Capitulo 15

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"Você é o amor da minha vida, mesmo que não esteja mais nela. Então volte pra mim e me ame mais. Eu sinto sua falta, mesmo que jamais venha a admitir."

Tenesse 2010

Hoje completam três meses, se não me engano, que estamos rodando por todos os lugares em busca de matilhas. Uma insistente e falha busca por lobisomens.
Muitas coisas aconteceram durante esses meses, Klaus e eu não conseguimos passar um dia se quer sem brigar, a única coisa que ainda me mantém ao lado dele é pensar em salvar a minha família. Stefan e eu não nos gostamos muito quando nos conhecemos, não éramos íntimos ou amigos, mas nesses últimos três meses nós nos aproximamos muito, digamos que fomos forçados a isso, já que só temos um ao outro pra conversar. Venho regularmente avisando a Carolaine sobre Stefan, sem que ele saiba é claro. Estou fazendo o possível pra que ele não chegue totalmente ao fundo do poço, não é como se fosse um favor pra ele ou porque eu tive um ataque de bondade, é mais por Damon, acho que se algum dos meus irmãos estivessem na mesma situação e um amigo pudesse o ajudar, eu gostaria que ajudasse.

Hoje estamos no agradável estado do Tenesse, procuramos por um homem que possivelmente nos levará a uma matilha, o que eu acho que mais uma vez não vai adiantar de nada.

- É mais uma vez perda de tempo! - digo enquanto Klaus dirigia até a casa.

- Ela tem razão. - Stefan concorda colocando a cabeça entre os bancos da frente.

- Desde quando vocês são amiguinhos? - Klaus pergunta um pouco irritado.

- Era conversar com você ou com ele! E convenhamos a companhia dele é melhor. - sorri e pisquei pra Stefan que levantou a mão e eu bati soltando uma risada.

- Vocês são ridículos. - Klaus esbravejou e acelerou o carro.

Estacionamos longe casa e Stefan saiu pra se esconder, Klaus e eu andamos na direção da garota que estava distraída chamando um cachorro.

- Rudy! - a garota gritava sem nos perceber ali.

- Olá! - falei e a garota virou pra trás assustada.

- Aí meu Deus! - ela falou colocando a mão no peito, o coração acelerado.

- Desculpa, não queríamos te assustar. - Klaus fala com seu típico sorriso de lado.

- Eu posso ajudar? - Ela pergunta ainda meio assustada.

- Esperamos que sim. - disse com o sorriso mais doce que consegui.

- Nosso carro ficou sem gasolina, essa é a primeira casa que minha esposa e eu vemos em três quilômetros. - Klaus disse e eu o olhei arqueando uma sobrancelha.

- Parece que estamos andando a séculos. Será que podemos usar seu telefone? - prossegui com um sorriso de lado colocando as mãos nos bolsos.

- Vocês não tem celular? - a garota pergunta desconfiada.

- Temos! Mas a minha linda e distraída esposa esqueceu o dela em casa. - Klaus disse sorrindo e passando a mão na minha cintura.

- E o idiota do meu marido esqueceu de carregar o dele. - disse entre os dentes. - Juro que não somos assassinos em série, só queremos usar seu telefone.

- É claro! - a garota ri sem graça e começa a dar passos de costas.

- Então será que podemos entrar? - Klaus pergunta.

- Não! Eu vou pegar e trago pra vocês.

- Eu sempre achei que as pessoas do campo fossem mais acolhedoras. - Klaus disse olhando com raiva pra mulher.

Laços do Destino Where stories live. Discover now