Capitulo 07

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"Perdoar não significa concordar com o ato errado, perdoar significa ser livre de um peso que você não fez nada para merecer."

1.114 século 12
Itália

Minha família e eu seguíamos os humanos em conquista do Sul, bebíamos sangue e transformávamos gente, mas com o banho de sangue, veio a exposição. Cruzamos com um pequeno grupo de caçadores, eles matavam as criaturas da noite em praça pública como exemplo, mas graças aos nossos anéis, estávamos seguros perto deles.

- Que ridículo! - exclamei enjoada ao ver o caçador soltar o vampiro no sol, o mesmo queimando até sua morte.

- Ele está dando um show. - Elijah comentou com tanto descaso quanto eu.

- Ele não é nada. - Klaus disse enquanto nós três observamos a execução com cautela. - Me alimentaria dele por esporte.

- É claro que sim. - disse com ironia sem olhá-lo.

- Ainda assim deveria ouvir o aviso, entre nós aqui e Kol no leste, não viemos sendo discretos, principalmente vocês dois. - ele nos olhou com desaprovação.

- Soube que histórias sobre os vampiros originais estão se espalhando. - disse com preocupação nos olhos.

- Recebo bem tamanha infâmia. - Klaus deu seu típico sorriso de lado mas desviei o olhar, ainda não havia conseguido perdoá-lo. - Mas se está preocupado com discrição irmão, devia falar com nossa irmã. - ele fez um sinal com a cabeça e nós olhamos na direção de Rebekah que trocava olhares profundos com o caçador que beijava sua mão.

- Rebekah devia saber que o amor é perda de tempo. - disse com raiva na voz, trazendo os olhares dos dois homens pra mim. - Só traz dor, e nos deixa fracos.

[...]

Algumas semanas depois descobrimos que o nome do caçador era Alexander, ele era legal, se deixássemos os problemas de lado. Ele procurava por criaturas da noite, então pensamos estar seguros ao lado dele, para nós aproximar e descobrir seus segredos, oferecemos um almoço almoço nossa casa.

- Obrigado, não estou acostumado com tanto luxo. - ele disse observando o servo que o servia.

- É o mínimo que podemos fazer por abrir nossos olhos. - Elijah disse em um falso tom condescendente.

- Estamos curiosos para saber mais sobre sua ordem senhor Alexander. - eu disse com um sorriso doce.

- Somos apenas cinco homens, unidos pelo fogo e pelo último suspiro de uma bruxa por uma única causa. - ele fez uma pausa e ergueu o copo. - A destruição de todos os vampiros.

- Bruxas, sempre ardilosas. - eu disse bebendo o vinho em meu copo.

- E como pretendem fazer isso? - Klaus me lança um olhar que dizia pra eu não estragar tudo.

- Temos a arma definitiva. - Alexander disse cruzando os braços acima da mesa. - A qual nenhum vampiro sobrevive.

- Que seria? - perguntei com curiosidade.

- Talvez deva conter a curiosidade de sua esposa Niklaus. - ele disse com sarcasmo.

- Como é? - perguntei alterando a voz.

- Contenha-se Clarissa querida. - ele me lançou um olhar tedioso e aquilo me encheu de raiva.

- Com licença! - levantei da mesa e saí bufando e cheia de raiva.

- Vou atrás dela. - pude escutar Elijah dizendo.

- Me parece estranho que você deixe outro homem ir atrás de sua esposa. - Alexander disse em provocação, eu adoraria matá-lo com minhas próprias mãos.

Laços do Destino Where stories live. Discover now