, de qualquer forma. Adeus celular.

– É do anônimo – falo e ela franze o cenho, por isso trato de abrir a mensagem e mostrar a ela.

Desconhecido:

Esta noite será inesquecível, nos vemos no badalar das duas da manhã. [01:41am]

Franzo o cenho, não seria as meia noite? Enfim, bloqueio o celular e devolvo para a dona legitima, antes que eu invente alguma proeza. Considerando que esse anônimo não é nada normal, melhor ignorar mesmo.

Olho no relógio no meu pulso e vejo que está próximo das duas, próximo de acabar com as ameaças e joguinhos daquela lunática que insiste em querer a Amora fora de órbita.

Acordo com uma puta dor de cabeça, capaz de explodir os meus nervos cranianos.

Passo a mão sobre a testa, mas logo me arrependo ao senti-la molhada de alguma coisa. E assim que meu olhar recai sobre ela, meu corpo é impulsionado para frente, com o susto, e mais uma vez outro susto, ao notar a cena que se estendia diante de mim. Deixe-me descrever para vocês, há um cadáver na sala, eu estou com a mão e uma faca ensanguentada e meus amigos estão apagados com o mesmo objeto que eu. Se isso é uma pegadinha, nossa, é realmente assustador.

Por isso trato de levantar rindo e negando, eles tiveram bastante trabalho, e o primeiro a acordar foi a Clara, que parecia tão confusa quanto eu.

– Vocês arrasaram na pegadinha – falo e recebo seu olhar, mas esse parece apavorado.

– Não é pegadinha – murmura encarando o cadáver desconhecido no meio de nós, ela caminha até ele deixando a faca de lado, e checando a pulsação – ele está morto de verdade.

Rio descrente e repito o mesmo gesto que ela, óbvio que não estou crente, mas as palavras dela se confirmam ao que meus dedos não captam a pulsação, apenas o corpo gelado, com dez facadas e dez suspeitos diante de si.

Aos poucos meus amigos vão acordando, tão confusos quanto eu e a Clara que tivemos o primeiro impacto sem ninguém para explicar o que está havendo aqui. Assim que o Cameron, o último a acordar se levanta e nós explicamos, ficamos em silêncio por breves minutos, no meio da sala da Sigma Lambda Chi, perdido, entre ligar pra polícia ou esconder um corpo.

– Então...

– Não ligaremos para a polícia ou esconderemos o corpo – Amora fala me encarando, como se lesse meus pensamentos.

E bem, isso deveria estar sendo eu, a dizer.

– Falar em ligar, onde foi parar nossos celulares? – Jackson pergunta batendo nos bolsos.

Anonymous | BTSWhere stories live. Discover now