Uma Segunda Chance De Amar

capítulo 54

Duas semanas depois

Alegre por já ter passado essas duas semanas? Magina, estou doida pra ver minha pequena. Para agilizar viajei cedo e para não estragar a surpresa pedi para minha mãe vir me buscar, Maya ainda não sabe que estou de volta, achei que assim seria melhor, apesar de eu estar morrendo de saudades dela, mais prefiro evitar essas situações enquanto eu não tiver preparada para rever ela.

Já faz mais de meia hora que estou no aeroporto esperando minha mãe e nada dela, por essa demora resolvi ir para o estacionamento, vai que ela está lá. Caminho calmamente até lá, porém muito pensativa, enviei minhas malas dias antes da minha viagem, então não tenho bagagem hoje. Quando chego vejo ela acabando de estacionar, paro perto e fico observando ela.

Carina: - vai ficar no meio da rua se deixar ele assim- ela nem terminou de estacionar, levou um susto.

Aurora: - o fia de uma mãe, vai assustar outra- acabo caindo na risada, do a volta no carro e entro.

Carina: - bom dia pra você também- a comprimentos com um beijo na bochecha e depois dela se recuperar do susto seguimos o caminho.

Ao chegar na casa da minha mãe, desci doida para tomar um banho gelado e me deitar, afim apenas de descansar, mais quando entrei tive uma surpresa, Naty estava sentada no sofá dando comida para Larissa, que não parava quieta.

Carina: - vixi titia, que neném grande- na mesma hora ela para e me olha, pego ela no colo e limpo seu rostinho.

Naty: - pensei que só iria voltar daqui dois meses- óia só, nem parece que me ligou falando que estava morrendo de saudades.

Carina: - que isso maninha, assumi que estava sentindo minha falta- ela se levanta e me comprimento com um beijo na bochecha.

Naty: - é lógico que senti sua falta, não tinha ninguém pra ficar enchendo meu saco- acabamos rindo com as lembranças- mais falando sério, eu estava morrendo de saudades de você e queria de contar uma coisa- ela mostra sua mão direita com uma aliança.

Carina: - mentira, sério?- eu fiquei sem reação.

Naty: - uhum- um sorriso besta tomou conta do rosto dela.

Carina: - parabéns e me perdoa, por achar que eu tinha direito de opinar na sua vida.

Naty: - coisa de irmã mais velha e eu entendo que você só queria me bem e o bem da Larissa, mais estamos felizes e o importante é que isso passou e estamos bem novamente, né meu amor- ela brinca com Larissa que acaba soltando gargalhadas gostosa, aquele sorriso bangelo me fez lembrar de Layla- mana, não falou com Maya?- me sentei e devolvi Larissa para Naty.

Carina: - não, eu achei que não era o momento certo de nos ver novamente.

Naty: - amei sua mudança, roupa diferente, o corte de cabelo diferente, tem até uma tatuagem agora, acho que essas semanas te fizeram muito bem e a ela também, posso dizer que vocês duas estão bem diferentes- estar diferente na aparência é uma coisa, espero que ela tenha amadurecido no modo de pensar.

Carina: - a tatuagem é só um nome da Layla. Eu não sei muito sobre o que pensar sobre isso sabe, eu andei conversando com ela e sim, ela está muito diferente e mesmo que eu tenha tentado, meus sentimentos por ela não mudaram, eu fiz de tudo pra tentar tirar ela da minha mente, mais nada resolveu, eu não consigo tirar nossas lembranças da mente, todo momento penso em tentar conversar com ela e reatar nosso relacionamento, mais parece que meu medo fala mais alto, mais eu quero sentar e conversar com ela, temos uma filha e precisamos resolver essa situação, mesmo que a decisão final seja uma decisão dolorosa- não dava para esconder a dor mas minhas palavras. Eu amava Maya, e isso não avia muda, quero tentar de novo, mais precisamos estar prontas para isso.

Naty: - mana, mesmo que esteja achando que não está na hora é aniversário da sua filha e eu acho que você deveria estar presente- mais foi por isso que voltei.

Carina: - eu voltei por causa disso, não iria perder o aniversário da minha pequena por nada nesse mundo. Agora se me dá licença, eu preciso tomar um banho e descansar, agorinha eu volto- me levanto, do um beijo na testa dela e vou para o meu quarto.

Tomo um banho gelado e demorado, a água batendo em minhas costas é como uma terapia para mim. Ao terminar, vista uma cueca box preta, um top de academia e começo a secar meu cabelo na toalha, procuro o controle da televisão mais não acho, então lembrei que minha guardava todos no seu quarto, saio do quarto e vou para o dela, revirei seu guarda-roupas e até que enfim achei. Voltei para o meu quarto, liguei a TV, mais assim que fui me jogar na cama senti fome, sai do quarto e fui para cozinha.

Naty: - sua mania de andar só de roupa íntima pela casa continua a mesma- ela fala assim que entra na cozinha e me dever diante do fogão fazendo pipoca.

Carina: - exibindo meu corpinho- cai na risada e ela também.

Naty: - fala nisso, comparado ao tempo que você fazia academia ele tá mais definido, voltou foi?

Carina: - sim, eu magra demais não gosto, eu fiquei tão magra quando fiquei doente, que tava dando pra ver os ossos já.

Naty: - eu lembro, achei estranho, eu não me lembrava mais como você era antes de entrar na academia- odeio me lembrar dessa época, eu odiava meu corpo- a eu tenho uma coisinha pra você- ela saiu da cozinha mais logo voltou com uma caixa nas mãos. Ela me entrega e só fica observando, término a pipoca e coloco em uma vasilha.

Carina: - pego o leite ninho por favor- peço para ela enquanto eu abria a caixinha- Naty, eu não posso aceitar isso- era uma corrente, já que a minha avia quebrado.

Naty: - para e só aceita meu presente, você merece, da aqui, deixa eu colocar- ela pegou a corrente e colocou no meu pescoço, a agradeci com um pescoço e fui terminar minha pipoca doce.

Carina: - sabe se ela tá fazendo alguma coisa agora? Aceita?- ofereço a pipoca para ela, mais ela só faz um sinal negativo com a cabeça.

Naty: - ela falou que iria fazer...- quando ela estava para terminar de falar, foi interrompida.

Maya: - Naty!- ela entrou e meu corpo gelou. Maya vestia um vestido longo azul escuro florido, seus cabelo estava menor do que antes mais estava solto, pela cor ela avia tirado as luzes e estava apenas na cor natural, a qual eu era apaixonada, sua maquiagem estava leve e seus olhos estavam sem lente, agora ela usava seus óculos, que meu Deus, caia perfeitamente no rosto dela. Seus olhos se fixaram em mim, por um momento eles percorreram todo o meu corpo, me fazendo arrepiar todinha- Desculpa, eu não sabia que estava com visitas- ela olhou para Naty e então aproveitei para levar minha pipoca para o quarto, deixei ela em cima da escrivaninha e aí lembrei que não avia pegado o refrigerante.

Carina: - opa, calma- quando virei para ir em direção a cozinha, esbarrei nela e só por eu ter segurado ela, ela não caiu.

Maya: - desculpa...- nos separamos e foi aí que descobri que estava só nós duas ali, com apenas alguns centímetros de distância uma da outra- Cary...- nossos olhares se encontraram, soltei seu braços e então senti suas mãos em meu rosto, automaticamente minhas mãos pararam em sua cintura, nossos lábios se encontraram em um beijo calmo, uma mistura de saudades e sentimentos intensos.

Carina: - Maya não...- senti sua mão explorar meu abdômen, já indo parar em minha virilha, eu estava morrendo de saudades do seu toque, mesmo que eu quisesse aquilo, não podíamos, não agora- para!- me separo um pouco dela e segurando seu rosto, olho nos seus olhos- eu sei, eu sei o que está sentindo nesse exato momento e se não tivéssemos que conversar, eu deixaria passar para outra coisa, mais eu vejo que você também quer conversar e mesmo que estamos morrendo de saudades uma da outra, vamos conversar, vamos decidir juntas se vamos nos separar de vez ou vamos recomeçar.

Maya: - eu não quero me separar de vez de você, sim, estou pronta para sentar e conversar- nunca vi ela falar com tanta firmeza- e se vamos conversar ótimo, estou pronta para isso, mais não sei se suporto te ter por perto e não poder te tocar, eu fiz besteira eu sei, estou a mais de meses sem te ter, sem poder ficar em seus abraços e eu preciso disso- quem queremos enganar? Seguimos para o meu quarto e com a porta trancada, matamos nossa saudade.