IX - OBSCURED BY CLOUDS (1972)

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Depois de alguns dias em hiato, eu retornei! A faculdade reduziu bastante o meu tempo livre, então por favor aceitem minhas desculpas pela demora. Vou tentar manter frequência, mas duvido que eu vá postar com a mesma velocidade de antes.

Muito bem, vamos começar antes que esfrie.

Aposto que alguém deve está pensando: uai, mas não era pro Meddle estar aqui? Desculpa a todos os que adoram encher a boca pra falar que o Obscured e o More não contam. Ora oras diacho, FLOYD IS FLOYD, mesmo que não sejam discos propriamente ditos. Eu mal saio de casa há mais de 2 anos, já zerei 90% dos jogos que eu comprei e já fiz questão de ler Jojo's Bizarre Adventure até o começo da parte 8. Em suma, eu tenho MUITO tempo sobrando para analisar música velha e "inútil".

Finalmente estamos entrando em território transicional. Não-tão-progressivo, não-tão-psicodélico. Um bom e relativamente agradável meio termo que só durou menos de 2 anos. Que pena, essa era da longa história do Pink Floyd foi interessante, mas como dizem por aí: o que é bom dura pouco. Antes de irmos para o review, vale a pena saber como o Obscured by Clouds caiu na escuridão (piada de tia, PLIM PLIM!).

Antes de mais nada, queria explicar como diabos o Floyd acabou fazendo trilhas sonoras. Nos anos 60 e 70, as gravadoras exigiam nos contratos que as bandas fizessem trilhas sonoras de filmes, e o melhor exemplo que eu posso citar seriam os Beatles. Os 4 espertinhos não escaparam, e ficamos com 2 discos um tanto peculiares. Tá, não querendo dar muito spoiler da review do More, mas posso dizer que por conta da influência do Ummagumma, o álbum ficou meio..... Errrrrrrrrrr.......Fora da curva. O que precisamos saber é:

1- Obscured é uma típica situação de "ou fazia ou fazia". Não tinha negociação.

2- O filme no qual ele é baseado se chama La Vallée, e é uma obra francesa que fala sobre uma mulher explorando um vale misterioso na Nova Guiné, observando uma tribo isolada enquanto passa por uma jornada de autodescoberta. É um filme perdido para o tempo, cult do cult.

3- Dark Side of the Moon estava em sua fase de conceitos e composições iniciais.

Acho que com isso, já dá pra ter uma base  do que levou esse carinha aqui a quase desaparecer do imaginário floydiano. Vou voltar nesses 3 tópicos quando chegarmos na música em si. Por enquanto, vamos ao rotineiro.

No folheto dentro do CD, temos cenas do filme que invocam a ideia de aventura, umas em preto e branco, outras coloridas

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No folheto dentro do CD, temos cenas do filme que invocam a ideia de aventura, umas em preto e branco, outras coloridas. O que mais impressiona são as fotos de paisagens da Oceania que usam diversos filtros para criar uma atmosfera misteriosa. Sinto muito para quem gosta de ler meus longos parágrafos sobre as artes das capas, mas não há como fazer um bom trabalho quando os recursos são escassos.

 Sinto muito para quem gosta de ler meus longos parágrafos sobre as artes das capas, mas não há como fazer um bom trabalho quando os recursos são escassos

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Análise de (quase) toda a discografia do Pink FloydWhere stories live. Discover now